Insônia na alma


"Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te pertubas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, o qual é a salvação da minha face e o meu Deus". (Salmos 42.11 e 43.5).

Mais uma vez você percebe que novamente você está desesperado. Mais uma vez você quer porque quer que aquilo que você sempre sonhou para você aconteça agora e aqui, neste exato instante. Mais uma vez você se sente um lixo abandonado por Deus simplsmente porque aquilo que você sempre quis ainda não aconteceu e não tem a menor previsão de quando e SE vai acontecer. Mais uma vez você ao invés de descansar no Senhor, você está com insônia na alma.

INSÔNIA NA ALMA? Sim, e isso não é nenhum "revelamento do pastor fulano de tal", é apenas uma metáfora, uma comparação com aquilo que a Bíblia tanto nos ensina e nós não conseguimos com facilidade fazer: DESCANSAR NO SENHOR. Quando não conseguimos descansar no Senhor, nossa alma fica com insônia. Ela se pertuba dentro de nós, da mesma maneira que a alma do salmista da família dos filhos de Coré passou: insone, sem conseguir parar de se preocupar com o dia de amanhã, com aquilo que ela tanto anseava. Nossa alma é assim, muito inquieta e sonâmbula. Se pudesse, ela fazia as coisas por nós até quando estamos dormindo.

O segredo de descansar em Deus ao invés de ficarmos com insônia na alma é lembrar de um dos dois salmos conhecidos de Salomão: “Aos seus amados Ele o dá enquanto dormem.” Salmos 127: 2. Deus costuma trabalhar por nós não quando estamos lá, vigiando a obra Dele, cobrando que Ele faça logo, "vamo lá que a obra tá atrazada!"; e sim quando aprendemos a deixar tudo no controle do Senhor. Descansemos à sombra do Altíssimo!

Irmão (ou irmã) "metralha"


Eu não curto funk gospel. Não mesmo. Maioria que vai para um show de funk gospel vai paras as piores intenções possíveis. Mas é de se admirar que uma música JUSTAMENTE desse gênero contrate completamente com a realidade que se vê hoje em dia em shows "góspeis": Kelly Key Krenty, com sua "Irmão Metralha".

Lá vem ele, preparado
Pronto pra atirar,
Irmão metralha vem pra igreja
Só pra paquerar (2x)
E está afim de todo mundo
E se apaixona todo dia
Cuidado com o irmão metralha
Esse cara é uma fria

Ele atira pra lá,
Ele atira pra cá
Irmão metralha, ei!
Vê se pára de atirar
E vai orar e jejuar
Pra Jesus te abençoar.

Ore muito minha irmã,
Antes de partir pro abraço (2x)
E ser for irmão metralha,
Chuta que é laço!

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A música não tem lá uma letra boa (eu preferi nem colocar o refrão de tão ruim que é, kkkk), mas por incrível que pareça trás uma realidade triste e cruel dentro de nossas igrejas e em eventos do gênero: quantos irmãos e irmãzinhas estão indo pros cultos e "shows" em busca apenas de uma aventura "amorosa"?

Neste sábado (19/11/11) meus amigos do blog Cante as Escrituras foram fazer uma manifestação num evento que teve por essas bandas. Uma coisa que o relatório feito por eles me deixou pensativo numa parte em especial: as “cantadas” recebidas durante a entrega dos panfletos para "crentes" que estavam no evento. Chega a ser sinistro e aterrador perceber o quanto o chamado povo de Deus tem se entregue à esse tipo de jogada do inferno. Tudo por um momento de falsa paixão, de "curtição", de "pegar". Coisas muito comuns no "mundão lóki" aí fora, mas dentro da igreja? Pois é amigo, não adianta fechar os olhos, os irmãos e irmãs metralhas estão por aí como franco-atiradores prontos para acertar tiros certeiros em corações e assassinar sentimentos de milhões de crentes.

Eu convidei minha amiga querida Juliana Cristina (do blog Esperar é Caminhar) e sua irmã para um evento missionário que iria ter neste sábado na minha igreja. Eu poderia utilizar esse evento como uma boa desculpa pra tentar sei lá, "me chegar", como muitos caras fazem, tentar "engabelar" a menina. Mas não faria isso. Isso definitivamente é contrário à vontade de Deus. SE Deus algum dia quiser que aconteça algo entre eu e ela, não seria utilizando de artifícios desse tipo, sujando inclusive o próprio objetivo do evento missionário.

Sinceramente, irmão e irmã, se você quer ir pra um evento desse tipo ou pra uma igreja para "arranjar um varão/varoa", eu aconselho você a ficar em casa! E se você irmão ou irmã quer saber se vale a pena "dar corda" pra pessoas que chegam em você com esse tipo de intenção a resposta é um sonoro NÃO! Vá orar e conhecer melhor as pessoas, até que Deus te mostre uma pessoa que valha a pena investir e que esse investimento seja da maneira certa, na hora certa, para a glória de Deus, não para seu prazer pessoal!

