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sábado, 31 de dezembro de 2011

Feliz 2012... de verdade.


Deus tem preparado coisas maravilhosas para nós em 2012. Eu sei disso. Mas para vivermos, não temos que seguir previsões astrológicas, participar de propósitos financeiros mirabolantes, não, nada disso. Temos apenas que confiar em Deus e viver Sua vontade. Que nosso 2012 nós queiramos fazer a diferença e seguir aquilo que Ele deseja para nós. Que Deus nos abençoe grandemente e feliz 2012 a todos vocês!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

E-Books: "28 Estudos Sobre Vida Sentimental" por João Dias (Johnnÿ)


28 Estudos... é uma coletânea com os posts do DAM sobre vida sentimental postados aqui até o final deste ano de 2011. Confiram e compartilhem!

BAIXE AQUI!!!

Cotidiano - Lamb of God


E o natal já é depois de amanhã. Muitos decidindo o que vai será servido na 'ceia'. Uns preferem o chester. Outros, vão de peru. Há ainda a 'turma do pernil', talvez o item mais caro (estou por fora de preços).

Há (muitos) anos atrás, um certo 'louco' bradou, em meio ao deserto: 'eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!'

Antes de se preocupar com o que vai à mesa - ou com o colesterol, analise: como está o seu coração?

E não deixe de convidar o Cordeiro para cear com você. Vai que ele já não está à porta, esperando que você atenda? Se você deixá-Lo entrar, garanto que não vai se arrepender. (:

Que Deus te abençoe!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Músicas minhas: "Annum Mirabile?"


Em homenagem a mais um ano apostólico de Judas Iscariotes (tá chegando já):


"Este é o ano da conquista!"
Mas conquistamos o que, finalmente?
"Vivemos o ano profético"
De promessas vazias, de bençãos vazias
"Eis que é o tempo de vitória!"
Vencedores de um prêmio ilusório
"Este ano as muralhas cairão"
Na cabeça dos seguidores dessas tolices

"Este NÃO é o ano de lutar contra o mal
nem pode-se falar mais em cruz
vamos nos calar diante do pecado
esqueçamos do nome de Jesus!"

Ano Apostólico... de Judas Iscariotes (2x)
Ano do milagre... ou ano da morte?

Esse ano eu não quero viver (2x)
Mais importa-me todos os anos
Me humilhar na presença de Deus
Ser totalmente d'Ele,
independente do que Ele venha me conceder

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

David Wilkerson chora com os modismos da igreja



Esse choro também é o meu. Que todos nós possamos chorar e nos arrepender disso tudo. E mais, que possamos ser a diferença!

Saul e os teólogos da prosperidade


Saul sempre me fascinou. Não porque eu admire a vida dele, muito pelo contrário. Ele me fascina pela similaridade com tantos daqueles que nós chamamos de pastores da teologia da prosperidade. Saul se estivesse nos dias de hoje talvez iria não ser o rei de Israel, mas sim fundaria uma igreja e a tornaria um verdadeiro império, com dezenas de templos espalhados pelo Brasil e pelo mundo, pregando a prosperidade e fazendo grandes desafios de "fé" para levar seu povo como belos cordeirinhos para o holocausto.

Algumas das características bíblicas de Saul que em muito se assemelham à estes líderes de igreja atuais podem ser facilmente detectadas neste estudo que irei traçar aqui. Mas antes um retrospecto geral de Saul. Aquele que se tornaria o primeiro rei da nação escolhida por Deus era um jovem pobre de uma família pequena dentro da menor tribo de Israel, Benjamim (I Sm.9, com ênfase nos vv. 15-21). Ainda assim, e mesmo com a zombaria de alguns (I Sm. 10:27), Saul foi ungido rei dos Israelitas. Muito similar a alguns líderes cristãos, que começam lá de baixo, da "sarjeta" da vida sem Deus e sem esperança, são resgatados e escolhidos por Ele para liderarem seu povo. Vencem diversas batalhas e crescem na fé e no ministério, sempre no controle de Deus e confiando n'Ele. Mas aí muitos começam a sofrer os mesmos sintomas de Saul:


segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Cotidiano - Tijolos & muros


Ouvi uma pequena história, num domingo de Escola Dominical, há muito tempo atrás. Uma parábola simples, mas significativa. Lembro-me que a 'tia' da EBD juntou a galerinha, e disse as seguintes palavras:

'Imagine uma pilha de tijolos. Imaginou? Com essa pilha de tijolos dá pra se fazer muita coisa. Desde uma simples parede, até uma boa casa. A decisão do que será construído é sua. Você sabe o que você quer construir?'

Claro: eu não entendi muita coisa, de imediato. Com o passar dos anos, passei a ver e entender a parábola, em seu sentido real. Comecei a perceber que os 'tijolos' são as inúmeras palavras, atos e atitudes que proferimos e fazemos. Com isso, podemos construir inúmeros tipos de edificações. Mas a realidade é bem diferente. O que mais temos erigido são muros. Barreiras entre nós e diversas situações e/ou pessoas. Escondendo o verdadeiro ser humano que somos, a troco de nada.

E pensar que o Senhor nos comissiona a edificarmos uma casa, com bases sólidas (Mateus 7:24-25). Não somente para o nosso usufruto, mas para abrigarmos o nosso próximo. Frente a isso, vemos que muito do que temos feito se traduz num esforço inútil, já que o que temos feito não protege a ninguém, nem a nós mesmos.

Olho pra trás e vejo que muito do que já disse (ou fiz), se tornou um muro entre mim e outras pessoas/oportunidades/bençãos. E sendo sincero: a responsabilidade foi (e ainda é) toda minha. Mas Deus tem ministrado a consciência de que tais muros não são intransponíveis. Ainda há esperança, cura e libertação para aqueles que querem. E a ordem agora é: construir abrigos. Chamar as pessoas para dentro. Acolher a quem precisa. Não deixar a oportunidade de ser bendito, de ser feliz 'tomando chuva' lá fora.  Prefira aproximar ao invés de afastar.

Derrube os muros que estão à sua frente, tirando a sua visão do horizonte. E olhe sempre para cima, de onde vem o verdadeiro socorro. Use os tijolos certos, e construa a verdadeira edificação, sobre a Rocha, que sempre será o melhor lugar para se estar.

Que Deus te abençoe!

Gabriel Pedroso.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Resgatando canções: Resgate - 5:50 AM


Abro os olhos sob o mesmo teto, todo dia
Tudo outra vez
Acordo, um tapa no relógio
A mente tá vazia, são Dez pra seis

Hoje a morte do meu ego tá fazendo aniversário
Será que eu vou chegar
Chegar ao fim de mais um calendário
Eu não sei!
Eu não sei.....eu não sei...
É tudo sempre igual

Disseram que o Teu amor é novo a cada dia, eu pensei
Quero ouvir a Tua voz
Falar o que eu queria, são dez pra seis

Se é pra Te servir e então matar aquela velha sede
Se é pra Te seguir e nunca mais cair na mesma rede
Eu vou! Eu vou....eu vou...
Te seguir

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

03 PASSOS PARA DESMISTIFICAR O DÍZIMO



Todo cristão sabe que deve fazer o que a Bíblia manda e deixar de fazer o que ela proíbe. Se não sabe, pelo menos deveria saber que a Bíblia e somente a Bíblia é a nossa regra de fé e prática.

Sendo assim, vejamos:

1-A bíblia manda entregar o dízimo?
Sim, segundo Malaquias 3:10, ela manda que os dízimos sejam entregues na Casa do Tesouro.
2-Onde é a Casa do Tesouro?
No contexto de Malaquias, Casa do Tesouro era um local específico no templo de Jerusalém, onde os judeus entregavam parte de suas produções.

3-Atualmente a Casa do Tesouro foi substituída pelas contas bancárias das igrejas-instituições?
Não. Segundo as escrituras não há textos que permitem, autorizem ou legitimem esse tipo de adaptação do texto de Malaquias, consequentemente não há para o cristão a obrigação de entregar 10% de seus recursos na sua igreja, visto que devemos somente fazer o que a Bíblia manda.

E se a Bíblia não manda, então ninguém pode impor aos cristãos uma obrigação extra-bíblica!

No novo testamento encontramos textos demonstrando recolhimento de ofertas para manutenção da obra de Deus, especialmente ofertas para missões, contudo ofertas são voluntárias (sem obrigação) e não há uma porcentagem pré-determinada para elas. Pode ser mais que 10% ou menos que 10%.

Portanto o cristão pode e deve exercitar sua generozidade e desapego material ofertando voluntariamente e com alegria onde sentir vontade, mas não pode e não deve fazer isso obedecendo uma falsa obrigação bíblica de entregar o dízimo na igreja, sendo que tal pessoa inclusive algumas vezes recebe ameaças como se fossem conselhos dizendo que ela será destruida na área financeira, caso não doe 10% de seus recursos na igreja.

Por uma ausência óbvia de texto bíblico a Casa do Tesouro descrita em Malaquias 3:10 não é o cofre ou conta bancária da igreja, no caso daquelas instituições devidamente registradas, nem tão pouco é o bolso do pastor, no caso daquelas instituições irregulares, onde não há pessoa jurídica e o patrimônio da igreja se confunde com o patrimônio do pastor.

Não sei como você que está lendo esse texto irá processar essa informação, mas essa é a verdade e tenho o Senhor como testemunha dela. Essa sim é a Palavra de Deus que devemos obediência, o resto é tradição humana, sendo que a tradição não pode sobrepujar a Palavra.

Além disso, se você foi convencido pelo Espírito Santo à luz das escrituras de que essa é a verdade, a qual as muitas instituições chamadas de igrejas não querem que os cristãos saibam, então divulgue essa mensagem!

Belo Horizonte, 12 de Dezembro de 2011
Mariel M. Marra

Vi no Ponto Crítico

sábado, 10 de dezembro de 2011

AINDA não faço o melhor pra Deus


Com todo respeito que tenho ao ministério Filhos do Homem, eu não gosto de todas suas canções. Uma das que eu realmente não gosto é a famosa "Faço o Melhor". Em diversas igrejas essa música era tocada à exaustão. Na minha igreja mesmo era uma mania incrível. Tinhamos até coreografia (que mais parecia a coreografia daquela música "Ragatanga" do grupo Rouge - se você não lembra desse, de que planeta vc veio? xD). E era cantar, dançar, pular, aplaudir e até gritar ao Senhor pra sempre e faça o melhor pra Deus. E ficava nisso. Ainda tinha aquela outra parte que era meio funkeada, o "Dance para Sempre", onde dava pra captar algumas irmãzinhas dançando com muito mais que uma coreografia simples as vezes...


