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sexta-feira, 29 de julho de 2011
Apagando o histórico
O Mozilla Firefox é um belo amigo dos pecadores que vivem em masturbação. É muito fácil através dele esconder de todo mundo as páginas da Web que você anda entrando. Por ele você pode simplesmente apagar o histórico de páginas acessadas e ai automaticamente é como se você JAMAIS tivesse acessado tal página.
Não se se você sabe. Mas no Céu esse dispositivo inexiste.
Os arquivos sobre o que fazemos aqui na Terra estão bem arquivadinhos no céu. Ao contrário dos episódios perdidos do Chaves, esses arquivos Deus sabe MUITO BEM onde estão arquivados e pode mostrá-los quando Ele quiser.
Ou paramos de viver no pecado, ou estaremos aumentando o volume de "vírus" infectando nossos arquivos celestiais. E definitivamente não é bom ter um monte de arquivos corrompidos lá em cima não!
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Detesto Crente!
terça-feira, 26 de julho de 2011
Dez Coisas Que Odeio Nesta Igreja
O que eu odeio em ti igreja dos nossos tempos, que virou um sistema religioso?
1. A TUA PRETENSÃO OSTENSIVA de tu te veres superior a tudo e a todos, e com esse orgulho besta, deixas de ser reconhecida como voz de Deus e agência do Reino no mundo. Ao contrário, deverias afastar para bem longe dessa vaidade luciferiana e cair em si, voltando a servir humildemente ao mundo ao qual foste enviada.
2.QUANDO INFLEXÍVEL, IMPÕES O DETESTÁVEL LEGALISMO COMO FORMA DE CAMINHADA CRISTÃ com regas insuportáveis que mantém teus membros eternamente cativos a infantilidade na fé, ao invés de conduzi-los à maturidade cristã que alcança a essencial liberdade consciente e anda maduramente nas pegadas de Jesus de Nazaré.
3. A TUA CEGUEIRA REDUCIONISTA que não discerne claramente o Reino além de tuas limitadas fronteiras, expandindo a visão para ver e aceitar outras formas de expressão, de serviço cristão, de culto e de obras quie também glorificam a Deus e contribuem para a expansão do Reino na Terra.
4. TUA FORMA DE JULGAR SUMARIAMENTE as pessoas, se são merecedoras do céu ou do inferno, como se coubesse a ti essa prerrogativa divina de seleção. Deverias tu saber que esse é uma ação exclusiva de Deus.
5. TUA DISCIPLINA CORRETIVA que sempre exclui e joga fora todo aquele que desgraçadamente tropeça por algum motivo, levando invariavelmente o "disciplinado" ao abandono, e ferido a morrer a míngua.
6. A TUA FORMA ANTIBÍBLICA DE EVANGELIZAR, definindo prazo de mudança para as pessoas "aceitarem Jesus", exigindo uma conversão urgente e superficial baseada na adequação compulsória às regras de teus usos e costumes, e não na radical soberana transformação do Espírito Santo, de dentro para fora e no tempo livre de Deus.
7. A TUA VISÃO MISSIONÁRIA/EVANGELÍSTICA DISTORCIDA em que em nome do "ide" retira as pessoas de suas áreas de convivência na sociedade onde exerciam posições estratégicas para alcançar seus semelhantes, para mantê-los circunscritos a área do templo, transformando-os em pessoas inativas ou em obreiros alienados que desconhecem o que se passa no mundo que os rodeiam.
8. O TEU ABUSO DE PODER arrastando milhares de PESSOAS SINCERAS, frágeis, crédulas, simplórias, despreparadas e desavisadas à exaustão, ao esgotamento, ao sofrimento, à decepção, e a se sentirem absolutamente usurpadas fisicamente, emocionalmente, materialmente e espiritualmente. Essas pobres vítimas do teu poder abusivo se tornam amargas e refratárias para o Evangelho para sempre, fechadas para qualquer possibilidade de pensarem em Deus ou em coisas relacionadas a ti.
9. A FORMA IMORAL COM QUE TEUS LÍDERES LIDAM COM AS FINANÇAS, manipulando o dinheiro que entra em teus cofres de forma irresponsável, desonesta, revelando que são subjulgados pelo deus Mamom. Reproduzes pastores que amam posição, poder e o dinheiro, tornando-os cheios de avareza e de ganância.ISSO TEM CAUSADO GRANDES ESCÂNDALOS E DANOS IRREVERSÍVEIS PARA O EVANGELHO,E TU ÉS DIRETAMENTE RESPOSÁVEL POR ISSO!
