Houve uma época distante já, em que um povo muito
interessante havia na Terra. Chamavam o nome deles de "o povo de Evan
Gélicos", em referência à rocha em que se apoiavam e habitavam, chamada de
Evan Gelion. Esse povo lutava contra uma coisa terrível advinda de um exército
chamado "Menti-iRas". E lutavam com afinco contra esse povo, pois
sabiam que eles vinham pra destruir suas mentes e matar não só a eles, mas a
todos os povos da região que não pertenciam ao seu povo.
Um dia, entretanto, uma grande parte desse povo dos Evan
Gélicos começaram a seguir propostas de trégua com o povo de Menti-iRas. Se
embebedaram com eles e passaram com isso a aprender os discursos desse povo mau
e espalhar esse mesmo discurso dentro de seu povo, dizendo que não só eram coisas
boa, usando como desculpa serem "coisas novas, nunca reveladas até então
para seu povo, coisas que trariam prosperidade, riquezas e alegria a
todos". E muitos mais caíram nessas mentiras, e pior, começaram até mesmo
a sair de cima da rocha de Evan Gelion, construindo seus lares nas tendas de
Menti-iRas e coabitando com seus habitantes.
Logo, grande parte desse povo começou a se perverter e se
misturar de tal forma, que começaram a negar suas raízes. Começaram a cada dia
menos se parecer com o povo pacífico, honesto e bondoso de outrora. Começaram à
promover guerras e cruzadas contra os povos vizinhos, à devorar suas ovelhas
com impostos, tributos e falsas promessas de bençãos e proteção advindas de
seus votos forçados. Passaram inclusive a ameaçar a todos com fogo, dizendo que
todos que não fizessem tudo o que eles mandavam, iriam morrer. E isso nem foi
só com os de fora: dentro da cidade principal, alguns se levantaram como
pretensos reis e sacerdotes e passaram a explorar a cada um dos seus
conterrâneos, principalmente aqueles que permaneciam lutando contra toda aquela
balbúrdia. Esses alias se tornariam malditos para esses, que começaram a dizer
que cada um deles eram baderneiros e que mereciam até mesmo a inquisição.
E assim caminha esse povo, mal sabendo eles que o dia do Rei
deles chegar está cada dia mais próximo. E quando o Rei deles voltar,
porventura achará ainda fiéis nesse meio?
(Lucas 18:8)
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