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Rei Leão Gospel


NAAAAAAAAAAATI VENHAAAAAAAAA!!!!!!! A BABI TE BABAAR!!
HUSAHUSHAUSHAUSAHSUAHUASHAUHSAUSHAUSHAU

Poeminhas - Entre adaptar-se e moldar-se


'Adaptar-se a alguém requer que juntemos pedaços, peças, conceitos já utilizados, a fim de tornar-se parte da pessoa, mas não totalmente.

Já o moldar-se a alguém requer renovação, reestruturação da alma, mente e coração. Um novo modo, uma nova consciência, um novo 'shape' (forma), que se torna um amálgama fiel e verdadeiro dos valores eternos.

Moldar-se é deixar de ser apenas 'dois', para ser verdadeiramente 'um.''

Que Deus vos abençoe!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Amor é coisa de mané

Quando eu vi o caso desse cara, confesso que eu ri um pouco:



Mas ao mesmo tempo eu tive uma certa pena do sujeito. Principalmente ao ver os comentários de alguns, como "Se F*** Ae Nerdão !" e "Bom pra deixar de ser otário!" Não que a atitude do carinha seja justificável (acreditar no amor de uma menina e que ela combina com vc pq ela curte "as mesmas coisas" que vc, nasceu no mesmo dia e - hahahaha - tem o mesmo signo que você definitivamente é o cúmulo da imaturidade), mas deixa uma brecha para pensarmos que quaisquer tipos de relacionamentos à distância ou até mesmo de perto sejam "coisa de mané" e que se envolver emocionalmente com as pessoas por amor é idiotisse.

Porque a verdade é que muitos não querem mais assumir um compromisso sério com mais ninguém. O lance é curtir, ficar, experimentar tudo, bocas, abraços e mais algumas coisas que eu nem quero imaginar. E isso não é só entre não-cristãos, virou mania até muitos cristãos querer namorar com o objetivo exclusivo de agarrar, beijar e até ir bem além disso tudo. Depois, beijinho beijinho, tchau tchau, como diria a "Rainha dos Baixinhos".

O que leva uma pessoa a fazer igual ao garoto do vídeo? Paixão cega e despreparada. O que leva pessoas a fazerem como as que humilharam esse garoto? Nenhum amor, paixão, nada, apenas o desejo de se acharem independentes e curtirem a vida adoidado e chamar todos os que ainda creem no amor de "fracassados ultrapassados".

Eu acredito no amor. Por isso escolhi esperar. Até tenho planos, mas os deixo nas mãos do Senhor, Ele sabe bem o que eu quero e o fará quando e como Ele o quiser, mas que seja para sua Glória e Honra. Que eu saiba amar de verdade a pessoa que se unir a mim nessa aventura chamada relacionamento a três (Deus, eu e ela). Sim, eu sou um "mané" e me orgulho de o ser, porque sou um mané para uma sociedade que não sabe mais amar.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

DOIDOS por mulheres


Lust Control - Mad at the Girls

Another Saturday afternoon at the mall
Trying to keep my mind on my job
But no! Here they come! Fresh out of school
They look so cool… and I feel hot
I hate this!

(Chorus)
Mad at the girls – with their sexy smiles
Mad at the girls – mini-skirts are back in style
I want to control my lust
But my mind I cannot trust
Mad at the girls, mad at the girls
Mad at the girls, I’m mad at myself!

I’m a couch potato today
Just veggin’ out in front of the tube
I’m safe…But no! There they are on my MTV!
I can’t seem to change the channel
I’ve got troubles bud!

The legs – the hair
I’m caught in a snare
Satan has found my weakness
But greater is He who is in me
Than he who is in the girls!
(Matt 5:27-29)
_________________________________________

Minha banda predileta de punk cristão como sempre mandando brasa num assunto polêmico e complicado: o desespero de muitos homens por mulheres (e a contrapartida também). Quantos dos chamados filhos de Deus por vezes em seus "momentos de solidão" passam a vista em todos e todas, numa varredura impressionante e maldita, desejando ardentemente não o "leite puro" da Palavra de Deus que essas pessoas possuem em seus corações e vidas, mas sim a carne temporária e falsa. É verdade que a beleza exterior é algo também importante, mas não é tudo, primeiramente porque ela muitas vezes esconde o verdadeiro eu de cada pessoa, segundo porque ela é relativa (o que vc acha bonito eu posso não achar e vice-versa), terceiro porque ela é manipulável, ou seja, ela pode mudar de acordo com os conceitos da sociedade sobre moda e ser "sexy" e por último porque um dia ela vai passar, sim, ela sempre passa, como diz a banda Morphia:

"E eu derramar uma lágrima
Para a sua alma há muito tempo perdida
Por sua beleza caída
Que nunca mais voltará?"

Ah, se fosse só olhar a simples beleza de um rosto. Nós homens (e algumas mulheres também) queremos ir MUITO além do rosto para devorarmos com nossos olhos famintos. A passagem que a banda Lust Control usou para basear a sua música, Mat 5:27-29 (inclua o versículo 30 tbm) é perfeita para mostrar o quanto nossos olhos nos levam ao pecado.

Ao invés de sermos doidos por mulheres (isso serve pra mulheres doidas por homens também heim), por que não sermos doidos por Jesus? Fazer loucuras não para conquistar a "gatinha" da igreja ou o "príncipe saradão" da congregação, mas sim gastar mais tempo buscando como agradar ao Senhor, voltando nossos olhos para Ele e deixar que Ele sabe bem e está preparando o melhor para nós, se buscarmos aquilo que O agrada e não o que NOS agrada.

Faltam-me forças para compreender-me


Eu preciso de ajuda.

Urgente.

Eu não sou um ser digno de ser chamado de santo ou puro.

Eu não estou pronto ainda, nem sei quando vou estar.

Nem sei se quero mesmo estar.

Meu corpo quer permanecer no engano.

Minha vida e minha glória eu não consigo jogar ao chão e entregar ao Rei.

Preciso de ajuda urgente.

Meu ser gosta daquilo que desagrada àquele a quem eu chamo de Senhor.

Minha vida busca tudo o que faz àquele a quem chamo de Pai infeliz.

Por favor, Meu Cristo, vinde a mim.

Me mostra o teu caminho.

Me ajuda, pois eu sinceramente não sei mais pr'onde ir.

SOCORRO!

Que esse grito de socorro venha a ser o seu, se você também precisa do socorro do Mestre.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Eles querem matar Deus (mas não vão conseguir)



Por Marcos Stefano
O jornalista Fábio Marton era considerado um menino prodígio nas mãos do Senhor. Neto de um pastor respeitado na igreja Assembleia de Deus e filho de crentes, com apenas nove anos o garoto já era tratado como um “pastorzinho”, e aproveitava as oportunidades que recebia para subir no púlpito e falar do Evangelho. Chegou à adolescência e mocidade vivendo uma vida dedicada a Cristo. Há 20 anos, entretanto, tudo começou a mudar. No final de 1991, Marton perdeu a mãe num acidente de automóvel. O irmão ficou paraplégico. “Vi minha mãe ser enterrada e me questionava onde estava Deus, que não fazia nada”, lembra. As dúvidas cresciam e se transformavam em inquietações à medida que o garoto avançava pela adolescência e via abusos, fanatismo e falta de consistência na mensagem das igrejas pelas quais passava.
Marton bem que tentou lutar contra as desconfianças. Certa vez, até falou em línguas estranhas – o sinal do batismo com o Espírito Santo, de acordo com o que creem os pentecostais. Nada adiantou. No colégio técnico e na faculdade, tentou viver como um cristão liberal, conciliando fé e teorias científicas. Porém, como os milagres que esperava não chegavam e o esfriamento espiritual só aumentava, o afastamento dos templos deixou de ser temporário e se tornou definitivo. Numa noite, ele subiu ao telhado de sua casa e contemplou o céu estrelado. Mais uma vez, procurou o Altíssimo, tentou falar com ele, mas conta não ter ouvido resposta. Desceu com a convicção: Deus não existe!
Histórias como a de Fábio Marton têm se tornado mais comuns. Ultimamente, tem crescido a quantidade de brasileiros que se declaram ateus. Eles ainda são minoria em um país de expressiva tradição cristã, onde católicos e evangélicos, seguidores das duas maiores confissões, somam mais de 90% da população, mas têm chamado a atenção. Cada um a seu jeito, os relatos pouco diferem da trajetória dos grandes defensores do ateísmo no mundo – gente como o biólogo evolucionista Richard Dawkins, famoso pelo combate que travam contra a religião, principalmente o cristianismo ocidental (ver quadro). A grande novidade é que essa verdadeira “guerra” já não tem mais como palco somente a Europa e os Estados Unidos. Ímpio – O Evangelho de um ateu, livro no qual Marton conta suas memórias, usa de muita ironia para criticar parte das igrejas protestantes e faz uma apologia contra Deus, é um dos mais vendidos da Editora Leya. E essa batalha cada vez mais é travada no Brasil, nação que muitos líderes evangélicos dizem estar experimentando um dos maiores avivamentos espirituais da modernidade.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Poeminhas - Epic


'Batalhamos. Atravessamos campos desolados. Sentimos o frio, a fome, a dor... Mas prosseguimos. Confrontamos o inimigo, e o despojamos de seus bens, de suas posses, de sua terra. Em nome do Rei, vencemos.'

Em Cristo,

Gabriel Pedroso.

domingo, 27 de novembro de 2011

Insônia na alma


"Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te pertubas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, o qual é a salvação da minha face e o meu Deus". (Salmos 42.11 e 43.5).

Mais uma vez você percebe que novamente você está desesperado. Mais uma vez você quer porque quer que aquilo que você sempre sonhou para você aconteça agora e aqui, neste exato instante. Mais uma vez você se sente um lixo abandonado por Deus simplsmente porque aquilo que você sempre quis ainda não aconteceu e não tem a menor previsão de quando e SE vai acontecer. Mais uma vez você ao invés de descansar no Senhor, você está com insônia na alma.