Cotidiano - Graça e Paz


Era uma manhã como qualquer outra. Peguei o ônibus, rumo ao serviço. É uma viagem e tanto até o meu serviço. Gosto de aproveitar o momento pra meditar na Palavra e conversar com Deus. Mas nesse dia, meu coração estava um tanto apertado. Muita coisas para resolver, dilemas pessoais, profissionais, questionamentos, dúvidas... Enfim: uma lista homérica de 'pedidos' para serem feitos ao Senhor.

Mas, sabe quando você não tem a mínima capacidade (ou até mesmo coragem) de falar o que quer, numa oração? Foi o que aconteceu. Não tinha a mínima idéia de como começar a oração, ou como iria pontuá-la. Mas sabia que precisava falar, desabafar, 'colocar pra fora' tudo o que estava sentindo. Anseios, tristezas, perguntas... Muito menos sabia como começar a oração. Realmente, meu coração estava em ebulição, borbulhando com tantas coisas. Foi quando eu ouvi a Voz. Exatamente, aquela Voz. Falou claramente, como se estivesse assentado ao meu lado: 'Graça e Paz, filho.'

Na mesma hora, houve um 'estalo' em minha mente. Rapidamente, fechei os olhos e disse: 'Senhor, sabes de tudo. Até mesmo aquilo que ainda mal chegou na minha mente. Não tenho coragem de pedir algo ao Senhor, muito menos requerer algo. Não sou merecedor. Mas entendi a mensagem. E isso eu te peço: mais graça e mais paz sobre a minha vida. Porque a Tua graça é mais do que suficiente pra mim, e me fortalece quando estou fraco e necessitado. E a Tua paz é maior do que tudo o que eu posso conjecturar e/ou pensar. Portanto, me ensine e me eduque, para viver imerso na Tua vontade, que é (bem) melhor que a minha. Em nome de Jesus, amém.'

Claro, a oração está retratada resumidamente aqui. Mas o resultado não podia ser outro: leveza, paz, tranquilidade. Me senti bem, disposto a enfrentar o que viesse pela frente, com uma nova certeza no coração. Dias depois, na célula que o meu pai lidera, li o seguinte:

'Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos. Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor. Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo.' (João 15:7-11)

Ah, também li isso (rs):
'E naquele dia nada me perguntareis. Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar. Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo se cumpra.' (João 16:23-24)

Querido (a): o que temos pedido? Qual tem sido a nossa oração? Temos orado da maneira certa, pedindo as coisas certas, com o sentimento correto? Muito do nossos insucessos e decepções são devidos ao 'pedir mal'. (Tiago 4:3) Entupimos o nosso canal de comunicação com o Senhor, e acabamos por não saber o que Ele realmente tem para nós. E acabamos por ficar decepcionados, frustrados... Isso quando não colocamos a culpa Nele.

Mas a verdade é que precisamos entender e viver a simplicidade do Evangelho. Pois essa simplicidade que nos leva a conquistar as bençãos destinadas por Ele, para todos nós. Simplicidade que se traduz nas nossas atitudes, nossas crenças, nossas falas. Discursos não resolvem. Simplicidade sim. E a obediência à Palavra é um fator preponderante. Aquele que permanece centrado, imerso na Palavra, entende que tudo se resume a mais da Graça e da Paz do Reino em nossas vidas. Isso é mais do que suficiente para vivermos e para sermos felizes. E isso abre as portas para tudo aquilo que é bom, perfeito e agradável. Como a vontade Dele.

Espero que essa mensagem alcance e abençoe a sua vida. E que o Senhor cumpra, na sua vida, o melhor Dele.

Em Cristo,

Gabriel Pedroso

Seminário de Missões Água da Vida



OBS: O evento foi cancelado, o irmão Daniel Caveira sofreu um acidente de moto. Orem por ele, possivelmente ele terá q ser submetido a uma cirurgia.

Eu NÃO quero ser um clone!


O cantor, diretor e produtor musical Steve Taylor teve um belo achado entre suas letras provocativas e as vezes até irônicas desde o início em 1982, quando lançou o EP "I Want to Be a Clone". A faixa-título é o ponto da provocação desse post de hoje:

Steve Taylor - I Want to Be a Clone (traduzido)

Eu tinha ido com tantas outras coisas
Que a caminhada até o altar foi difícil
Mas agora eu sei que não foi o suficiente
Eu quero ser um clone

Pedi ao Senhor em meu coração
Eles disseram que era assim que começava apenas
Mas agora eu tenho que desempenhar o "papel"
Eu quero ser um clone

