Homem de verdade

Temos que aprender que ser homem de verdade...
não é ter várias mulheres
não é desrespeitar a mulher
não é ser agressivo (nem mesmo com palavras)
não é viver o bateu-levou
não é xingar a quem nos fez algo

não é fácil... mas é (entre outras coisas)
ser fiel a uma só mulher
conquistá-la a cada dia
cuidar e zelar como a parte mais frágil
ser manso
ser humilde
não concordar mas, respeitar o próximo ainda que ele seja, bandido, homossexual, drogado, prostituto ou qualquer outra coisa
e tentar ser como Jesus o único Deus o qual se fez homem de verdade
por amor a nós...

Carlos Gomes

A Armadilha da Música Cristã

Do PavaBlog

Joel Heng Hartse

Quando eu era adolescente, o rock cristão era quase a minha religião. Não me lembro de ler a Bíblia por vontade própria, mas todas as paredes do meu quarto estava forradas com anos de recortes de revistas da minha banda cristã favorita. Para ser honesto, não acho que isso era totalmente errado. Eu precisava de algo para reverenciar, e essas bandas cristãs que eu ouvia me faziam pensar sobre todos os tipos de assunto que precisava pensar e nas outras coisas que ainda são importantes para mim até hoje: amor, misericórdia, justiça, morte, vida, esperança, alegria, Deus. Portanto, realmente não estou preocupado em pensar que aquilo era um sacrilégio. Sim: eu fui um roqueiro cristão.

Não conhecia as gravadoras famosas na época, como Kill Rock Stars ou Sub Pop, mas sabia de cor o nome de todas as bandas dos selos cristãos alternativos. Comprava os CDs do Poor Old Lu (não do Nirvana), lia apenas revistas cristãs e só escutava programas de rádio evangélicas. O rock and roll era parte de um pacote que incluía igreja, estudos bíblicos para jovens, culto de jovens, oração e evangelização.

Apesar de tudo, acho que nunca foi um cristão fundamentalista, porque não me vejo nesses testemunhos, às vezes engraçados, às vezes dolorosos, de pessoas que hoje com mais de 30 reclamam como alguém lhes puxou o tapete espiritual, que foram criados em ambientes fundamentalistas e que entraram em crise a primeira vez que alguém lhes disse que Adão e Eva não eram literalmente os dois primeiros seres humanos. Para eles, tudo que criam foi posto em dúvida e logo em seguida passaram a ser cínicos ou até mesmo ateus. Embora o meu entendimento do cristianismo tenha mudado ao longo dos anos, não foi isso o que aconteceu comigo. Eu não “perdi” minha fé.

Mas eu me lembro do momento exato que deixei de acreditar na música cristã.

Na década de 1990, se eu estava em um show cristão, é bem provável que o Audio Adrenaline era a banda de abertura. Não sei por que eles ficaram nessa condição durante muitos anos. Eu os vi abrir umas cem vezes para dc Talk e o mesmo tanto para o Newsboys, toda turnê era a mesma coisa. A gravadora deles, ForeFront Records, ajudava a pintar uma imagem de banda rebelde para o Audio Adrenaline. Uma jogada genial foi o lançamento de um álbum ao vivo, chamado Live Bootleg [Pirata ao vivo], cuja capa era uma fotografia em preto e branco no melhor estilo rock-and-roll. Apenas um dos membros da banda balançando a cabeça, de uma maneira totalmente roqueira. Não havia nada de pirata naquele disco, era uma gravação autorizada e de uma grande gravadora. O Audio Adrenaline sequer tinha um baterista nos seus dois primeiros discos, mas eram rotulados então como uma banda rebelde ultra grunge. Se você tivesse que compará-los a uma banda de rock secular, provavelmente os chamaria de um “Spin Doctors cristão”. Sua música de sucesso onipresente nas rádios cristãs era “Big House” [Casa Grande] que falava do céu, não da cadeia, usava quatro acordes e sua pegada parecia a mesma da música de maior sucesso naquele ano, “Two Princes” do Spin Doctors.