INSÔNIA NA ALMA? Sim, e isso não é nenhum "revelamento do pastor fulano de tal", é apenas uma metáfora, uma comparação com aquilo que a Bíblia tanto nos ensina e nós não conseguimos com facilidade fazer: DESCANSAR NO SENHOR. Quando não conseguimos descansar no Senhor, nossa alma fica com insônia. Ela se pertuba dentro de nós, da mesma maneira que a alma do salmista da família dos filhos de Coré passou: insone, sem conseguir parar de se preocupar com o dia de amanhã, com aquilo que ela tanto anseava. Nossa alma é assim, muito inquieta e sonâmbula. Se pudesse, ela fazia as coisas por nós até quando estamos dormindo.

O segredo de descansar em Deus ao invés de ficarmos com insônia na alma é lembrar de um dos dois salmos conhecidos de Salomão: “Aos seus amados Ele o dá enquanto dormem.” Salmos 127: 2. Deus costuma trabalhar por nós não quando estamos lá, vigiando a obra Dele, cobrando que Ele faça logo, "vamo lá que a obra tá atrazada!"; e sim quando aprendemos a deixar tudo no controle do Senhor. Descansemos à sombra do Altíssimo!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Irmão (ou irmã) "metralha"


Eu não curto funk gospel. Não mesmo. Maioria que vai para um show de funk gospel vai paras as piores intenções possíveis. Mas é de se admirar que uma música JUSTAMENTE desse gênero contrate completamente com a realidade que se vê hoje em dia em shows "góspeis": Kelly Key Krenty, com sua "Irmão Metralha".

Lá vem ele, preparado
Pronto pra atirar,
Irmão metralha vem pra igreja
Só pra paquerar (2x)
E está afim de todo mundo
E se apaixona todo dia
Cuidado com o irmão metralha
Esse cara é uma fria

Ele atira pra lá,
Ele atira pra cá
Irmão metralha, ei!
Vê se pára de atirar
E vai orar e jejuar
Pra Jesus te abençoar.

Ore muito minha irmã,
Antes de partir pro abraço (2x)
E ser for irmão metralha,
Chuta que é laço!

______________________________________________

A música não tem lá uma letra boa (eu preferi nem colocar o refrão de tão ruim que é, kkkk), mas por incrível que pareça trás uma realidade triste e cruel dentro de nossas igrejas e em eventos do gênero: quantos irmãos e irmãzinhas estão indo pros cultos e "shows" em busca apenas de uma aventura "amorosa"?

Neste sábado (19/11/11) meus amigos do blog Cante as Escrituras foram fazer uma manifestação num evento que teve por essas bandas. Uma coisa que o relatório feito por eles me deixou pensativo numa parte em especial: as “cantadas” recebidas durante a entrega dos panfletos para "crentes" que estavam no evento. Chega a ser sinistro e aterrador perceber o quanto o chamado povo de Deus tem se entregue à esse tipo de jogada do inferno. Tudo por um momento de falsa paixão, de "curtição", de "pegar". Coisas muito comuns no "mundão lóki" aí fora, mas dentro da igreja? Pois é amigo, não adianta fechar os olhos, os irmãos e irmãs metralhas estão por aí como franco-atiradores prontos para acertar tiros certeiros em corações e assassinar sentimentos de milhões de crentes.

Eu convidei minha amiga querida Juliana Cristina (do blog Esperar é Caminhar) e sua irmã para um evento missionário que iria ter neste sábado na minha igreja. Eu poderia utilizar esse evento como uma boa desculpa pra tentar sei lá, "me chegar", como muitos caras fazem, tentar "engabelar" a menina. Mas não faria isso. Isso definitivamente é contrário à vontade de Deus. SE Deus algum dia quiser que aconteça algo entre eu e ela, não seria utilizando de artifícios desse tipo, sujando inclusive o próprio objetivo do evento missionário.

Sinceramente, irmão e irmã, se você quer ir pra um evento desse tipo ou pra uma igreja para "arranjar um varão/varoa", eu aconselho você a ficar em casa! E se você irmão ou irmã quer saber se vale a pena "dar corda" pra pessoas que chegam em você com esse tipo de intenção a resposta é um sonoro NÃO! Vá orar e conhecer melhor as pessoas, até que Deus te mostre uma pessoa que valha a pena investir e que esse investimento seja da maneira certa, na hora certa, para a glória de Deus, não para seu prazer pessoal!

Cotidiano - Graça e Paz


Era uma manhã como qualquer outra. Peguei o ônibus, rumo ao serviço. É uma viagem e tanto até o meu serviço. Gosto de aproveitar o momento pra meditar na Palavra e conversar com Deus. Mas nesse dia, meu coração estava um tanto apertado. Muita coisas para resolver, dilemas pessoais, profissionais, questionamentos, dúvidas... Enfim: uma lista homérica de 'pedidos' para serem feitos ao Senhor.

Mas, sabe quando você não tem a mínima capacidade (ou até mesmo coragem) de falar o que quer, numa oração? Foi o que aconteceu. Não tinha a mínima idéia de como começar a oração, ou como iria pontuá-la. Mas sabia que precisava falar, desabafar, 'colocar pra fora' tudo o que estava sentindo. Anseios, tristezas, perguntas... Muito menos sabia como começar a oração. Realmente, meu coração estava em ebulição, borbulhando com tantas coisas. Foi quando eu ouvi a Voz. Exatamente, aquela Voz. Falou claramente, como se estivesse assentado ao meu lado: 'Graça e Paz, filho.'

Na mesma hora, houve um 'estalo' em minha mente. Rapidamente, fechei os olhos e disse: 'Senhor, sabes de tudo. Até mesmo aquilo que ainda mal chegou na minha mente. Não tenho coragem de pedir algo ao Senhor, muito menos requerer algo. Não sou merecedor. Mas entendi a mensagem. E isso eu te peço: mais graça e mais paz sobre a minha vida. Porque a Tua graça é mais do que suficiente pra mim, e me fortalece quando estou fraco e necessitado. E a Tua paz é maior do que tudo o que eu posso conjecturar e/ou pensar. Portanto, me ensine e me eduque, para viver imerso na Tua vontade, que é (bem) melhor que a minha. Em nome de Jesus, amém.'

Claro, a oração está retratada resumidamente aqui. Mas o resultado não podia ser outro: leveza, paz, tranquilidade. Me senti bem, disposto a enfrentar o que viesse pela frente, com uma nova certeza no coração. Dias depois, na célula que o meu pai lidera, li o seguinte:

'Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos. Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor. Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo.' (João 15:7-11)

Ah, também li isso (rs):
'E naquele dia nada me perguntareis. Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar. Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo se cumpra.' (João 16:23-24)

Querido (a): o que temos pedido? Qual tem sido a nossa oração? Temos orado da maneira certa, pedindo as coisas certas, com o sentimento correto? Muito do nossos insucessos e decepções são devidos ao 'pedir mal'. (Tiago 4:3) Entupimos o nosso canal de comunicação com o Senhor, e acabamos por não saber o que Ele realmente tem para nós. E acabamos por ficar decepcionados, frustrados... Isso quando não colocamos a culpa Nele.

Mas a verdade é que precisamos entender e viver a simplicidade do Evangelho. Pois essa simplicidade que nos leva a conquistar as bençãos destinadas por Ele, para todos nós. Simplicidade que se traduz nas nossas atitudes, nossas crenças, nossas falas. Discursos não resolvem. Simplicidade sim. E a obediência à Palavra é um fator preponderante. Aquele que permanece centrado, imerso na Palavra, entende que tudo se resume a mais da Graça e da Paz do Reino em nossas vidas. Isso é mais do que suficiente para vivermos e para sermos felizes. E isso abre as portas para tudo aquilo que é bom, perfeito e agradável. Como a vontade Dele.

Espero que essa mensagem alcance e abençoe a sua vida. E que o Senhor cumpra, na sua vida, o melhor Dele.

Em Cristo,

Gabriel Pedroso

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Seminário de Missões Água da Vida



OBS: O evento foi cancelado, o irmão Daniel Caveira sofreu um acidente de moto. Orem por ele, possivelmente ele terá q ser submetido a uma cirurgia.

sábado, 19 de novembro de 2011

Eu NÃO quero ser um clone!


O cantor, diretor e produtor musical Steve Taylor teve um belo achado entre suas letras provocativas e as vezes até irônicas desde o início em 1982, quando lançou o EP "I Want to Be a Clone". A faixa-título é o ponto da provocação desse post de hoje:

Steve Taylor - I Want to Be a Clone (traduzido)

Eu tinha ido com tantas outras coisas
Que a caminhada até o altar foi difícil
Mas agora eu sei que não foi o suficiente
Eu quero ser um clone

Pedi ao Senhor em meu coração
Eles disseram que era assim que começava apenas
Mas agora eu tenho que desempenhar o "papel"
Eu quero ser um clone

Seja um clone e vá dormir convicto
Se não estiver clonado está longe da Piedade, certo?
Eu sou grato que eles mostraram-me o caminho
Porque eu nunca poderia saber o caminho
Para servi-lo do jeito que eu sou
Eu quero ser um clone

Disseram-me que eu ia cair
A menos que eu seguisse o que eles dissessem
"Quem precisa a Bíblia de qualquer maneira?"
Eu quero ser um clone

Sua "língua" era algo novo para mim
Mas logo os mestres nessa língua me ensinaram
Agora eu posso falar fluentemente
Eu quero ser um clone

Seja um clone e vá dormir convicto
Se não estiver clonado está longe da Piedade, certo?
Eu sou grato que eles mostraram-me o caminho
Porque eu nunca poderia saber o caminho
Para servi-lo do jeito que eu sou
Eu quero ser um clone

Mande os clones!

Ah, eu meio que queria dizer aos meus amigos e as pessoas sobre isso, sabe?

O quê?

Você ainda é um bebê
Você tem que crescer
Dê-lhe 20 anos ou mais
Porque se você quiser ser um de Seus (de Deus no caso)
Tem que agir como um de nós

Seja um clone e vá dormir convicto
Se não estiver clonado está longe da Piedade, certo?
Eu sou grato que eles mostraram-me o caminho
Porque eu nunca poderia saber o caminho
Para servi-lo do jeito que eu sou
Eu quero ser um clone

Então agora eu vejo todo o projeto
Minha igreja é uma linha de montagem
As peças estão lá, estou me sentindo bem
Eu quero ser um clone

Eu aprendi o suficiente para se manter à tona
Mas o barco ainda está balançando um pouco
Estou contente por eles terem enfiado tudo isso por minha guela abaixo
Eu quero ser um clone

Todos devem ser clonados!