Seja um clone e vá dormir convicto
Se não estiver clonado está longe da Piedade, certo?
Eu sou grato que eles mostraram-me o caminho
Porque eu nunca poderia saber o caminho
Para servi-lo do jeito que eu sou
Eu quero ser um clone

Disseram-me que eu ia cair
A menos que eu seguisse o que eles dissessem
"Quem precisa a Bíblia de qualquer maneira?"
Eu quero ser um clone

Sua "língua" era algo novo para mim
Mas logo os mestres nessa língua me ensinaram
Agora eu posso falar fluentemente
Eu quero ser um clone

Seja um clone e vá dormir convicto
Se não estiver clonado está longe da Piedade, certo?
Eu sou grato que eles mostraram-me o caminho
Porque eu nunca poderia saber o caminho
Para servi-lo do jeito que eu sou
Eu quero ser um clone

Mande os clones!

Ah, eu meio que queria dizer aos meus amigos e as pessoas sobre isso, sabe?

O quê?

Você ainda é um bebê
Você tem que crescer
Dê-lhe 20 anos ou mais
Porque se você quiser ser um de Seus (de Deus no caso)
Tem que agir como um de nós

Seja um clone e vá dormir convicto
Se não estiver clonado está longe da Piedade, certo?
Eu sou grato que eles mostraram-me o caminho
Porque eu nunca poderia saber o caminho
Para servi-lo do jeito que eu sou
Eu quero ser um clone

Então agora eu vejo todo o projeto
Minha igreja é uma linha de montagem
As peças estão lá, estou me sentindo bem
Eu quero ser um clone

Eu aprendi o suficiente para se manter à tona
Mas o barco ainda está balançando um pouco
Estou contente por eles terem enfiado tudo isso por minha guela abaixo
Eu quero ser um clone

Todos devem ser clonados!


Essa letra revela uma questão complicada e real: será que somos servos de Deus que estamos imitando a imagem DO CORDEIRO DE DEUS ou apenas imitando nossos companheiros de igreja? Será que temos que fingir sermos iguais a irmão tal ou pastor fulano para podermos parecer com cristãos, ou devemos ser a imagem de Cristo? Vejo cristãos que perdem tempo tentando se parecer com líderes ao invés de buscar como parecer-se mais com Jesus, na falsa convicção de que ao imitar os irmãos mais velhos você está se aproximando de Cristo, quando na verdade muitas vezes isso acaba apenas levando as pessoas que fazem isso a se tornarem verdadeiras charlatãs da fé, acostumadas a ter uma boa posição social dentro da igreja por você se assemelhar a todos eles.

Não precisamos fingir ser o que não somos. Temos que buscar parecermos com Cristo, não com irmãos e pastores. Eu NÃO quero ser um clone. E sim, eu tenho que buscar imitar sim irmãos e líderes NAQUILO em que eles imitam a Cristo, não naquilo que eles ACHAM ser o padrão "correto" de uma vida cristã.

A dura vida de uma cristã “fundamentalista”




Ellen havia acabado de chegar ao aeroporto de Congonhas, na capital paulista. Cansada e com vontade de chegar logo em casa, entrou no táxi e pediu ao motorista que a levasse até a Estação São Judas, onde pegaria o metrô que a deixaria no terminal Tietê. De lá, encararia mais de uma hora de ônibus até Jacareí, onde mora e trabalha como jornalista da TV Novo Tempo. Infelizmente, o que ela temia aconteceu: o trânsito estava completamente parado naquele fim de tarde. Pelo visto, o bom banho quente e o descanso merecido teriam que esperar um pouco mais.

– Não tem jeito – o motorista quebra o silêncio, falando com ar de indignação. – Hora do pico, com chuva, aqui em São Paulo, quase sempre é assim: a gente não consegue andar. Isto está cada vez mais caótico.

– Tudo neste mundo está ficando caótico. Mas isso não deveria ser surpresa – Ellen diz, enquanto vasculha a bolsa em busca do bilhete do metrô.

– Viagem a trabalho? – pergunta o taxista.

– Sim, sou jornalista.

– Ah, então é por isso que disse não se surpreender com o caos. Qualquer pessoa bem informada sabe que as coisas vão de mal a pior nas grandes cidades. E não é apenas com o trânsito. Tem a violência, as injustiças, a miséria...

– Sim, basta estar “antenado” para saber dessas coisas. Mas, quando disse que não me surpreendo com o caos, não me referi apenas às informações recentes a respeito disso. Quis dizer que essas informações já estavam disponíveis há muito tempo. Na verdade, muitas pessoas que viveram antes de nós, antes deste caos todo, já sabiam que o mundo chegaria a este ponto.

O taxista olha para Ellen pelo retrovisor com ar de estranhamento.

– Como assim? Você, por acaso, é fã de Nostradamus? – ele esboça um sorrisinho.