10. E por último, odeio quando MENTES, ASSEVARIANDO QUE FORA DE TI, AS PESSOAS NÃO PODEM SOBREVIVER. Saiba que existem milhõiesde pessoas que nunca adentraram em teus átrios e mesmo assim oram, têm temor, discernimento, maturidade, ética, moral e dignidade, muitas vezes, mais apurados que teus pobres membros pretensiosos.
Sobretudo, há uma forma difícil, dolorida, mas possível, que pode mudar radicalmente esse quado sombrio: TENS QUE PASSAR PELO PORTAL DO ARREPENDIMENTO. Como diria Jesus, lembra-te de onde caíste e arrepende-te...Ap.2:5
Obs: Quero agradecer ao Calebe da Tijolinho por ter me dado esse papel, embora eu não sei quem escreveu esse manifesto :P
Oração: O que? Por que? Como?
“A pergunta é: Quanto dessa fé persistente o Filho do Homem vai encontrar na terra quando voltar.”
É impressão minha ou está se tornando comum hoje em dia dizer que não é preciso orar, que oração é tudo que fazemos, o tempo todo? É impressão minha ou a oração está desaparecendo da experiência cristã, principalmente entre os cristãos pensantes ou reflexivos?
Duas décadas atrás, Caio Fábio já sinalizava este fenômeno, chamando esta geração de “uma geração que desaprendeu a orar” em seu livro Oração Para Viver e Morrer. As causas para isto, apontadas por ele na época, eram: a sociedade moderna, a miséria de muitos, a dicotomia orar ou fazer, a teologia liberal e o pentecostalismo sem piedade. Se ele estava certo (e, em minha opinião, estava), não é nenhuma surpresa que a oração esteja desaparecendo rapidamente da prática cristã atual.
Uma das razões que ouço pela qual pessoas se recusam a orar é que, segundo elas, a oração se tornou um ritual religioso. E esta é a geração que tem alergia a rituais e total desprezo por religiosidade. Toda a nossa vida deve ser uma oração, dizem eles.
É verdade que o apóstolo Paulo falou sobre orar o tempo todo em espírito e certamente muito do que se chama de oração não reflete o ensinamento bíblico. Mas é preciso ser muito ignorante da Bíblia (ou rejeitá-la por completo) para assumir uma postura tão reducionista em relação a oração.
Osmar Ludovido em Meditatio reconhece a tensão e equilíbrio que existe entre a oração privada e pública, entre a vida comum na igreja e a vida interior do cristão. Segundo ele, “a ênfase e valorização de apenas um desses aspectos em detrimento do outro conduz, inevitavelmente, ao empobrecimento da vida cristã.” Ele diz: “Manter comunhão e orar com a igreja nos ajuda a crescer na fé, na esperança e no amor, mas nada substitui a necessidade irresistível do recolhimento para dialogar com Cristo na intimidade do coração.”
Jesus e a oração
Basta olhar para a vida de Jesus para entender o que é oração e como deve ser uma vida de oração. Jesus orava, muitas vezes sozinho, separado da agitação do cotidiano, outras vezes em público, na presença de seus discípulos e até das multidões que o seguiam.
Quando os discípulos vieram a Jesus e pediram-lhe: “Mestre, ensina-nos a orar”, Jesus não respondeu-lhes dizendo: “Orar? Pra que? Vocês já estão orando quando estão conversando uns com os outros, quando estão apreciando a natureza, quando estão tirando uma soneca…” Em vez disso, Jesus deu-lhes instruções bem claras sobre como orar. Por meio de sua vida e seus ensinamentos, Jesus nos orienta quanto ao conteúdo de nossas orações, quanto a atitude com que devemos orar e com que frequência orar. Jesus nos manda orar (sim, ele dá uma ordem!). Dizer que está seguindo Jesus e, ao mesmo tempo, não se dedicar a prática da oração é um contra-senso.
Mas o que é oração? Por que orar? Como orar?
Oração é comunicação com Deus
O monge beneditino alemão Anselm Grün diz que a oração é um diálogo entre o homem e Deus. Grün fala da oração como um encontro: com Deus, consigo mesmo e com o próximo. Gerardus van der Leeuw, teólogo holandês, diz que a oração é essencialmente um diálogo. Ambos parecem estar fazendo eco a Clemente de Alexandria que disse: “orar é manter companhia de Deus.”