Essa letra revela uma questão complicada e real: será que somos servos de Deus que estamos imitando a imagem DO CORDEIRO DE DEUS ou apenas imitando nossos companheiros de igreja? Será que temos que fingir sermos iguais a irmão tal ou pastor fulano para podermos parecer com cristãos, ou devemos ser a imagem de Cristo? Vejo cristãos que perdem tempo tentando se parecer com líderes ao invés de buscar como parecer-se mais com Jesus, na falsa convicção de que ao imitar os irmãos mais velhos você está se aproximando de Cristo, quando na verdade muitas vezes isso acaba apenas levando as pessoas que fazem isso a se tornarem verdadeiras charlatãs da fé, acostumadas a ter uma boa posição social dentro da igreja por você se assemelhar a todos eles.

Não precisamos fingir ser o que não somos. Temos que buscar parecermos com Cristo, não com irmãos e pastores. Eu NÃO quero ser um clone. E sim, eu tenho que buscar imitar sim irmãos e líderes NAQUILO em que eles imitam a Cristo, não naquilo que eles ACHAM ser o padrão "correto" de uma vida cristã.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A dura vida de uma cristã “fundamentalista”




Ellen havia acabado de chegar ao aeroporto de Congonhas, na capital paulista. Cansada e com vontade de chegar logo em casa, entrou no táxi e pediu ao motorista que a levasse até a Estação São Judas, onde pegaria o metrô que a deixaria no terminal Tietê. De lá, encararia mais de uma hora de ônibus até Jacareí, onde mora e trabalha como jornalista da TV Novo Tempo. Infelizmente, o que ela temia aconteceu: o trânsito estava completamente parado naquele fim de tarde. Pelo visto, o bom banho quente e o descanso merecido teriam que esperar um pouco mais.

– Não tem jeito – o motorista quebra o silêncio, falando com ar de indignação. – Hora do pico, com chuva, aqui em São Paulo, quase sempre é assim: a gente não consegue andar. Isto está cada vez mais caótico.

– Tudo neste mundo está ficando caótico. Mas isso não deveria ser surpresa – Ellen diz, enquanto vasculha a bolsa em busca do bilhete do metrô.

– Viagem a trabalho? – pergunta o taxista.

– Sim, sou jornalista.

– Ah, então é por isso que disse não se surpreender com o caos. Qualquer pessoa bem informada sabe que as coisas vão de mal a pior nas grandes cidades. E não é apenas com o trânsito. Tem a violência, as injustiças, a miséria...

– Sim, basta estar “antenado” para saber dessas coisas. Mas, quando disse que não me surpreendo com o caos, não me referi apenas às informações recentes a respeito disso. Quis dizer que essas informações já estavam disponíveis há muito tempo. Na verdade, muitas pessoas que viveram antes de nós, antes deste caos todo, já sabiam que o mundo chegaria a este ponto.

O taxista olha para Ellen pelo retrovisor com ar de estranhamento.

– Como assim? Você, por acaso, é fã de Nostradamus? – ele esboça um sorrisinho.

– Pelo contrário – diz Ellen. – Não creio em falsos profetas. Creio nos verdadeiros profetas que nos deixaram mensagens edificantes e anunciaram o futuro com precisão.

– Ah, sei. Pela sua conversa, imagino que você seja “crente”.

– Isso mesmo, sou cristã. E você, no que crê?

– Sou ateu. E agora imagino que você vai querer me convencer de que Deus existe e de que sua fé na Bíblia é a única verdadeira, e que se eu não aceitar tudo isso vou queimar no fogo do inferno. Depois, você vai me convidar para ir à sua igreja participar de uma sessão de milagres e dar dez por cento do meu suado dinheiro para o seu pastor – diz o motorista carregando cada palavra com sarcasmo.

Assim que terminou de falar, José (esse é o nome dele) se arrependeu da rudeza de suas palavras. Ellen não sabia, mas experiências passadas o deixaram meio traumatizado com o cristianismo – pelo menos com o cristianismo que ele conhecia.

– Perdoe-me. Não quis ser indelicado... – ele vira a cabeça na direção de Ellen e depois novamente para a estrada.

– Tudo bem. Compreendo sua indignação. Também conheço alguns cristãos que não merecem ostentar esse nome. O ex-ateu C. S. Lewis escreveu, certa vez: “De todos os homens maus, os homens maus religiosos são os piores.” E eu concordo com ele. Imagino que cristãos, para você, são pessoas com pouca cultura, seguidores cegos de líderes com moral duvidosa, que ficam gritando nas igrejas e barganhando com Deus a fim de enriquecer. Claro que há muitas pessoas sinceras em todas as igrejas, mas a Bíblia apresenta uma imagem bem diferente do cristianismo.

– Verdade? – pergunta, com falso interesse e na intenção de se redimir das agressões iniciais.

– Sim. Em primeiro lugar, o apóstolo Paulo, que era um intelectual, afirma que o culto deve ser racional (Rm 12:1), e Pedro diz que os cristãos devem sempre estar preparados para responder “com mansidão e temor” a todo aquele que lhes pedir a razão da esperança que eles têm (1Pe 3:15).

– Sinceramente, não consigo ver razão para o sofrimento e para a condenação de tanta gente inocente. Vocês não dizem que Deus é amor?

– Sim, Deus é amor e, justamente por isso, Ele respeita nossa liberdade de escolha. Pode ter certeza de que Ele jamais condenaria um inocente sem lhe tornar suficientemente claras as condições para habitar em Seu reino. Na verdade, os que não quiserem viver com Deus simplesmente não viverão com Ele. Essa história de inferno eterno para os pecadores não está na Bíblia. O contrário de vida eterna é morte eterna. Esse assunto dá pano pra manga.

– Sei... O problema é mesmo a Bíblia. A gente tem que saber interpretá-la – diz José, arriscando um olhar de soslaio pelo retrovisor interno.

– Se tivesse escrito um livro, o que você acharia se eu quisesse interpretá-lo da minha maneira e não segundo a mensagem que você quis transmitir? – pergunta Ellen.

– Bem, eu não ficaria muito contente com isso.

– Pois é. A Bíblia tem uma mensagem e deve ser estudada à luz dessa mensagem, levando-se em conta o contexto em que foi escrita e o objetivo para qual foi escrita.

– Sabe, embora eu seja ateu, não deixo de reconhecer que a Bíblia foi escrita por pessoas sábias – José tenta amenizar seu discurso.

– Eu já não acredito nisso.

– Por quê?

– Você aceitaria como sábia uma pessoa que afirma escrever em nome de Deus? – José simplesmente balança a cabeça negativamente, enquanto mantém os olhos no trânsito. Ellen prossegue:

– Nem eu. Consideraríamos essa pessoa louca ou mentirosa, não é mesmo? Portanto, com respeito aos autores bíblicos, temos apenas duas opções: ou os consideramos loucos ou impostores, ou aceitamos o que eles disseram: que escreveram inspirados por Deus.

– Então, prefiro a primeira opção.

– Por quê?

– Ora, porque o Deus da Bíblia é sanguinário, machista, intolerante...

– Quem lhe disse isso?

– Eu li isso num livro de Richard Dawkins.

– Sei, o biólogo ateu autor de Deus, Um Delírio.

– Esse mesmo – José para num semáforo.

– José, você sabia que logo nas primeiras páginas desse livro Dawkins admite que não pode provar que Deus não existe? O título da obra é pura propaganda enganosa. Deveria ser Eu Acredito que Deus Seja Um Delírio, ou algo assim.

– Dawkins combate os fundamentalistas religiosos.

– Sim, e com base em alguns maus exemplos de religiosos ele julga todos os outros; toma a parte pelo todo. Para Dawkins, o fato de ter existido a Inquisição e haver atentados terroristas provaria que religião não presta. Mas ele ignora os muitos bons exemplos de religiosos que deram a vida por causas nobres e de ateus líderes de regimes políticos que levaram à morte milhões de pessoas. O que você considera “fundamentalista”?

– Acho que são aquelas pessoas ignorantes que levam ao pé da letra o que está escrito em seus livros religiosos.

– Então eu sou uma “fundamentalista” – Ellen faz o sinal de aspas no ar, diante do retrovisor interno do carro –, pois levo a sério a Bíblia e a aceito como Palavra de Deus. Procuro seguir os fundamentos do cristianismo. Você me acha ignorante e intolerante?

– Você não me parece... – José mediu as palavras.

– Pois é. E justamente pelo fato de ler e seguir a Bíblia é que sou motivada a amar e respeitar todas as pessoas. A Bíblia não tem culpa pelo mau uso que fazem dela. E quer saber? Há muitos bons cristãos por aí, assim como há muitos ateus corretos. De igual maneira, há cristãos e ateus “fundamentalistas”, para usar essa expressão que hoje assumiu caráter bem negativo.

– Mesmo assim, permanece o fato de que o Deus da Bíblia e a própria Bíblia são incoerentes.

– Você já leu algum bom livro sobre apologética cristã?

– Não.

– Bem, eu já li o livro de Dawkins e outros, e acho que você somente poderia assumir uma posição quanto a essas questões depois de ler bons livros prós e contra o teísmo e, sobretudo, depois de fazer um estudo aprofundado da Bíblia. Conforme escreveu o cientista e filósofo cristão Blaise Pascal, as pessoas deveriam pelo menos conhecer a fé que rejeitam antes de rejeitá-la.

José fica em silêncio por alguns instantes, tentando digerir aquelas palavras. Depois prossegue, mudando novamente de assunto:

– Você viu o que a filha do Pepeu Gomes e da Baby do Brasil, a Sarah Sheeva, vem fazendo em nome da Bíblia?

– Não. O que ela fez?

– Reuniu um monte de mulheres para pregar que elas devem se preservar para o casamento e toda essa conversa moralista.

– Não conheço o discurso dessa moça, mas e se eu lhe dissesse que existem razões científicas para a fidelidade antes e depois do casamento?

– Como assim?