– Pelo contrário – diz Ellen. – Não creio em falsos profetas. Creio nos verdadeiros profetas que nos deixaram mensagens edificantes e anunciaram o futuro com precisão.

– Ah, sei. Pela sua conversa, imagino que você seja “crente”.

– Isso mesmo, sou cristã. E você, no que crê?

– Sou ateu. E agora imagino que você vai querer me convencer de que Deus existe e de que sua fé na Bíblia é a única verdadeira, e que se eu não aceitar tudo isso vou queimar no fogo do inferno. Depois, você vai me convidar para ir à sua igreja participar de uma sessão de milagres e dar dez por cento do meu suado dinheiro para o seu pastor – diz o motorista carregando cada palavra com sarcasmo.

Assim que terminou de falar, José (esse é o nome dele) se arrependeu da rudeza de suas palavras. Ellen não sabia, mas experiências passadas o deixaram meio traumatizado com o cristianismo – pelo menos com o cristianismo que ele conhecia.

– Perdoe-me. Não quis ser indelicado... – ele vira a cabeça na direção de Ellen e depois novamente para a estrada.

– Tudo bem. Compreendo sua indignação. Também conheço alguns cristãos que não merecem ostentar esse nome. O ex-ateu C. S. Lewis escreveu, certa vez: “De todos os homens maus, os homens maus religiosos são os piores.” E eu concordo com ele. Imagino que cristãos, para você, são pessoas com pouca cultura, seguidores cegos de líderes com moral duvidosa, que ficam gritando nas igrejas e barganhando com Deus a fim de enriquecer. Claro que há muitas pessoas sinceras em todas as igrejas, mas a Bíblia apresenta uma imagem bem diferente do cristianismo.

– Verdade? – pergunta, com falso interesse e na intenção de se redimir das agressões iniciais.

– Sim. Em primeiro lugar, o apóstolo Paulo, que era um intelectual, afirma que o culto deve ser racional (Rm 12:1), e Pedro diz que os cristãos devem sempre estar preparados para responder “com mansidão e temor” a todo aquele que lhes pedir a razão da esperança que eles têm (1Pe 3:15).

– Sinceramente, não consigo ver razão para o sofrimento e para a condenação de tanta gente inocente. Vocês não dizem que Deus é amor?

– Sim, Deus é amor e, justamente por isso, Ele respeita nossa liberdade de escolha. Pode ter certeza de que Ele jamais condenaria um inocente sem lhe tornar suficientemente claras as condições para habitar em Seu reino. Na verdade, os que não quiserem viver com Deus simplesmente não viverão com Ele. Essa história de inferno eterno para os pecadores não está na Bíblia. O contrário de vida eterna é morte eterna. Esse assunto dá pano pra manga.

– Sei... O problema é mesmo a Bíblia. A gente tem que saber interpretá-la – diz José, arriscando um olhar de soslaio pelo retrovisor interno.

– Se tivesse escrito um livro, o que você acharia se eu quisesse interpretá-lo da minha maneira e não segundo a mensagem que você quis transmitir? – pergunta Ellen.

– Bem, eu não ficaria muito contente com isso.

– Pois é. A Bíblia tem uma mensagem e deve ser estudada à luz dessa mensagem, levando-se em conta o contexto em que foi escrita e o objetivo para qual foi escrita.

– Sabe, embora eu seja ateu, não deixo de reconhecer que a Bíblia foi escrita por pessoas sábias – José tenta amenizar seu discurso.

– Eu já não acredito nisso.

– Por quê?

– Você aceitaria como sábia uma pessoa que afirma escrever em nome de Deus? – José simplesmente balança a cabeça negativamente, enquanto mantém os olhos no trânsito. Ellen prossegue:

– Nem eu. Consideraríamos essa pessoa louca ou mentirosa, não é mesmo? Portanto, com respeito aos autores bíblicos, temos apenas duas opções: ou os consideramos loucos ou impostores, ou aceitamos o que eles disseram: que escreveram inspirados por Deus.

– Então, prefiro a primeira opção.

– Por quê?

– Ora, porque o Deus da Bíblia é sanguinário, machista, intolerante...

– Quem lhe disse isso?

– Eu li isso num livro de Richard Dawkins.

– Sei, o biólogo ateu autor de Deus, Um Delírio.

– Esse mesmo – José para num semáforo.

– José, você sabia que logo nas primeiras páginas desse livro Dawkins admite que não pode provar que Deus não existe? O título da obra é pura propaganda enganosa. Deveria ser Eu Acredito que Deus Seja Um Delírio, ou algo assim.

– Dawkins combate os fundamentalistas religiosos.

– Sim, e com base em alguns maus exemplos de religiosos ele julga todos os outros; toma a parte pelo todo. Para Dawkins, o fato de ter existido a Inquisição e haver atentados terroristas provaria que religião não presta. Mas ele ignora os muitos bons exemplos de religiosos que deram a vida por causas nobres e de ateus líderes de regimes políticos que levaram à morte milhões de pessoas. O que você considera “fundamentalista”?