Em seu livro sobre oração, Caio Fábio diz que a oração é “o único meio pelo qual se pode genuinamente desenvolver uma sadia visão de Deus, da Igreja, do mundo e da missão do povo de Deus na história. (…) Sem oração, a vivência da fé não passa de reflexão banal ou presunçosa ação. (…) A oração é a forma mais dramática de manifestar o desejo pela presença de Deus na vida. (…) A oração é o mais forte instrumento de afirmação do Ser. Quem ora, fala com o Ser dos seres e com Aquele que é a origem de todos os seres que sabem que existem.”
Se orar é tudo isso, por que não oramos, ou oramos tão pouco?
Talvez porque, como diz James Houston em Orar Com Deus, “se achamos difícil formar relacionamentos duradouros com nossos semelhantes, acharemos muito mais difícil nos relacionarmos em qualquer profundidade com Deus, ao qual não podemos ver.”
Se Deus sabe tudo, por que orar?
A Bíblia apresenta Deus como conhecedor de todas as coisas. A despeito do que especulam certos teólogos modernos, é impossível ler a Bíblia e não perceber Deus como Aquele que sabe tudo, diante de Quem não existe nada encoberto. Anselm Grün reconhece esta tensão entre o conhecimento de Deus e a oração ao dizer: “Deus certamente sabe tudo e não tem necessidade da minha oração, mas eu necessito dela.”
Caio Fábio diz: “Deve-se orar porque mediante sua prática o espírito humano explícita de maneira verbal o seu desejo de Deus. Pela oração a alma confessa sua fome da divindade. Pela oração o Ser humano diz a Deus o quanto o Criador e Redentor é objeto da satisfação dos anelos mais profundos da criatura redimida e consciente do seu criador.”
Deus não precisa da minha oração. Sou eu quem precisa dela. A oração me aproxima de Deus, revela minha dependência, minha fome e sede por Sua vontade, seu Reino, sua pessoa. A oração muda principalmente a mim – minha visão de Deus, do próximo, das circunstâncias. Esta foi a resposta dada por C.S. Lewis quando lhe questionaram sobre o por que ele orava em favor de sua esposa com câncer.
Richard Foster, que é famoso pelos seus livros sobre espiritualidade, diz que “a oração é a principal de todas as disciplinas espirituais” pois ela “nos leva ao agir mais profundo e elevado do espírito humano.” Segundo ele, “orar é mudar” e “a oração é a principal via usada por Deus para nos transformar”. Para Anselm Grün, mesmo a intercessão, a oração pelo próximo, transforma em primeiro lugar a mim mesmo. “Vejo o outro com novos olhos, não mais a partir da minha raiva ou da minha desilusão, e sim a partir de Deus.” A oração “torna possível uma nova comunhão.”
Como orar?
Tendo explorado o tema da oração como um encontro com Deus que, mesmo conhecendo tudo a nosso respeito, nos convida a falar com Ele para que sejamos transformados no processo, resta-nos considerar algumas sugestões de como orar, baseado na narrativa de Lucas 18.
Primeiro, proponho que devemos orar como alguém que entende sua total dependência de Deus. Os personagens na narrativa de Lucas 18 são totalmente dependentes de justiça (viúva), perdão (pecador), amor e cuidado (criança) e direção (cego). A oração é uma forma de confissão de nossa insuficiência, de nossa limitação, de nossa incapacidade de lidar com os dramas e mistérios da vida.
Segundo, proponho que nossa oração deva ser caracterizada pela insistência (perseverança) da viúva, a contrição do pecador, a inocência da criança (sem formalismos) e a fé do cego.
Terceiro, proponho que a oração deve ser acompanha das Escrituras. P. T. Forsyth disse que “o estudo da Bíblia e a oração caminham de mãos dadas. O que recebemos pela mensagem da Bíblia, devolvemos a ele com interesse em oração. A oração é para nós, paradoxalmente, uma dádiva e uma conquista, uma graça e um dever.” Precisamos recuperar a arte de aprender a orar com os Salmos, o livro de oração usado pelo próprio Senhor Jesus.
Finalmente, concluo com as palavras de Caio Fábio: “Coincidentemente, os cristãos mais maduros que eu conheço são aqueles que mais oram. De fato, penso que há uma coincidência entre oração e maturidade humana. Ou seja: uma incide sobre a outra. O ser humano se torna mais humano quanto mais ele contemple o Criador.”