– Quando homem e mulher se relacionam intimamente, estabelecem vínculos afetivos regidos por neurotransmissores como a oxitocina e a vasopressina. Quando se relacionam com muitas pessoas, o funcionamento desses neurotransmissores é prejudicado, o que favorece a infidelidade e a insatisfação nos relacionamentos. José, acredite: todas as ordens e orientações de Deus mostram a relação de causa e efeito. Se você quiser obedecer às orientações bíblicas com respeito aos relacionamentos, será mais feliz. Se obedecer ao que a Bíblia recomenda com relação ao estilo de vida ideal, terá mais saúde. E se aceitar o oferecimento de salvação da parte de Jesus, mais importante do que tudo, terá a vida eterna. Respeito seu ponto de vista e sua descrença, mas o cristianismo, para mim, é a cosmovisão mais lógica, coerente e digna de aceitação.

– Sua posição é bem desconfortável, não é mesmo? Imagino que, além dos ateus e céticos, religiosos mais liberais também não concordem com sua visão... “fundamentalista” da Bíblia.

– Não busco conforto e aprovação das pessoas, mas, sim, a certeza de estar ao lado da verdade. Não quero simplesmente ter a verdade do meu lado.

– Verdade... Você deve saber que não existem verdades absolutas.

– Existem, sim, José, e você acabou de defender uma.

Vários minutos – e argumentos – depois, José estaciona o automóvel em frente à Estação São Judas. A chuva havia parado. Ellen entrega-lhe o dinheiro e um livro, desce do carro e, antes de se despedir, abaixa-se, olha o homem nos olhos e diz:

– José, seja um bom cético, aquele que duvida até mesmo do próprio ceticismo, e siga as evidências levem aonde levar. Se elas o levarem a Deus, aceite os fatos e dê boas-vindas a Ele. Experimente. Você não tem nada a perder e muito, muito mesmo a ganhar.

José observa a moça descer as escadas da estação enquanto conclui que terá muito o que pensar e repensar no restante desse dia de trânsito lento. Antes de colocar o livro em cima do painel, ele lê o título: A Grande Esperança.

Michelson Borges

Nota: A história acima é fictícia e foi escrita em reação ao artigo/conto da jornalista Eliane Brum, publicado no site da revista Época. O artigo dela revela preconceito generalista, embora tenha muito de verdade. Respeito a jornalista, mas já tive uma experiência um tanto negativa com ela, no passado (confira aqui).

De Criacionismo

terça-feira, 15 de novembro de 2011

E-Books: "Músicas que eu não canto na igreja" por João Dias (Johnnÿ)


Neste livro (que na verdade ia ser um post) eu tento trilhar todo o caminho tortuoso da música gospel na atualidade, em questão de músicas com conteúdo absurdo e estranho, muitas vezes bem distantes daquilo que a Bíblia ensina e com modismos, mantras e tolices mil. Esse livro NÃO é uma crítica a cantores nem tenta julgar as pessoas se estão certas ou não e sim busca levar-nos a uma reflexão do que estamos cantando em nossas igrejas ou consumindo com CDs.

Baixe aqui e compartilhe para quem puder!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Quem pode parar a chuva?


Em 1970 a banda Creedence Clearwater Revival lançava um dos seus discos de maior sucesso, "Cosmo's Factory" (que até minha mãe tinha o LP). Nesse disco a música que sem sombra de dúvidas fez um tremendo sucesso foi a primeira das duas maiores músicas da banda (ironicamente, ambas falam de chuva - tá me lembrando aqueles artistas gospel dos dias de hoje que só falam em chuva chuva e mais chuva), "Who'll Stop the Rain". Sua letra tem uma das poesias mais belas que eu já ouvi na minha vida:

"Ouvimos os cantores tocando,
Como pedimos por mais!
A multidão tinha se reunido,
Tentando manter-se aquecida.
Ainda assim a chuva continuava caindo,
Caindo nos meus ouvidos.
E eu me pergunto,
Ainda me pergunto:
'Quem vai parar a chuva?'"

As tempestades que o autor dessa letra deve ter passado não devem ter sido nada calmas. E nesse ponto, voltando à crítica que eu quero desenvolver nesse post: estamos muito amantes da chuva. Da "chuva de poder", a "chuva de bençãos", a "chuva de unção", mas nem percebemos o quanto estamos semeando ventos que brotarão tempestades. Mas essas serão dilúvios, e não serão de bençãos ou poder, e sim de destruição. E esquecemos de confiar Naquele que transforma temporais em bonanças. Nós queremos fórmulas fáceis para obtermos vitórias, mas se esquecemos de descansarmos aos pés do Senhor, e com isso geramos mais e mais tempestades. Em pouco tempo estamos como os discípulos no meio do mar da Galiléia, desesperados achando que não há esperança pra nós. E tudo porque queremos o que queremos na hora que queremos e que se dane se tá certo ou não.

Quando ao invés de criarmos mais tempestades para nossas vidas com fórmulas mágicas, fogueiras santas e campanhas de jejum; nós aprendermos a descansar nossas vidas nas mãos do Criador nós conheceremos aquele que pode e vai parar a chuva!

domingo, 13 de novembro de 2011

"Ressuscita-me": mais uma fórmula do sucesso gospel




A indústria da música trabalha dentro de um padrão. Isso ocorreu em seu formato moderno quando nos Estados Unidos essa indústria conseguiu se apropriar da cultura folclórica e adaptá-la a produtos de caráter lúdico através dos show’s business. O jazz, vertente híbrida de canções de trabalho, blues, gospel, foi talvez o primeiro segmento da música norte-americana a experimentar as exigências seriais desse mercado.

Mas foi quando a própria música pop se auto-formulou que se tornaram pré-requisitos: o tempo da canção, as partes A,B (e/ou C), quantidades de compasso, interlúdio, etc. Isso dura até hoje. Grosso modo, para um veículo midiático “aprovar” o que chamamos de música comercial é necessário que esses elementos estejam bem definidos, equilibrados e se possível com uma forte dose etílica sonora, ou seja, que iluda, impregne, encharque – música boa seria então aquela que você escuta a primeira vez e já sai cantando (#mantra).

Não sou contra os padrões pop, até porque considero uma arte o compositor saber se moldar de forma bela a uma fôrma sonora – isso é para poucos*! Tenho vários CD’s de música pop, admiro largamente vários artistas e grupos desse gênero, mas... venhamos e convenhamos, não suporto abusos nem gato-com-lebre! Outra coisa: aos fãs, ou ouvintes feitos de vidro, que se quebram com qualquer grão de areia: me poupem! Aqui não estou avaliando a sinceridade ou significado pessoal da canção quanto ao receptor - quem ouve entende como quer, consome ao seu gosto, ressignifica dentro das suas subjetividades.

Lembro-me quando o cantor André Valadão lançou no mercado gospel sua canção Milagre. Um hit que unia uma melodia circular + subjetivismo teológico + milagre imediatista: “Hoje o meu milagre vai chegar. Eu vou crer, não vou duvidar. O preço que foi pago ali na cruz me dá vitória nesta hora” - Não se sabe afinal se ele quer tratar do milagre da salvação; na verdade ele diz que vive “as promessas dos milagres”, logo são coisas, fatos, presentes, continuidades. Entendo como uma canção bem antropocêntrica que está pronta para que o receptor peça, e meio que, como uma confissão positiva, diga: Hoje o meu milagre vai chegar! Este hit foi um sucesso!

Em seguida, outro mais forte que esse se espalhou pelo Brasil, que tocou milhares de vezes em igrejas e até em pagodes e show’s de forró foi: “Faz um milagre em mim” (Regis Danese). Essa canção que estourou nas paradas do sucesso e na minha paciência também, foi uma $acada incrível do compositor (e dono da música). Regis conseguiu misturar uma melodia “peguenta” + confusão teológica + ideia de milagre – foi a primeira interpretação que ouvi alguém dizer que Zaqueu conseguiu chamar a atenção de Deus... Enfim, este som realmente deu certo!

Contudo quando agente pensa que o ciclo de milagres musicais tem se findado, somos surpreendidos! A criatividade dos caras é boa e a indústria consegue fazer mutações espantosas ao oferecer o mesmo produto, só que com nova maquiagem e roupagem, e novamente e$tourar nas paradas do sucesso!!

Dessa vez, a mesma fonte dos tais milagre se reinventou em Ressuscita-me (Aline Barros) - a mesma mistura de melodia “peguenta” + confusão teológica + ideia de milagre funcionou: “Mestre eu preciso de um milagre...”. A ressalva é que diferentemente, nesta canção, a mídia bombardeou teleguiados potentes por todos os cantos do Brasil (a Som Livre se apropriou dos “talentos” gospel, e ao que parece notou que Je$u$ é bom). Gente, perdoe-me a ignorância, eu não aguento mais escutar essa música! (saudades de “Faz chover” (risos))

Sinceramente algumas coisas nela eu não entendi, se possível me esclareçam. A música é para uma pessoa que nasceu de novo? Se for, acho totalmente inviável pedir que Deus ressuscite “os meus Sonhos” – prefiro aceitar que as coisas velhas não me interessam, pois tudo se fez novo. Outra coisa. Fazer analogia com Lázaro e sonhos mortos é algo bem sugêneris, pois quando canto “remove a minha pedra”, tenho por inferência a certeza de que defunto não tem querer, não pede, não clama. Agora se a música é para alguém que não nasceu de novo, a situação fica difícil, visto que não sou arminiano.

A parte mais legal disso tudo é notar que aqueles que cantaram e ‘adoraram’ com “Hoje o meu milagre vai chegar”, continuaram a pedir “Faz um Milagre em mim” e certamente devem estar dizendo “Ressuscita-me agora”.

Por Antognoni Misael em ARTE DE CHOCAR!

Por que a fé cristã está se tornando motivo de piada na internet?




Houve um tempo em que a fé cristã representava um poder soberano em nosso país, onde a palavra de um papa ou de qualquer voz dentro de um segmento religioso importante era respeitada, todavia, a igreja cristã há séculos vem abusando de seu status e causando repulsa com seus dogmas inflexíveis e autoritários e isso culminou nesta realidade de descrédito.