– Acho que são aquelas pessoas ignorantes que levam ao pé da letra o que está escrito em seus livros religiosos.

– Então eu sou uma “fundamentalista” – Ellen faz o sinal de aspas no ar, diante do retrovisor interno do carro –, pois levo a sério a Bíblia e a aceito como Palavra de Deus. Procuro seguir os fundamentos do cristianismo. Você me acha ignorante e intolerante?

– Você não me parece... – José mediu as palavras.

– Pois é. E justamente pelo fato de ler e seguir a Bíblia é que sou motivada a amar e respeitar todas as pessoas. A Bíblia não tem culpa pelo mau uso que fazem dela. E quer saber? Há muitos bons cristãos por aí, assim como há muitos ateus corretos. De igual maneira, há cristãos e ateus “fundamentalistas”, para usar essa expressão que hoje assumiu caráter bem negativo.

– Mesmo assim, permanece o fato de que o Deus da Bíblia e a própria Bíblia são incoerentes.

– Você já leu algum bom livro sobre apologética cristã?

– Não.

– Bem, eu já li o livro de Dawkins e outros, e acho que você somente poderia assumir uma posição quanto a essas questões depois de ler bons livros prós e contra o teísmo e, sobretudo, depois de fazer um estudo aprofundado da Bíblia. Conforme escreveu o cientista e filósofo cristão Blaise Pascal, as pessoas deveriam pelo menos conhecer a fé que rejeitam antes de rejeitá-la.

José fica em silêncio por alguns instantes, tentando digerir aquelas palavras. Depois prossegue, mudando novamente de assunto:

– Você viu o que a filha do Pepeu Gomes e da Baby do Brasil, a Sarah Sheeva, vem fazendo em nome da Bíblia?

– Não. O que ela fez?

– Reuniu um monte de mulheres para pregar que elas devem se preservar para o casamento e toda essa conversa moralista.

– Não conheço o discurso dessa moça, mas e se eu lhe dissesse que existem razões científicas para a fidelidade antes e depois do casamento?

– Como assim?

– Quando homem e mulher se relacionam intimamente, estabelecem vínculos afetivos regidos por neurotransmissores como a oxitocina e a vasopressina. Quando se relacionam com muitas pessoas, o funcionamento desses neurotransmissores é prejudicado, o que favorece a infidelidade e a insatisfação nos relacionamentos. José, acredite: todas as ordens e orientações de Deus mostram a relação de causa e efeito. Se você quiser obedecer às orientações bíblicas com respeito aos relacionamentos, será mais feliz. Se obedecer ao que a Bíblia recomenda com relação ao estilo de vida ideal, terá mais saúde. E se aceitar o oferecimento de salvação da parte de Jesus, mais importante do que tudo, terá a vida eterna. Respeito seu ponto de vista e sua descrença, mas o cristianismo, para mim, é a cosmovisão mais lógica, coerente e digna de aceitação.

– Sua posição é bem desconfortável, não é mesmo? Imagino que, além dos ateus e céticos, religiosos mais liberais também não concordem com sua visão... “fundamentalista” da Bíblia.

– Não busco conforto e aprovação das pessoas, mas, sim, a certeza de estar ao lado da verdade. Não quero simplesmente ter a verdade do meu lado.

– Verdade... Você deve saber que não existem verdades absolutas.

– Existem, sim, José, e você acabou de defender uma.

Vários minutos – e argumentos – depois, José estaciona o automóvel em frente à Estação São Judas. A chuva havia parado. Ellen entrega-lhe o dinheiro e um livro, desce do carro e, antes de se despedir, abaixa-se, olha o homem nos olhos e diz:

– José, seja um bom cético, aquele que duvida até mesmo do próprio ceticismo, e siga as evidências levem aonde levar. Se elas o levarem a Deus, aceite os fatos e dê boas-vindas a Ele. Experimente. Você não tem nada a perder e muito, muito mesmo a ganhar.

José observa a moça descer as escadas da estação enquanto conclui que terá muito o que pensar e repensar no restante desse dia de trânsito lento. Antes de colocar o livro em cima do painel, ele lê o título: A Grande Esperança.

Michelson Borges

Nota: A história acima é fictícia e foi escrita em reação ao artigo/conto da jornalista Eliane Brum, publicado no site da revista Época. O artigo dela revela preconceito generalista, embora tenha muito de verdade. Respeito a jornalista, mas já tive uma experiência um tanto negativa com ela, no passado (confira aqui).