Os shows do Audio Adrenaline naqueles tempos eram cheios de performances com pulos e gritos, especialmente na sua música que fazia sucesso em festas cristãs “We’re a band” [Nós somos uma banda], cujo refrão dizia: “Nós somos uma banda! Nós somos uma banda! Nós somos uma banda! “O Audio Adrenaline era, sem dúvida, uma banda. Por isso a sua traição doeu mais que qualquer coisa que eu pudesse imaginar.

Não quero colocar a culpa no Audio Adrenaline. Esta história poderia ser recontada com quase qualquer banda de rock cristão famosa na década de 1990, em qualquer show. Mas vou contar o que aconteceu: No meio do show, depois de 45 minutos ou mais de suar, balançarem a cabeça e cantarem que eles eram uma banda, o Audio Adrenaline pediu um tempo para falar ao público sobre Jesus. Isso não era incomum em shows cristãos, os jovens na platéia toleravam o papo com alegria, embora raramente respondessem ao apelo. Quando um dos membros da banda se aproximou do microfone, minha vida mudou. Mas não da forma como a banda pretendia.

“Só quero dizer uma coisa”, disse ele. A platéia fez um silêncio reverente. “A música que fazemos é um truque.” Ele começou a explicar que a única razão pela qual eles tocavam suas música era para chamar nossa atenção e nos mostrar a importância de aceitar Jesus Cristo como salvador. “Jesus o ama”, ele continuou, “e quer ter um relacionamento pessoal com você. A música é algo secundário, não é o mais importante. É uma armadilha. Não importa”.

Não importa? Fiquei espantado. Não importa! A coisa pela qual eu mais me interessava não importava para eles.

Fiquei confuso e depois com raiva. Como você se atreve a me fazer gostar tanto de música? Como vocês se atrevem: gravadoras, rádios, e livrarias cristãs? Bandas de rock e grupos de jovens, como se atrevem a me fazer apaixonar pelo rock and roll e depois me dizer que é tudo uma farsa, que a única razão de eu estar ouvindo sua música é por que, atrás de tudo isso, está a coisa certa em que acreditar. Eu já creio! Posso ficar apenas com a música? E vocês do Audio Adrenaline? Disseram há poucos minutos em uma de suas músicas que eram uma banda. Uma banda!

Eu havia tolerado muitas armadilhas mesquinhas dessa subcultura em nome da música que eu amava. Porém, não podia tolerar uma banda mentindo para mim. Aquele foi o começo do fim do meu caso de amor adolescente com o rock cristão. Mas não fiquei amargurado. Esse episódio foi o empurrão que eu precisava, uma situação que acabaria abrindo para mim um mundo no qual Deus pode ser experimentado em mil lugares além de uma igreja e mil canções que não eram cânticos de louvor. Antes não achava que isso seria possível.

Suspeito que muitos de nós já perceberam isso, de uma maneira ou de outra. Talvez você tenha vivido uma história semelhante. Essa história continua, mas treinei meus ouvidos para identificar vestígios do sagrado em todo tipo de música. Acho que, de certa forma, devo isso a uma banda que declarou, certa vez, que não era uma banda. Embora, para mim, eles realmente eram.

Joel Heng Hartse já escreveu, sobre música para muitas publicações evangélicas, Este texto é uma adaptação do capítulo 4 de seu novo livro, Sects, Love, Rock and Roll, editora Cascade AQUI

Fonte: Relevant

ONDE TEMOS ERRADO?

Julio Zampareti Fernandes

Quando tratamos de escatologia (estudo das últimas coisas) sempre somos remetidos, ao menos tentados, a pensar em coisas que estão por vir e que estão fora de nossa realidade. A expressão “últimos dias” tem levado muitos a excluir do conceito escatológico os dias atuais, bem como os dias passados.