A fé cristã, manobrada pela religião, desencadeou pelo menos dois problemas:
- a religião perdeu a capacidade de, ao menos, contribuir para a integridade do ser humano – cristão não é mais sinônimo de gente de confiança; caridosa, piedosa, conselheira e etc.
- a fé cristã que reflete uma mensagem muito maior que a religião cristã e qualquer outra religião, acabou se tornando num objeto fabricado por essa mesma religião dita cristã.

Vivemos num tempo em que cada vez mais se debocha e se descredencia aquilo que já não funciona bem, ou muito pelo contrário, aquilo que só faz mal, suscitando ranço de ódio, preconceito e autoritarismo de razão e verdade. No mundo de hoje e no de amanhã, apesar do senso de cegueira e o capachismo serem, psicologicamente, genéticos no homem, cada vez menos as velhas religiões serão respeitadas como instituições importantes para a construção de uma sociedade melhor (isso não é evolução, é apenas um fim de um ciclo e um romper de uma nova era para dar início e espaço a uma outra cadeia de pensamento que se estruture e desenvolva os seus próprios métodos de encurralamento e confinamento humano).

O Cristianismo caminha os passos das religiões tribais e fundamentalistas que atrasam todo o processo de civilidade, reinvenções e adaptações necessárias dentro de uma sociedade. Quem está de fora e alguns poucos que estão dentro podem ver os estragos de uma instituição que só se interessa em se adaptar para levar vantagem e para a sua ascensão, desfreadamente, obscena.

A raiz do problema: quando a fé cristã se tornou um poder, ela esvaziou-se de sua essência, ganhou muros, liturgias, dogmas, apaches e carrascos morais. Em outras palavras, deixou de ser fé para se tornar uma potestade; poder. A fé cristã, na sua essência, deveria apenas se desdobrar em amor e dignidade, de igual para igual. Se não houvesse a intervenção dos anseios por poder através de um império religioso, com suas velhas e atuais cruzadas para conseguir mais adeptos através da coação e sedução infame, se não houvesse a manipulação dos históricos que deram matizes na incursão do tão crido Jesus para tirarem proveitos e erigirem uma máquina de padronizar pessoas em séries e as confinarem numa caixa de doutrina moral a ser idolatrada, a realidade seria outra.

Viveríamos dentro de uma realidade onde qualquer segmento que se levantasse com uma bandeira da fé cristã e que apenas resultasse em serviço a dignidade humana, dando todo o amparo por puro amor, seria ovacionado por qualquer gênero do bem e ganharia muito mais simpatizante do que antipatizante.

Como isso não é constatável em nossa história, resta-nos ver aumentando o número de ateus, de decepcionados com a religião e de gente que odeia o Cristianismo e como se não bastasse, vai aumentar o número de piadas que vão incutindo nas crianças e adolescentes a visão de que o que existe é uma religião tão antagônica de sua essência ao ponto de se tornar o próprio diabo de seus dogmas.

Vi no Mera Palavra

sábado, 12 de novembro de 2011

Em que consiste sua FÉ?



Em Mateus 17:20 está escrito:"porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e nada vos será impossível."

Ultimamente tenho pensado no tamanho da minha fé, na forma como demonstro e o mais importante em que ela consiste. Sei que "Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos."(Hb 11:1).Mas, qual o tamanho da nossa fé? Acreditamos no impossível? Jesus disse em Marcos 9:23 "Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê." Queremos ter uma grande fé, queremos ser como os grandes exemplos da bíblia. Contudo, o mundo e suas preocupações nos fazem distanciar desse alvo, muitas são as vezes em que minha fé se torna pequena, como aquele grão de mostarda.

Às vezes a preocupação com meu futuro me distancia de Deus, me distancia de suas bençãos, o desânimo com o trabalho,com a faculdade, com a vida. Me preocupo com coisas fúteis como o que vestir, para onde ir, o que comer e essas coisas.E Deus me faz lembrar que o meu alvo deve ser o "REINO DOS CÉUS", como Ele disse em Mateus 6:33 "Mas buscai primeiro o Reino de Deus e sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas." Não fazemos ideia das grandes coisas que Deus pode e quer fazer por nós, coisas que a nossa mente não é capaz de imaginar.Sonhos que o próprio Deus sonhou para nós.

Então, por que continuamos a nos preocupar com as nossas necessidades terrenas? Coloque na sua cabeça o nosso futuro é o CÉU, a morada de Deus e que também será nossa! A nossa fé deve estar consistente nas coisas do alto, estamos mortos longe de Cristo e apenas teremos vida quando Ele for manifestado dos céus, onde surgirá em Glória.

"Portanto, já que vocês ressuscitaram com Cristo, procurem as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus."Colossenses 3:1

Senhor, aumenta minha fé. Ensina-me a andar pela FÉ e não pelo que vejo.(2Cor 5:7).Dá-me forças para manter-me firme em tuas promessas e crer em cada uma de tuas palavras.Em nome de Jesus, amém.

Escrito por Juliana Cristina em "Esperar é Caminhar".

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Todo santo dia de stress e cadê Deus?




"Ando meio desligado..." AHSUSAHUSA bom tempo q num escrevo aqui. É o stress do dia a dia tomando minha mente. E sejamos sinceros: todos nós temos esses momentos de stress total. O mundo não é o bastante e 24 horas são curtas. Tudo parece que vai dar errado e dá, como diria a Lei de Murphy: "quando uma coisa tem de dar errado, ela dará!"

Basicamente, aplicando isso a nossa vida cristã, é o mesmo quando queremos demais as coisas, nos preocupamos demasiadamente por elas e elas nos destroem. E por quê? Porque nos estressamos, nos ansiamos demais pelas coisas.

Vivemos num Evangelho de imediatismo. Tudo tem que ser no "Aqui Agora", e isso nos faz paralizar e se desesperar quando aquilo que tinhamos planejado com tanto cuidado vai por água abaixo.

Hoje mesmo eu estava em minha querida empresa trabalhando quando adoeci do nada. Na verdade, eu já estava meio adoentado quando fui trabalhar, mas só piorei com o passar das horas. Me desesperei em ter de passar mais de uma hora sem trabalhar por causa da febre que não passava (e ela ainda está aqui, só que já não tão mais "firme e forte", rs), mas entreguei nas mãos de Deus e disse "faça-se a Sua Vontade!" E Ele me deu fôlego novo para poder trabalhar pelo menos o resto do dia.

Quando derramamos nossa ansiedade e nossos temores perante Deus, Ele saberá agir e nos ajudará a enfrentar as barras do dia-a-dia.

"Esperar em Deus é muito mais que sonhar, viver na Luz é ter que se entregar" (Metal Nobre - Esperar em Deus).

Todo santo dia de stress e cadê Deus? Do nosso lado, nos ajudando em nossas cargas, quando confiamos n'Ele.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Jovens da Verdade - Viagem [DOWNLOAD]



Conheça mais do Jovens da Verdade AQUI!

VIAGEM (1973)

BAIXE AQUI!

Logo mais também virão os outros dois discos clássicos do grupo dos anos 70.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

[Filosofia] Argumento Cosmológico de Miethe

Existem seres finitos, mutáveis.

A atual existência de todos os seres finitos e mutáveis é causada por outra.

Não pode haver um regresso infinito de causas do ser, porque um regresso infinito de seres finitos não causaria a existência de coisa alguma.

Desse modo, existe uma primeira Causa da existência atual desses seres.

A primeira Causa deve ser infinita, essencial, eterna e única.

A primeira Causa não causada é idêntica ao Deus da tradição judaico-cristã.


(PhD. TERRY L. MIETHE, Filósofo)

terça-feira, 18 de outubro de 2011

VPC - De vento em popa


por Gladir Cabral em Cristianismo Criativo

Ainda me lembro como se fosse hoje da emoção de levar para casa o disco dos Vencedores por Cristo: De Vento em Popa. Lembro-me do verde da capa, o barco à vela, o cheiro do acetato, as fotos, o encarte, o ruído da agulha sobre o disco, o inusitado das letras, os ritmos sabor à brasileira, os arranjos tão próximos do estava acostumado a ouvir na música popular. Tudo vívido em minha mente.

Em meus ouvidos, os sons da canção “Sinceramente”, “Canto” e “A roseira” se misturavam à “Refavela”, de Gilberto Gil, ao “Sonho”, de Peninha, “Somos todos iguais esta noite”, de Ivan Lins e Victor Martins, “Meu caro amigo”, de Chico Buarque e tantas outras. E já se passaram 33 anos.

Mas afinal, o que faz esse disco ser celebrado por tanta gente, tão comentado? Certamente não foi o sucesso imediato ou as vendagens, que por sinal foram baixas em relação aos discos anteriores. A grande importância desse trabalho reside na proposta diferente que trazia, na linguagem inovadora e na influência que teve em tantos artistas cristãos que estavam sendo formados naquela época e mesmo em épocas posteriores.[1]

Pela primeira vez os Vencedores por Cristo lançavam um disco com canções totalmente autorais. Jovens evangélicos brasileiros colocavam no papel seus sentimentos e ideias a respeito do Reino de Deus. Queriam mais que repetir fórmulas e fazer versões em português de cânticos feitos nos Estados Unidos. Aristeu Pires Jr., Artur Mendes, Ederly Chagas, Sérgio Pimenta, Carlos Ferreira, Guilherme Kerr Neto e Nelson Bomilcar eram os autores das novas canções.

O que essas canções traziam de especial? Primeiro, elas tentavam dialogar com a cultura brasileira. Ritmos da música popular brasileira, como o samba e a bossa nova, partilhavam espaço com ritmos pop, além de uma harmonia mais sofisticada. É o que fica evidente em canções como “De vento em popa” (Aristeu Pires), “Salmo 139” (Aristeu Pires), “Vou chegar” (Sérgio Pimenta e Artur Mendes) e “Preço de sangue” (Sérgio Pimenta). Outras, como “Sinceramente” (Artur Mendes e Ederly Chagas), “Vai caminhando” (Guilherme Kerr e Nelson Bomilcar, traziam ritmos do pop.

Segundo, essas canções traziam uma linguagem nova, do cotidiano, com expressões como “de vento em popa”, “voz tão rouca já desafina”, “canções do cais”, “outro pileque”, “pobre rapaz”, “mundo torpe”, “vida morta” [belíssimo paradoxo], “sul sem norte”, grande contribuição do Aristeu. E essa linguagem nova não era um exercício formal interessado apenas em experimentações estéticas. A linguagem da bossa nova, do samba, da poesia e do cotidiano nasciam do desejo de comunicar o evangelho à sociedade brasileira. O desejo fundamental era o da comunicação com as pessoas.