De Criacionismo

E-Books: "Músicas que eu não canto na igreja" por João Dias (Johnnÿ)


Neste livro (que na verdade ia ser um post) eu tento trilhar todo o caminho tortuoso da música gospel na atualidade, em questão de músicas com conteúdo absurdo e estranho, muitas vezes bem distantes daquilo que a Bíblia ensina e com modismos, mantras e tolices mil. Esse livro NÃO é uma crítica a cantores nem tenta julgar as pessoas se estão certas ou não e sim busca levar-nos a uma reflexão do que estamos cantando em nossas igrejas ou consumindo com CDs.

Baixe aqui e compartilhe para quem puder!

Quem pode parar a chuva?


Em 1970 a banda Creedence Clearwater Revival lançava um dos seus discos de maior sucesso, "Cosmo's Factory" (que até minha mãe tinha o LP). Nesse disco a música que sem sombra de dúvidas fez um tremendo sucesso foi a primeira das duas maiores músicas da banda (ironicamente, ambas falam de chuva - tá me lembrando aqueles artistas gospel dos dias de hoje que só falam em chuva chuva e mais chuva), "Who'll Stop the Rain". Sua letra tem uma das poesias mais belas que eu já ouvi na minha vida:

"Ouvimos os cantores tocando,
Como pedimos por mais!
A multidão tinha se reunido,
Tentando manter-se aquecida.
Ainda assim a chuva continuava caindo,
Caindo nos meus ouvidos.
E eu me pergunto,
Ainda me pergunto:
'Quem vai parar a chuva?'"

As tempestades que o autor dessa letra deve ter passado não devem ter sido nada calmas. E nesse ponto, voltando à crítica que eu quero desenvolver nesse post: estamos muito amantes da chuva. Da "chuva de poder", a "chuva de bençãos", a "chuva de unção", mas nem percebemos o quanto estamos semeando ventos que brotarão tempestades. Mas essas serão dilúvios, e não serão de bençãos ou poder, e sim de destruição. E esquecemos de confiar Naquele que transforma temporais em bonanças. Nós queremos fórmulas fáceis para obtermos vitórias, mas se esquecemos de descansarmos aos pés do Senhor, e com isso geramos mais e mais tempestades. Em pouco tempo estamos como os discípulos no meio do mar da Galiléia, desesperados achando que não há esperança pra nós. E tudo porque queremos o que queremos na hora que queremos e que se dane se tá certo ou não.

Quando ao invés de criarmos mais tempestades para nossas vidas com fórmulas mágicas, fogueiras santas e campanhas de jejum; nós aprendermos a descansar nossas vidas nas mãos do Criador nós conheceremos aquele que pode e vai parar a chuva!

"Ressuscita-me": mais uma fórmula do sucesso gospel




A indústria da música trabalha dentro de um padrão. Isso ocorreu em seu formato moderno quando nos Estados Unidos essa indústria conseguiu se apropriar da cultura folclórica e adaptá-la a produtos de caráter lúdico através dos show’s business. O jazz, vertente híbrida de canções de trabalho, blues, gospel, foi talvez o primeiro segmento da música norte-americana a experimentar as exigências seriais desse mercado.

Mas foi quando a própria música pop se auto-formulou que se tornaram pré-requisitos: o tempo da canção, as partes A,B (e/ou C), quantidades de compasso, interlúdio, etc. Isso dura até hoje. Grosso modo, para um veículo midiático “aprovar” o que chamamos de música comercial é necessário que esses elementos estejam bem definidos, equilibrados e se possível com uma forte dose etílica sonora, ou seja, que iluda, impregne, encharque – música boa seria então aquela que você escuta a primeira vez e já sai cantando (#mantra).

Não sou contra os padrões pop, até porque considero uma arte o compositor saber se moldar de forma bela a uma fôrma sonora – isso é para poucos*! Tenho vários CD’s de música pop, admiro largamente vários artistas e grupos desse gênero, mas... venhamos e convenhamos, não suporto abusos nem gato-com-lebre! Outra coisa: aos fãs, ou ouvintes feitos de vidro, que se quebram com qualquer grão de areia: me poupem! Aqui não estou avaliando a sinceridade ou significado pessoal da canção quanto ao receptor - quem ouve entende como quer, consome ao seu gosto, ressignifica dentro das suas subjetividades.

Lembro-me quando o cantor André Valadão lançou no mercado gospel sua canção Milagre. Um hit que unia uma melodia circular + subjetivismo teológico + milagre imediatista: “Hoje o meu milagre vai chegar. Eu vou crer, não vou duvidar. O preço que foi pago ali na cruz me dá vitória nesta hora” - Não se sabe afinal se ele quer tratar do milagre da salvação; na verdade ele diz que vive “as promessas dos milagres”, logo são coisas, fatos, presentes, continuidades. Entendo como uma canção bem antropocêntrica que está pronta para que o receptor peça, e meio que, como uma confissão positiva, diga: Hoje o meu milagre vai chegar! Este hit foi um sucesso!