(Sermão pregado por Sandro Baggio no Projeto 242 em 01 de Maio de 2011)
De Projeto 242
domingo, 24 de julho de 2011
Destruindo a mentira (ou um sumário de como mortificar o pecado)
Parte 1:
Parte 2:
Parte 3:
quinta-feira, 21 de julho de 2011
É tão difícil entender o Soberano
Até que eu entendo porque tantas pessoas de uns tempos pra cá têm se tornado Gondinistas (ou seja, seguidoras da visão teológica de Ricardo Gondim, que vê a soberania de Deus como algo relativo e dependente de nós, reles humanos). É que realmente é complicado por vezes entender como Deus pode estar no controle de tudo e tantas coisas aparentemente ruins acontecem. Estrupos, abortos, terremotos, erupções vulcânicas, assassinatos, guerras, fome, e até mesmo o simples e curto sofrimento que alguns de nós passamos por falta de algo que queríamos ou o fim de um relacionamento amoroso, seja lá o que for, nós ficamos as vezes pensando: como é que Deus é soberano e controla tudo e permite que tudo isso suceda?
Quando afirmamos com todas as letras "DEUS É SOBERANO E PRONTO", as vezes nos parece que Deus é um controlador de marionetes, que gosta de as fazer sofrer, tal como quem já leu algum dia o gibi do Homem-Animal constatou sobre esse personagem. Quando ele foi escrito pelo autor escocês Grant Morrison, o escritor colocou elementos que levavam os personagens a perceberem que eram PERSONAGENS e não pessoas reais, e portanto eram apenas seres escritos, que faziam tudo segundo a vontade do escritor. É uma visão bem assim que alguns vêem quando afirmamos que Deus sabe de tudo previamente e mesmo coisas erradas ocorrendo, Ele controla todas as coisas.
O problema em nossa mente limitada é que não enxergamos que em primeiro lugar Deus não é para ser questionado. Nunca um vaso chegou pro seu oleiro e disse "por que você me fez pra ser vaso de lixo e não de flores?" da mesma maneira que Bill Gates nunca viu seu Windows perguntar "por que você me fez assim e não como um Machintosh ou um Linux?" Em segundo lugar é saber que embora Deus saiba de tudo e esteja no controle de tudo, nós de fato somos responsáveis pelas escolhas que tomamos. Por isso, Ele está no direito extremo de nos julgar e até condenar por nossos rumos. Afinal, Ele sabe o destino de cada um de nós, mas nunca desejou que tomássemos o destino que leva ao inferno. Se caírmos no inferno, a culpa será exclusivamente nossa, independente da presciência Divina. Novamente digo: não devemos questionar essa soberania Divinal, nem colocar o Amor Eterno d'Ele como pretexto para justificar ou interpretar que Ele não está no controle do que ocorre de mal nesse mundo. Ele é amor, mas é justiça também, e Ele um dia há de julgar toda injustiça na Terra. Usar o amor de Deus pra tirar a soberania d'Ele é tão terrível quanto pensar que Ele não jogaria ninguém no inferno "porque Ele nos ama e jamais faria isso com quem ama". Esse tipo de justificativa torna Deus um "painaca" (mistura de pai com panaca), que tudo passa a mão na cabecinha do seu filhinho. Não. Ele por muito amar pune. E é melhor ser punido agora e consertar a tempo que receber a punição definitiva.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Perfumes incomodam em lugares fétidos
No Twitter a pouco tempo atrás surgiu a campanha #euescolhiesperar, que prega a santidade até o dia do casamento. Ou seja, nada de sexo até a noite de núpcias. Isso gerou uma reação da sociedade mundana. Surgiu recentemente uma hashtag (a.k.a. assunto) #euescolhifornicar. Isso é uma demonstração de o quanto ser um cristão que vive em santidade incomoda o mundo, satã e todo o inferno.
Vivemos num mundo em que as pessoas se acostumaram a federem como sepulcros caiados, belos por fora, mas cheios de imundícia por dentro, como disse Nosso Mestre Jesus a quase 2000 anos atrás. E num mundo porco, fétido e sujo como esse, ser perfume de Cristo, exalando cheiro de vida incomoda àqueles que querem manter as pessoas dentro de seus sepulcros, como ossos secos sem vida.
Por isso mesmo, devemos permanecer exalando o bom perfume de Cristo, independente dos ataques e investidas do diabo e do sistema mundano que quer nos levar a irmos para a mesma fedentina que nosso sistema se encontra. Temos que permanecer firmes na rocha, incomodando mesmo esse mundo sujo e podre e levando a limpeza do Senhor a todos.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Sábia Loucura
"Destrurei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligêcia dos instruidos."
Onde está o sábio? Onde, o escriba? Onde, o inquiridor deste século? Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria do mundo? Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar os que crêem pela loucura da pregação.