Isso se completa ao forte caráter evangelístico da maioria canções, que falam da importância de se pensar sobre a vida, buscar um “mundo melhor”, a imagem bíblica de “Jesus batendo à porta”, abrir o coração. É nessa direção que Sérgio Pimenta faz a pergunta: “Por onde é que vais?” e dá o recado: “Ter Cristo é bem mais”. Aristeu canta o Salmo 139 e expressa o desejo salmístico de ser guiado por Deus até o fim, um Deus “[q]ue não me larga a mão / E leva-me com todo amor / Na direção”. E nessa mesma temática, Guilherme Kerr e Nelson Bomilcar anunciam que se o caminhante ouvir a voz de Jesus “[e] o seu caminho lhe entregar... Não mais sozinho vai andar”.

O desejo expresso nas canções era o da comunicação com a cultura e a sociedade brasileira da década de 1970, o desejo de um diálogo pleno. Três décadas depois, e com os movimentos de louvor e adoração surgindo e se tornando preponderantes na cultura evangélica nacional e internacional, esse pendor evangelístico das canções, que já vinha de uma tradição muito forte dos hinos antigos, acaba se diluindo. Em seu lugar surgiu um movimento que produziu toda uma cultura centrada na adoração e que trouxe grande contribuição à história da música cristã contemporânea, mas correu sérios riscos de esquecer a história e a sociedade pela busca de um louvor celestial, transcendente, alienado das necessidades reais das pessoas. Neste aspecto, o De Vento em Popa continua sendo um trabalho relevante e diferenciado ao chamar a Igreja para o diálogo com o mundo.

Por força desse caráter evangelístico também, a maioria das canções faz uso das metáforas do caminho e da conversão. Embora a metáfora da navegação e do mar estejam presentes em canções como “Vou chegar” e “De vento em popa”, que dá título ao disco, a imagem do caminho, da mudança de direção, do rumo, da trilha é a mais recorrente. Na “Canção para Pedro”, por exemplo, o apóstolo é desafiado: “Caminha junto ao Senhor, não perguntes / Aonde Ele vai / Confia teu caminho / Às mãos do Pai”. Desde os primórdios da nossa fé, o cristianismo foi se construindo com a religião do Caminho e o viver a vida cristã como caminhar.[2]

Há uma canção que se destaca pela modo como apresenta o diálogo com o povo brasileiro: “Sinceramente”. Nela, o tema é evangelístico, mas a perspectiva é deslocada para aquele que ainda está de fora do evangelho. Isso me parece inédito na música cristã contemporânea. A persona do poema, isto é, a voz que ali aparece ainda está à procura de um caminho. Ela sente que precisa de “outro caminho, outra vida”, reconhece que se fala de Deus “por aí” e, então, ele faz sua opção: “Vou correndo pra Deus / Certamente o caminho melhor”. De novo, a metáfora do caminho e da decisão, mas desta vez a partir do ponto de vista de quem é evangelizado, ou seja, do brasileiro.

Também por força desse diálogo com a cultura brasileira, algo que chama a atenção no disco é a presença de sotaques: o sotaque nordestino, o paulista, o “erre” carioca. E aqui há que se fazer menção novamente ao Aristeu. Foi ele que nos presentou com a sonoridade nordestina na palavra “córação”, “senhor”, “existe” no “Salmo 139”. Há também o erre gutural, carioca que se ouve no verso: “Como a roseira em flor / Espera o sol chega”. Há também o sotaque nordestino no verso que diz: “por suas feridas / pérdão te deu”. E ainda: “câminha junto ao Senhor / Não pérguntes aonde Ele vai”. Mais que modismo, está implícito nessa opção pelo sotaque regional o compromisso com a diversidade da cultura brasileira e um desejo de entrar em contato com esse povo.

Outro recurso interessante no disco é o diálogo entre duas pessoas, que ocorre na “Canção para Pedro”, que apresenta uma cena ficcional de alguém encontrando Pedro no caminho, logo após a crucificação, e exortando-o a soltar de novo as redes, abandonar o barco e voltar para Jesus. Há aqui liberdade para imaginar uma cena extrair dela sua força dramática com objetivo claro de edificação do ouvinte. A canção “Mais perto” também sugere o diálogo entre o cristão e o ainda não convertido. A mesma força dialogal se faz presente em canções em que o eu lírico se dirige a Deus, portanto em oração. É o caso da canção “A roseira”, que de forma poética belíssima traz o indivíduo dialogando com o seu Senhor. É uma canção de esperança, entrega e louvor, um louvor que inclui “Todo espinho, toda rosa / Todo riso e toda dor / Toda lágrima teimosa / Que sem prosa já rolou”.

Certamente, o disco guarda suas lacunas. Uma delas é a total omissão de problemas sociais e políticos da sociedade brasileira de então. Apesar do desejo de aproximação com a cultura nacional, ainda não há no disco sinais de um movimento politizado, mesmo porque naquele momento a censura ainda estava presente nas artes e nos veículos de comunicação social. O governo brasileiro da época estava ainda em franca perseguição aos dissidentes políticos. Entre eles havia muitos cristãos, como Paulo Wright, deputado estadual desaparecido e morto em 1973. Exilados, desaparecidos, guerrilhas, tensões sociais e políticas, e o disco passa ao largo disso tudo.

Naquele mesmo período, outros cristãos escreviam, cantavam e divulgavam canções bem mais diretas e ousadas no que concerne às questões sociais, embora seguindo uma trilha diferente da missão Vencedores por Cristo. É o caso de João Dias de Araújo e João Wilson Faustini, na canção “Que estou fazendo?”, feita em 1974 e que fala abertamente de fome, analfabetismo, desigualdade social, opressão e libertação. É também o caso da canção “Lavapés”, de J.C. Maraschin, escrita em 1971.[3] Ainda assim, com todas as limitações ideológicas e circunstanciais do momento, De Vento em Popa trazia grande arejamento ao pensamento evangelical da época, pois desafiava certo tradicionalismo das formas e o isolamento cultural da Igreja protestante naquele momento.[4]

Considerando o caráter inovador de sua estética musical, sua abordagem poética, o uso da linguagem do cotidiano, o desejo explícito de dialogar com a cultura brasileira e traduzir o evangelho na linguagem do dia a dia, o caráter reflexivo, propositivo, bíblico de sua mensagem, o disco De Vento em Popa, de Vencedores por Cristo, tornou-se um marco na história da música contemporânea feita por cristãos. Projeto muito anterior ao fenômeno da gospel music que hoje nos cerca, o disco abriu um caminho expressivo muito interessante para os jovens artistas brasileiros. É claro que ainda há muito que fazer, há milhas e milhas a navegar, mas vontade de velejar é o que não falta. E o Vento ainda sopra, de popa!



Casado com Ruth (1985) e pai de Johana e Julia, Gladir Cabral é formado em Teologia e Letras, com doutorado em Letras pela UFSC (2000). Atualmente, exerce o pastorado na Igreja Presbiteriana do Brasil e atua como professor universitário em Criciúma (SC). Músico e compositor, gravou recentemente o DVD Casa Grande.


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[1] Jorge Camargo. De Vento em Popa: fé cristã e música brasileira, p. 62. Esse livro de Jorge Camargo nasceu de uma belíssima dissertação de Mestrado em Ciências da Religião pela Universidade Mackenzie em 2005.

[2] João 14.6; 12.35; Atos 9.2; 19.23; 22.4; Romanos 6.4.

[3] Ueslei Fatareli tem um belíssimo trabalho (dissertação de Mestrado em Ciência das Religiões pela Universidade Mackenzie em 2006) sobre a produção musical desse período: Cantai ao Senhor um cântico novo: influência da Teologia da Libertação no canto protestante brasileiro na década de 1980. Há também um interessante artigo publicado no periódico Cadernos CERU, da USP e disponível on-line: http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo.php?pid=S1413-45192008000200008&script=sci_arttext

[4] Outro trabalho de altíssima importância é o livro de Carlos Eduardo Calvani, Teologia e MPB, publicado pelas Edições Loyolas e UMESP em 1998.

De vento em popa, o sol por cima, embaixo o mar,
A voz tão rouca já desafina se vai cantar.
E os dois no barco rasgando as ondas,
Vagando ao som das canções do cais,
Ou de outro pileque, achando até que encontrou a paz.

Mas veja lá no fim da história o que fica,
Veja o que restou do pobre rapaz,
Vendo que por baixo o mar já se agita
E por cima o sol calor já não traz.
Pense, talvez seja esta sua vida.
Lute, até encontrar o mundo melhor,
Onde a dor no peito não tem guarida,
Onde brilhe sempre o sol...

Jesus batendo na sua porta deseja entrar,
Não lhe importa sua vida torta, quer te salvar
De um mundo torpe, de uma vida morta,
De um sul sem norte, da morte enfim,
E um novo riso te pôr nos lábios,
Uma nova vida que não tem fim!

Abre o coração, derruba a muralha!
Deixe que Jesus te abrace também,
Deixe que inunde o amor que não falha,
É o desejo de quem só te quer bem,
Canta ao mundo inteiro uma vida tão linda,
Conta o que é ter perdão pelo amor.
Quantas bênçãos há na graça infinda.
Vive pra Jesus o Senhor!
Vive pra Jesus o Senhor!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Paixão não é amor


Quando a paixão nos toma de súbito,
o melhor é resistir-lhe aos estímulos,
ou antes, fugir-lhe ao menor contato.
Embora a sociedade apregoe o contrário,
é mister esclarecer que paixão não é amor.
Não é sentimento e dificilmente o será...
Paixão é acometimento da alma,
cujo bom senso visivelmente afetado,
descarrega no corpo uma euforia não-saudável.
É nesse estado febril do espírito,
que invariavelmente agimos de modo
a nos arrepender depois...
Impulsividade nas atitudes, exacerbação dos sentidos,
mudanças bruscas no cotidiano,
jamais serão consequências do genuíno amor.
Para evitar esse ciclo destrutivo
que nos impede o avanço ou antes a felicidade
fiquemos com a tranquilidade do amor!
Este jamais acomete de súbito,
chega devagar, aos poucos,
como escolha e decisão consciente
que nos estimula o crescimento íntimo,
e nos instiga o melhoramento do estado geral
de quem somos.
Lembremo-nos: o amor sempre nos chamará a paz.