Em seguida, outro mais forte que esse se espalhou pelo Brasil, que tocou milhares de vezes em igrejas e até em pagodes e show’s de forró foi: “Faz um milagre em mim” (Regis Danese). Essa canção que estourou nas paradas do sucesso e na minha paciência também, foi uma $acada incrível do compositor (e dono da música). Regis conseguiu misturar uma melodia “peguenta” + confusão teológica + ideia de milagre – foi a primeira interpretação que ouvi alguém dizer que Zaqueu conseguiu chamar a atenção de Deus... Enfim, este som realmente deu certo!

Contudo quando agente pensa que o ciclo de milagres musicais tem se findado, somos surpreendidos! A criatividade dos caras é boa e a indústria consegue fazer mutações espantosas ao oferecer o mesmo produto, só que com nova maquiagem e roupagem, e novamente e$tourar nas paradas do sucesso!!

Dessa vez, a mesma fonte dos tais milagre se reinventou em Ressuscita-me (Aline Barros) - a mesma mistura de melodia “peguenta” + confusão teológica + ideia de milagre funcionou: “Mestre eu preciso de um milagre...”. A ressalva é que diferentemente, nesta canção, a mídia bombardeou teleguiados potentes por todos os cantos do Brasil (a Som Livre se apropriou dos “talentos” gospel, e ao que parece notou que Je$u$ é bom). Gente, perdoe-me a ignorância, eu não aguento mais escutar essa música! (saudades de “Faz chover” (risos))

Sinceramente algumas coisas nela eu não entendi, se possível me esclareçam. A música é para uma pessoa que nasceu de novo? Se for, acho totalmente inviável pedir que Deus ressuscite “os meus Sonhos” – prefiro aceitar que as coisas velhas não me interessam, pois tudo se fez novo. Outra coisa. Fazer analogia com Lázaro e sonhos mortos é algo bem sugêneris, pois quando canto “remove a minha pedra”, tenho por inferência a certeza de que defunto não tem querer, não pede, não clama. Agora se a música é para alguém que não nasceu de novo, a situação fica difícil, visto que não sou arminiano.

A parte mais legal disso tudo é notar que aqueles que cantaram e ‘adoraram’ com “Hoje o meu milagre vai chegar”, continuaram a pedir “Faz um Milagre em mim” e certamente devem estar dizendo “Ressuscita-me agora”.

Por Antognoni Misael em ARTE DE CHOCAR!



Houve um tempo em que a fé cristã representava um poder soberano em nosso país, onde a palavra de um papa ou de qualquer voz dentro de um segmento religioso importante era respeitada, todavia, a igreja cristã há séculos vem abusando de seu status e causando repulsa com seus dogmas inflexíveis e autoritários e isso culminou nesta realidade de descrédito.

A fé cristã, manobrada pela religião, desencadeou pelo menos dois problemas:
- a religião perdeu a capacidade de, ao menos, contribuir para a integridade do ser humano – cristão não é mais sinônimo de gente de confiança; caridosa, piedosa, conselheira e etc.
- a fé cristã que reflete uma mensagem muito maior que a religião cristã e qualquer outra religião, acabou se tornando num objeto fabricado por essa mesma religião dita cristã.

Vivemos num tempo em que cada vez mais se debocha e se descredencia aquilo que já não funciona bem, ou muito pelo contrário, aquilo que só faz mal, suscitando ranço de ódio, preconceito e autoritarismo de razão e verdade. No mundo de hoje e no de amanhã, apesar do senso de cegueira e o capachismo serem, psicologicamente, genéticos no homem, cada vez menos as velhas religiões serão respeitadas como instituições importantes para a construção de uma sociedade melhor (isso não é evolução, é apenas um fim de um ciclo e um romper de uma nova era para dar início e espaço a uma outra cadeia de pensamento que se estruture e desenvolva os seus próprios métodos de encurralamento e confinamento humano).

O Cristianismo caminha os passos das religiões tribais e fundamentalistas que atrasam todo o processo de civilidade, reinvenções e adaptações necessárias dentro de uma sociedade. Quem está de fora e alguns poucos que estão dentro podem ver os estragos de uma instituição que só se interessa em se adaptar para levar vantagem e para a sua ascensão, desfreadamente, obscena.

A raiz do problema: quando a fé cristã se tornou um poder, ela esvaziou-se de sua essência, ganhou muros, liturgias, dogmas, apaches e carrascos morais. Em outras palavras, deixou de ser fé para se tornar uma potestade; poder. A fé cristã, na sua essência, deveria apenas se desdobrar em amor e dignidade, de igual para igual. Se não houvesse a intervenção dos anseios por poder através de um império religioso, com suas velhas e atuais cruzadas para conseguir mais adeptos através da coação e sedução infame, se não houvesse a manipulação dos históricos que deram matizes na incursão do tão crido Jesus para tirarem proveitos e erigirem uma máquina de padronizar pessoas em séries e as confinarem numa caixa de doutrina moral a ser idolatrada, a realidade seria outra.

