Pages
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Uma paráfrase da Bíblia sobre a criação da mulher
Acontece que, quando viu o homem andando para lá e para cá no Jardim do Éden, Deus constatou: “Não é bom que o homem viva sozinho. Vou fazer para ele alguém que o ajude como se fosse a sua outra metade” (Gn 2.18, NTLH). Então, Deus saiu à procura desse alguém. Caminhou pelo campo, subiu as montanhas, entrou na floresta, aproximou-se da praia, olhou para o céu, olhou para o chão, e nada. Nenhum dos animais que ele havia criado antes do homem, nem os domésticos nem os selvagens, muito menos os que se arrastavam pelo chão, poderia ser elevado à honrosa posição de completar o homem.
Então Deus teve uma ideia genial: “Fez com que o homem caísse num sono profundo e, enquanto ele dormia, tirou uma das suas costelas e fechou a carne naquele lugar” (Gn 2.21). E começou a trabalhar com essa única peça para fazer dela o que pretendia. Deus não queria fazer outro homem para viver na companhia do primeiro. Ele achou melhor fazer alguém parecido com o homem, mas não igual a ele. Talvez alguém mais gracioso, com algumas curvas a mais, com dois seios, sem bigode e sem barba, com movimentos menos bruscos e mais delicados, de tal maneira que esse alguém tivesse interesse e desejo pelo homem e que despertasse nele os mesmos sentimentos. Seria formidável, pois manteria os dois juntos, um na dependência do outro.
E Deus foi além. Já que o homem tinha próstata, Deus pôs nesse alguém que ele estava formando um ovário. Já que o primeiro produzia espermatozóides, por que o segundo não poderia produzir óvulos? Para tornar possível o encontro do espermatozóide com o óvulo, Deus fez uma genitália para o homem e outra para aquela pessoa em formação. Assim, além do prazer proporcionado pela união sexual, eles poderiam se reproduzir por conta própria e ficar menos sozinhos. Poderiam até encher a terra, se fosse o caso. Espaço, beleza, água e comida era o que não faltava.
Quando a outra metade do homem estava pronta e bela, Deus a levou ao homem. Ele achou por bem chamá-la “mulher” (por ter saído dele) e exclamou: “Esta é a carne da minha carne e osso dos meus ossos” (Gn 2.23). (Homem em hebraico é “ish”, mulher é “ishah” — duas letras a mais.) Então houve uma grande festa, pois o momento celebrava o primeiro casamento da história.
EDITORA ULTIMATO
Edição 325 Julho-Agosto 2010
Um comentário:
Nós do "Destruindo a Mentira" no momento não temos política de moderação de comentários, entretanto pedimos aos leitores do blog que tenham o mínimo de bom senso. Caso sejam detectados comentários com pornofonias (palavrões), xingamentos sem sentido ou do tipo "não toqueis no meu ungido" ou "não julguem para não serem julgados" serão sumariamente excluídos e poderemos inclusive tentar entrar em contato com quem enviou o comentário, caso não seja um anônimo, para que ele tenha mais respeito.
Ah, se você é anônimo, não se garanta por isso, porque embora nós não possamos saber quem você é, DEUS SABE e Ele poderá julgar o que você está escrevendo, pois daremos conta de cada palavra que dissermos, boas ou más.
Por enquanto é só. Ah, por favor, faça-nos felizes e comentem!
Q coisa linda!!! Definiu bem a importância do casal, q cada um respeite o outro em par de igualdade, sem apagar os papéis de submissão, mas não fazendo com q essa submissão fosse uma coisa dura e servil.
ResponderExcluir