Nesse ínterim, muitas profecias referentes à primeira vinda de Cristo são conotadas, erroneamente, à sua segunda vinda, contando-se que toda transformação a ser executada nessa terra se dará por conta pessoal de Cristo, que virá, supõe-se, trazendo transformação instantânea de todo mal em benesse. O problema disso é que, com esse pensamento, a igreja se exime da responsabilidade de promover a salvação deste mundo, função que lhe é claramente atribuída pelas Escrituras Sagradas e especialmente por ninguém menos que o próprio Senhor Jesus. Muito se fala em salvação individual e o que as igrejas, em sua maioria, tem feito é “guiar” os fiéis aos crivos que lhe garantam um pedaço do céu e, claro, regalias na terra.

Com isso, a religiosidade mesquinha de nossos dias tem conduzido as pessoas a cada vez mais se preocuparem unicamente com seus próprios problemas, esquecendo-se dos problemas sociais, ambientais e culturais, isolando-se de tudo que de fato iluminaria a terra. Quando as igrejas manifestam alguma preocupação do tipo, o fazem pensando em impor sua cultura. Trata-se, na verdade, de um ato muito mais proselitista do que caridoso, pois o que fazem, fazem sem acreditar que o mundo possa ser transformado, senão por uma intervenção extraordinária, milagrosa e pessoal de Cristo, em razão de sua volta.

O que, de forma geral, tem se esquecido, ou não se quer crer, é que as transformações propostas nas páginas sagradas não dizem respeito a um futuro distante, mas sim a um passado presente; que os últimos dias descritos na Bíblia reportam-se à última aliança de Deus com os homens; e que tal aliança já se deu há dois mil anos, por meio de Cristo. Esta aliança é última porque é eterna e é a partir dela que todas as coisas são transformadas.

Deus não realizará a obra que destinou os homens a fazê-la. O tempo profetizado por Isaías, de dias sem choro, sem dor, em que cegos veriam, mudos falariam e coxos saltariam não diz respeito a uma nova aliança por vir, mas a nova aliança que veio. Quando Jesus mandou dizer a João Batista que os cegos enxergavam, os mudos falavam e até os mortos ressuscitavam, Jesus trouxe ao seu tempo presente a promessa que Isaías fizera ao futuro. Portanto, Cristo fez o futuro presente.

Para nós, não nos cabe crer que o futuro nos reserva o melhor, mas que o melhor está oculto no presente a espreita de que o revelemos. Se ainda choramos e sofremos em meio a maldade humana, possivelmente ainda não descobrimos o poder da mensagem de Cristo. Talvez tenhamos andado em direção errada, tão preocupados com os dogmas, as exegeses e as regras de hermenêutica; brigando, discutindo e criando cismas em função das concepções escatológicas, eclesiológicas e cristológicas, enquanto tudo o que Jesus ensinou foi amar. Que fruto haverá das orações por paz no mundo se nem entre os que oram existe paz? Atrevo a dizer que se soubéssemos amar não precisaríamos da Bíblia. Em contraponto, a mesma Bíblia que compila a maior história de amor que a humanidade pode ter conhecimento, é motivo de discórdia e desamor entre os que a divulgam. Alguma coisa está muito errada!

Segundo Isaías, no “caminho de santidade”, ímpios não entrariam, mas até tolos trilhariam por ele sem errar. Como então tantos teólogos, mestres, lideres religiosos e nós que somos tão sabidos temos errado tanto?

Se eu lhe parecer tolo, já nem me importo. Mas pela primeira vez em minha vida reescreverei a frase de Martinho Lutero que até aqui tanto defendi e a utilizei em palestras, estudos e homilias.

Frase original: "Fiz uma aliança com Deus: que Ele não me mande visões, nem sonhos nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom das Escrituras Sagradas, que me dão instrução abundante e tudo o que preciso conhecer tanto para esta vida, como para o que há de vir."

Frase reescrita: Fiz uma aliança com Deus: que Ele não me mande visões, nem sonhos nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom do amor, que me da instrução abundante e tudo o que preciso conhecer tanto para esta vida, como para o que há de vir. Pois sem amor, que serventia tem as Escrituras Sagradas e todo conhecimento que ao homem possa ser dado? Tanto um quanto outro, certamente, servirão ao mal!