Porque tanto os judeus pedem sinais , como os gregos buscam sabedoria; mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios; mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.
1ª Co. 1:18-25
Esse trecho do primeiro capítulo de Coríntios enfatiza bem o pensamento que há no mundo secularizado atualmente, muitas vezes somos vistos como loucos, irracionais etc., mas como pessoas que receberam e tem noção da graça e da infinita sabedoria de Deus sabemos que seremos levados a Cristo por acreditarmos e vivermos essa "loucura". O que quero enfatizar aqui sinteticamente falando que mundo fala "Busquem conhecimento" mas o conhecimento geralmente deixa a pessoa orgulhosa e arrogante, prefiro falar "Busquem sabedoria" principalmente a que vem doa alto, por que a verdade sabedoria não ensorbebece o coração mas o deixa mais humilde e alegre mas obviamente o faz ser visto hoje como um doido varrido, ultrapassado, que crê em mitos, que não é politicamente incorreto, etc.
Enfim, seja sal da Terra, seja o espelho de Cristo na Terra
Soli Deo Gloria
Como podemos falar em “influenciar a cultura” se ainda estamos presos em debates inócuos?
Por Gutierres Siqueira
Você, leitor assídio do blog, já leu vários textos contra o legalismo nas Assembleias de Deus, minha denominação querida. Na nossa Escola Dominical estudaremos em algumas semanas sobre o papel do cristão como influenciador da cultura. Como professor fico me perguntando qual o sentido dessas lições (que são ótimas) em nosso contexto. Não estamos dando feijoada para quem ainda necessita de leite?
Deixa eu explicar. Uma denominação que ainda debate, pasmem, em muitos regiões deste país se é pecado jogar futebol (!) ou usar brincos, como poderá falar em coisas mais importantes? Como professor fico um tanto perdido. A maioria dos nossos líderes (pasmem) são presos no maniqueísmo “sagrado versus secular”, ou seja, a visão de cultura e o papel cristão na construção dessa cosmovisão fica totalmente comprometida. Se existe uma “roupa cúltica”, por exemplo, como falar que costumes são transitórios e que são parte de relatividade presente no cerne das culturas. E só lembrando que o maniqueísmo é totalmente antibíblico, assim como o legalismo que clama salvação pelo esforço humano.
Como vamos construir uma Teologia Pública, por exemplo, se em quatro em quatro anos apresentamos os “candidatos da igreja” que são parentes de importantes líderes? Como vamos falar sobre a construção de uma visão ética cristã se ainda estamos presos em vícios nacionais como o coronelismo? Como falar em uma visão cristã sobre o papel feminino se ainda debatemos maquiagem? Como falar em visão de mundo cristã se a básica interpretação bíblica é desprezada pela cegueira da tradição?
O assunto da Escola Dominical é nobre, mas passará pelas nossas igrejas e não encontrará um campo fértil. Será como a semente entre pedras, como na parábola de Jesus Cristo. É complicado introduzir feijoada no prato quando ainda estamos aprendendo duramente a tomar leite. Influenciar cultura? Nem entendemos o que é cultura!
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Fonte: Teologia Pentecostal.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Novo título, design novo!
Cristão Fanático? SOU SIM!
Em vários países, ser cristão é sinônimo de "atestado de óbito". A perseguição nesses lugares é nua e crua, além de autorizada, levando irmãos nossos para prisões, julgamentos e mortes, as vezes até execuções sumárias, sem julgamento algum. No nosso país pseudolaico e pseudoliberal, em que "todos" têm direito à voz, o preconceito é velado. E talvez, acredito eu, por isso mesmo seja ainda mais difícil ser um cristão sério por aqui. Lá uma pessoa se torna cristã já sabendo que pode a qualquer momento ir pros braços do Pai antes do que esperava; aqui esse risco é talvez até nulo de isso acontecer (pelo menos até agora...), e com esse relaxamento nós as vezes relaxamos junto, ou seja, pra agradar amigos, pessoas, familiares, as vezes nos permitimos fazer coisas que contrariam nossa fé, ou passamos a concordar com convicções que não são as que vêm do Alto.
É bom deixar bem claro isso: Ou somos cristãos no significado pleno da palavra (similar a Cristo) ou não somos cristãos. Mesmo que desagrademos amigos, familiares, até "irmãos" da igreja, não importa, ser cristão é coisa séria. Ser "fanático" é melhor que ser JOIO. "Fanáticos" pro mundo e santos pra Deus é muito melhor que ser "legal" pro mundo e joio jogado no inferno por Deus!