Por José Barbosa Junior
Confesso que a enxurrada de e-mails das mais variadas linhas “evangélicas” onde a candidata do PT aparece quase como “a filha do Demônio”, me fez pensar sobre que tipo de presidente os “evangélicos” gostariam de ver no poder.
Repito o que já disse em outro texto: NÃO VOTO EM DILMA ROUSSEF! Não a vejo preparada politicamente para tal cargo e creio que será uma marionete nas mãos da ala podre do PT (aquela que teve que sair de cena por causa do mensalão).
Mas também digo: enche a paciência as acusações levianas de grande parte do “povo de Deus” à candidatura petista, capitaneadas pelos midiáticos pastores, que a igreja não condena por fazerem comércio do povo de Deus, e coisas ainda piores que nem vale a pena mencionar aqui...
Mas vamos ao perfil que encontrei do grande líder que a massa evangélica com certeza colocaria no poder, sem pestanejar. O vejo em seu palanque ladeado por Silas Malafaia, Marco Feliciano, Paschoal Piragine, Renê Terra Nova e outros mais...
O Presidente que o Brasil merece, na ótica “evangélica” (quando coloco entre aspas é para ficar bem claro que há uma certa ironia), deve ser um líder amado pelo povo, querido em suas intenções e, visivelmente, um homem que tenha a capacidade de unir em torno dele as mais diferentes correntes, em prol de um bem comum.
O Presidente apoiado pelos “evangélicos” deve ser um homem de caráter ilibado, de preferência abstêmio, que preze pela sua imagem e pela de seus liderados. Alguém que, por exemplo, impeça seus ministros de fumarem (pelo menos diante do público) para que tenham cuidado com a imagem que transmitem e pelo exemplo a ser passado para aqueles que os assistem.
O presidente amado pelos “evangélicos” deve ser um homem temente a Deus! Isso é o “óbvio ululante”. Um homem que tenha apoio da igreja em seus projetos e que lute pelo bem estar do seu povo, ainda que tenha que ficar mal perante os países que querem “dominar o mundo”. Um homem que não se curve diante das nações poderosíssimas que exploram os outros países.
O presidente da maioria “evangélica” deve ser um homem de excelente envergadura moral. Que tenha “testemunhos” de ter sido um bom filho, e que seja amado por sua família. Isso é fundamental!
Deve ainda, o Presidente apoiado pela “igreja” brasileira, não calar-se diante dos ataques de minorias, como os homossexuais. Deve, antes de tudo, fazê-los calar pela verdade bíblica e mostrar o quanto são nocivos para a sociedade. Com certeza, ele não se quedará diante da opinião pública e se manterá firme em seu caráter e em seus conceitos “divinos”.
Finalmente, deve ser um homem que quando fale, fale em nome “de Deus”. Toda nação deveria ter um líder assim, alguém que tenha a “lei divina” por seu maior aliado e que sempre encharque seus discursos dessa verdade na qual crê e sustenta toda a sua vida, afinal, “feliz a nação cujo Deus é o Senhor”.
Creio que este é o perfil do “candidato ideal”, daquele que com certeza ganharia os púlpitos de nossas igrejas e arrebanharia multidões aos gritos de “Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor”.
O que talvez muitos “evangélicos” não saibam é que esse líder já existiu, já governou, tem nome e sobrenome: Adolf Hitler!
Sejam bem vindos ao “Quarto Reich” – O Reich dos “filhos de Deus”!
José Barbosa Junior – 17 de setembro de 2010
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