Luciana Rodrigues

Via: TENDE ÂNIMO!: Paixão não é amor

sábado, 8 de outubro de 2011

Síndrome do Crente Repelente




Esses dias o mundo se deparou com a notícia do falecimento do ex-CEO da Apple Steve Jobs, relembramos a importância de suas criações para as pessoas em geral, mas não é isso que quero falar, quero falar de uma notícia relacionada a sua morte que apesar de ter uma certa frequência ainda me espanta.



A famigerada Igreja Batista de Westboro fará um protesto no Funeral de Steve Jobs em que a advogada da igreja, convocou o protesto em uma mensagem do Twitter, enviada, pasmem meus queridos, pelo Iphone!!!!!! (espanto!!!!)

Me pergunto até onde vai a ignorância dessa gente, se é uma redoma que eles criam contra tudo e contra todos com medo de cair ou sei lá, protestos sem sentido que em vez de aproximar as pessoas de Jesus, a afastam cada vez mais, não há sentido em fazer um protesto no funeral do Steve Jobs só porque dizem que ele não glorificava a Deus e "ensinava o pecado" segundo eles, curiosamente usando uma tecnologia que o próprio criou.

Esse é o tipo de sal que os incrédulos pisam mesmo, é o sal que não tempera este mundo, o sal inssosso de uma fé fundamentalista que sofre de uma grave miopia religiosa, que infelizmente deixa suas marcas, tanto nas pessoas lá fora, como na própria igreja. Isso é o que chamo de "crente repelente" que se acha o santo, usa suas mãos para apontar as falhas dos outros, e se fundamenta numa fé oca e totalmente superficial.



Felizmente adoramos um Deus misericordioso e de graça sem fim, que apesar de falharmos com ele e com o nosso próximo está sempre disposto a perdoar, o que essa gente dessa igreja é perder essa visão de um Deus vingativo, esse proselitismo do "God Hates Everything", reconhecer nossos erros, examinarmos a nós mesmos, curar a enfermidade do corpo e pregar a graça de Deus e cruz de Cristo que salva, esse tem que ser o nosso foco.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Faltando essa tal esperança


"Nossa esperança é Sua vinda
O Rei dos reis vem nos buscar;
Nós aguardamos, Jesus, ainda,
Té a luz da manhã raiar.
Nossa esperança é Sua vinda
O Rei dos reis vem nos buscar;
Nós aguardamos, Jesus, ainda,
Té a luz da manhã raiar. "

Esses versos de uma das mais belas canções da Harpa Cristã tradicional mostra um dos nossos maiores dramas: onde deixamos nossa esperança?

Nós temos o erro maldito de sempre e sempre depositarmos nossa esperança apenas em bençãos materiais ou em coisas dessa terra. Depositamos em conquistas pessoais, em relacionamentos, em vantagens para nosso homem exterior, em tudo quanto é coisa, mas em nenhuma delas a esperança vingará. Nessas coisas a esperança pode realmente ser "a última que morre", porque você morrerá antes até da esperança. Ou não. Pode ser que a esperança morra bem antes, e leve você junto com ela, seja através de uma vida sem sentido (ou seja, uma vida sem vida) ou até mesmo dando cabo da própria vida.

Diferente é quando depositamos a esperança de nossas vidas em Jesus, na Sua volta, na Sua Soberania, na Sua Vontade perfeita e no Seu Amor eterno. Quando aprendemos que as coisas de cima são mais valiosas que as de baixo e passarmos a pensar mais em agradar Nosso Senhor ao invés da temporalidade desse planeta, iremos finalmente entender que acima de tudo as coisas dessa terra são passageiras e são para que Deus seja glorificado em todas elas, nas que Ele nos concede e nas que nos tira ou não nos permite ter, seja no momento que for.

Que Deus nos ilumine a cada dia pôr nossas esperanças n'Ele mesmo, que é a ÚNICA esperança que não morre JAMAIS, pois é eterno e Sua Vontade é maior e melhor que a nossa vontade ou nossas esperanças terrenas.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Cotidiano - Le Penseur





Mesmo tendo ficado um certo espaço de tempo longe deste blog (por motivos profissionais e de reposição de sono), não dei descanso pra mente. E por isso, quero compartilhar com vocês algumas frases/pensamentos/verdades, pelas quais tenho sido ministrado.

* 'A racionalidade é necessária para não sermos pegos por qualquer vento de doutrina, que sopra 'livremente' em nossos dias. Seja racional, mas não endureça a sua cerviz.'

* 'Quanto mais fico aflito pelo que vejo, tanto mais preciso confiar em Quem não posso ver.'

* 'Escolher é fácil. Dificil é comprometer-se com o que você escolheu!' (Raquel Melo)

‎* 'Feliz é quem reconhece sua própria humanidade. Tal pessoa está apta para o Reino.'

* 'Dizemos/pensamos/fazemos muitas coisas em nome de Deus, mas sem a presença e aval Dele.'

* '‎A vida tem começo e meio. O fim é a eternidade.'

* 'Melhor é o amor de quem você não pode ver.'

* 'Eu tenho uma grande necessidade de Cristo. E tenho Cristo para cada grande necessidade minha.' (Charles Spurgeon)


Que o Espírito de Vida alcance o seu coração com essas verdades. Paz!


Gabriel Pedroso

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Pastor Yusef Nadarkhani não nega a Jesus no último julgamento e é condenado a morte; Líderes mundiais comentam


No julgamento que aconteceu na quarta-feira, 28, o pastor Yousef Nadarkhani voltou a afirmar sua fé em Jesus Cristo e de acordo com a Sharia [lei islâmica] ele foi condenado pelo crime de apostasia (abandonar o islamismo) e sentenciado a morte por enforcamento.

Na noite de ontem a ACLJ (Centro Americano pela Lei e a Justiça) chegou a divulgar uma nota dizendo que um dos juízes havia revogado essa sentença, mas que essa informação não era certa, já que pode ser apenas uma mentira espalhada pelo serviço secreto iraniano para enganar os meios de comunicação que estão acompanhando o caso.

Representantes do Portas Abertas também receberam essa informação, mas não há certeza do que pode acontecer com o pastor. O ministério também informou que a família de Nadarkhani está bastante abalada, inclusive sua esposa está em estado de depressão.

“Estou em contato com o Irã”, disse uma fonte próxima a família do pastor para o Portas Abertas. “Mas as notícias não são muito boas, mas vamos esperar. Se eles realmente quiserem, eles podem matá-lo porque ele se recusou a negar sua fé. Deixamos tudo nas mãos de Deus.”

Para o Compass Direct, uma fonte informou que eles podem matar o pastor Nadarkhani a qualquer momento. “Eles podem enforcá-lo ao meio dia ou então daqui a 10 dias. Às vezes entregam o corpo para a família junto com o veredito. Eles têm ultrapassado as fronteiras da lei”.
Líderes mundiais pedem liberdade

O Irã está atraindo críticas difundidas sobre os relatos de que um pastor iraniano enfrentará a execução por se recusar a negar sua fé cristã e voltar ao Islamismo.

Presidente da Câmara, John Boehner, emitiu quarta-feira uma declaração pedindo ao Irã para poupar a vida de Yusef Nadarkhani.

“Peço aos líderes iranianos que venham abandonar este caminho obscuro, e poupem a vida de Yusef Nadarkhani, concedendo-lhe uma liberdade completa e incondicional”, disse Boehner, republicano de Ohio.

“A liberdade religiosa é um direito humano e universal”, disse Boehner. Disse ainda da perspectiva de que Nadarkhani poderia ser executado “a menos que ele nega a sua fé cristã, é angustiantes para as pessoas de cada país e credo

“Enquanto governo iraniano afirma que promove a tolerância, ele continua a aprisionar muitos do seu povo por causa de sua fé. Isso vai além da legislação, sendo um problema de respeito fundamental pela dignidade humana”, disse Boehner.

O Secretário Britânico das Relações Exteriores, William Hague disse que “lamentou” os relatórios da sentença do pastor. Ele pediu que o governo iraniano venha respeitar os seus compromissos internacionais de direitos humanos e revogue a decisão.

Nadarkhani tem 30 anos, se converteu do islamismo ao cristianismo a 19 e depois se tornou pastor de uma pequena congregação evangélica chamada de Igreja do Irã, informou a AFP.
Abaixo assinado por liberdade para o Pastor

A Igreja brasileira pode ajudar as organizações internacionais a tentar impedir que o pastor Nadarkhani seja morto em razão de sua fé. É possível assinar uma petição pública no site da Christian Solidarity Worldwide através deste link e-activist.com/ea-action/action?ea.client.id=88&ea.campaign.id=12209.

Tutorial para preencher o abaixo assinado.

2) preencha os espaços requeridos com seus dados pessoais: nome, sobrenome, endereço, Cidade, CEP e email.

3) no espaço onde está escrito ADD YOUR MESSAGE HERE, copie e cole o email abaixo (favor, não acrescentar nada além do que já está escrito)

Your Excellency, the Ambassador of Iran

Dear Sir,

Along with many other people around the world, I have been following with great concern the case of Pastor Yousef Nadarkhani, who is being tried by a court in Rasht due to his religious beliefs.

I am writing to express my concern and hope that the court will drop all charges against Pastor Yousef, in accordance with international law and especially Iranian law and constitution, which clearly allows freedom for Christians to maintain their religious beliefs and practices.

I am also requesting Your Excellency to pass on my appeal and that of many others to the Iranian government, as a matter of great urgency in this case, so that an innocent person may not be condemned and the constitution of Iran may not be violated.

I am very grateful for your attention to this request.

Respectfully and sincerely,

Fonte: GospelMais

Comentários:

E que nós cristãos brasileiros passemos a orar e nos mobilizar também nesse sentido, e pararmos de nos preocuparmos apenas com nossas vidinhas terrenas, lembrando-se que Jesus está voltando e pessoas estão morrendo sem Ele, cegas pelas ilusões do mundo. Que abandonemos enquanto é tempo o hedonismo e a busca pelas coisas dessa terra e estejamos juntos nessa luta pelo Evangelho Verdadeiro!