Viveríamos dentro de uma realidade onde qualquer segmento que se levantasse com uma bandeira da fé cristã e que apenas resultasse em serviço a dignidade humana, dando todo o amparo por puro amor, seria ovacionado por qualquer gênero do bem e ganharia muito mais simpatizante do que antipatizante.

Como isso não é constatável em nossa história, resta-nos ver aumentando o número de ateus, de decepcionados com a religião e de gente que odeia o Cristianismo e como se não bastasse, vai aumentar o número de piadas que vão incutindo nas crianças e adolescentes a visão de que o que existe é uma religião tão antagônica de sua essência ao ponto de se tornar o próprio diabo de seus dogmas.

Vi no Mera Palavra

Em que consiste sua FÉ?



Em Mateus 17:20 está escrito:"porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e nada vos será impossível."

Ultimamente tenho pensado no tamanho da minha fé, na forma como demonstro e o mais importante em que ela consiste. Sei que "Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos."(Hb 11:1).Mas, qual o tamanho da nossa fé? Acreditamos no impossível? Jesus disse em Marcos 9:23 "Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê." Queremos ter uma grande fé, queremos ser como os grandes exemplos da bíblia. Contudo, o mundo e suas preocupações nos fazem distanciar desse alvo, muitas são as vezes em que minha fé se torna pequena, como aquele grão de mostarda.

Às vezes a preocupação com meu futuro me distancia de Deus, me distancia de suas bençãos, o desânimo com o trabalho,com a faculdade, com a vida. Me preocupo com coisas fúteis como o que vestir, para onde ir, o que comer e essas coisas.E Deus me faz lembrar que o meu alvo deve ser o "REINO DOS CÉUS", como Ele disse em Mateus 6:33 "Mas buscai primeiro o Reino de Deus e sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas." Não fazemos ideia das grandes coisas que Deus pode e quer fazer por nós, coisas que a nossa mente não é capaz de imaginar.Sonhos que o próprio Deus sonhou para nós.

Então, por que continuamos a nos preocupar com as nossas necessidades terrenas? Coloque na sua cabeça o nosso futuro é o CÉU, a morada de Deus e que também será nossa! A nossa fé deve estar consistente nas coisas do alto, estamos mortos longe de Cristo e apenas teremos vida quando Ele for manifestado dos céus, onde surgirá em Glória.

"Portanto, já que vocês ressuscitaram com Cristo, procurem as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus."Colossenses 3:1

Senhor, aumenta minha fé. Ensina-me a andar pela FÉ e não pelo que vejo.(2Cor 5:7).Dá-me forças para manter-me firme em tuas promessas e crer em cada uma de tuas palavras.Em nome de Jesus, amém.

Escrito por Juliana Cristina em "Esperar é Caminhar".

Todo santo dia de stress e cadê Deus?




"Ando meio desligado..." AHSUSAHUSA bom tempo q num escrevo aqui. É o stress do dia a dia tomando minha mente. E sejamos sinceros: todos nós temos esses momentos de stress total. O mundo não é o bastante e 24 horas são curtas. Tudo parece que vai dar errado e dá, como diria a Lei de Murphy: "quando uma coisa tem de dar errado, ela dará!"

Basicamente, aplicando isso a nossa vida cristã, é o mesmo quando queremos demais as coisas, nos preocupamos demasiadamente por elas e elas nos destroem. E por quê? Porque nos estressamos, nos ansiamos demais pelas coisas.

Vivemos num Evangelho de imediatismo. Tudo tem que ser no "Aqui Agora", e isso nos faz paralizar e se desesperar quando aquilo que tinhamos planejado com tanto cuidado vai por água abaixo.

Hoje mesmo eu estava em minha querida empresa trabalhando quando adoeci do nada. Na verdade, eu já estava meio adoentado quando fui trabalhar, mas só piorei com o passar das horas. Me desesperei em ter de passar mais de uma hora sem trabalhar por causa da febre que não passava (e ela ainda está aqui, só que já não tão mais "firme e forte", rs), mas entreguei nas mãos de Deus e disse "faça-se a Sua Vontade!" E Ele me deu fôlego novo para poder trabalhar pelo menos o resto do dia.

Quando derramamos nossa ansiedade e nossos temores perante Deus, Ele saberá agir e nos ajudará a enfrentar as barras do dia-a-dia.

"Esperar em Deus é muito mais que sonhar, viver na Luz é ter que se entregar" (Metal Nobre - Esperar em Deus).

Todo santo dia de stress e cadê Deus? Do nosso lado, nos ajudando em nossas cargas, quando confiamos n'Ele.
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