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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Balaão e nossas intenções perversas
Balaão era um falso profeta mesopotâmico que fora contratado pelo rei Balaque de Moabe para profetizar contra a nação de Israel, que vinha do Egito para conquistar a terra de Canaã. Sua história é relatada no livro de Números, nos capítulos 22 até o 24 e volta a ser citado no capítulo 31. Sua vida de profecias falsas e ganância o levaram a ser comparado com os falsos profetas que operavam na igreja de Pérgamo (Apocalipse 2.14).
Talvez pra muitos que não lêem corretamente a história de Balaão acreditam que ele era um profeta do Senhor, uma pessoa que buscava a santidade e viver segundo a vontade do Pai. Ledo engano. Balaão era um típico ecumênico, um sincretista que acha que "todos os caminhos levam a Deus". Ou ao dinheiro. Sim, porque é visível que o verdadeiro deus desse profeta era Mamom, as riquezas.
E quantos de nós fazemos como ele? Perguntamos a vontade de Deus para tomarmos uma atitude (Nm 22.8-12) e mesmo ouvindo a negativa dele queremos ouvir uma segunda opinião (22.19), demonstramos falsa piedade (22.18), mas no fundo no fundo nosso coração é outro. Aí Deus permite que façamos o que queremos (22.20) só pra ver aonde nossas intenções estão. Deus não enviaria um anjo da morte para tentar deter Balaão se o mesmo não tivesse querendo mudar de opinião logo que chegasse diante de Balaque e fizesse o que ele queria e não a vontade de Deus. Prova disso é que depois o mesmo incitaria os midianitas a levar o povo de Israel na prostituição (31.16). E ele pagaria caro por isso (31.8).
E nós? Até quando iremos querer forçar o Senhor a nos permitir fazer coisas que não são da vontade d'Ele? Até quando a palavra "esperar" e "confiar" permanecerá sem sentido para nós? Até quando permaneceremos pedindo mal, apenas pros nossos deleites? Que reflitamos nisso em nossas vidas.
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