Se eu estiver pecando nesse meu critério, que assim seja, pois prefiro pecar por amor, a “acertar” sem amar. “Porque o amor cobre multidão de pecados” (I Pedro 4.8b).



Julio Zampareti Fernandes é pastor episcopal em Santa Catarina e é amigo do Genizah


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2010/12/onde-temos-errado.html#ixzz19EIakEgL
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Long Live to the "Gospel"...

Parabéns!
Longa vida aos idiotas que seguem a Deus em busca de bençãos imaginárias
A todos que exploram a fé de pobres coitados
Que vendem votos e manipulam as mentes dos imbecis
Longa vida aos pastores que transformam o púlpito em palco
em palanque, em barraquinha de vendas, em matadouro de ovelhas
Viva, viva, vida longa aos reis da bandidagem, da pilantragem
que te chamam de falso cristão pq vc curte rock, pagode ou seja lá o q for
mas que traem suas esposas, chamam os "fiéis" de trouxas e "ou dá ou desce"
Viva a todas as Bíblias entupidas de dinheiro desviado
Viva a todos os templos que caem por falta de administração decente
enquanto a liderança vai festejar seu poderio de merda em algum paraíso fiscal
Viva todas as bandas gospel, e junto com elas todas as gravadoras que vivem como empresas capitalistas
Viva... vida longa a todos vcs
E a vcs tolos que vão ler isso aki
E vão dar uma risadinha besta
E me chamarão de doido, idiota, imbecil, vagabundo, falso crente, satanista, a BOSTA q quiserem
E pior, vão voltar pra sua vidinha de lixo
Cagando na Verdade e cuspindo na cara de Cristo.
Longa vida a vcs. Para que vcs possam se arrepender antes q seja tarde.

Natal?

Não, eu não acredito.

Desculpe-me, Papai Noel!

FOGO ESTRANHO

Extraído de A Igreja ao Gosto do Freguês

Em tempos de aberrações teológicas, apologistas e líderes evangélicos demonstram perplexidade diante de desvios doutrinários

da Redação

O crente brasileiro sabe: vez por outra, a Igreja Evangélica brasileira é agitada por uma novidade. Pode ser a chegada de um novo movimento teológico, de uma doutrina inusitada ou mesmo de uma prática heterodoxa, daquelas que causam entusiasmo em uns e estranheza em outros. Quem frequentava igrejas nos anos 1980 há de se lembrar do suposto milagre dos dentes de ouro, por exemplo. Na época, milhares de crentes começaram a testemunhar que, durante as orações, obturações douradas apareciam sobrenaturalmente em suas bocas, numa espécie de odontologia divina.

Muito se disse e se fez em nome dessa alegada ação sobrenatural de Deus, que atraiu muita gente aos cultos. Embora contestados por dentistas e nunca satisfatoriamente explicados – segundo especialistas, o amarelecimento natural de obturações ao longo do tempo poderia explicar o fenômeno, e houve quem dissesse que a bênção nada mais era que o efeito de sugestão –, os dentes de ouro marcaram época e ainda aparecem em bocas por aí, numa ou noutra congregação.

Outras manifestações nada convencionais sacudiram o segmento pentecostal de tempos em tempos. Uma delas era a denominada queda no Espírito, quando o fiel, durante a oração, sofria uma espécie de arrebatamento, caindo ao solo e permanecendo como que em transe. Disseminada a partir do trabalho de pregadores americanos como Benny Hinn e Kathryn Kuhlman, a queda no poder passou a ser largamente praticada como sinal de plenitude espiritual e chegou com força ao Brasil.

A coqueluche também passou, mas ainda hoje diversos ministérios e pregadores fazem do chamado cair no poder elemento importante de sua liturgia. A moda logo foi substituída por outras, ainda mais bizarras, como a “unção do riso” e a “unção dos animais”. Disseminadas pela Comunhão Cristã do Aeroporto de Toronto, no Canadá, a partir de 1993, tais práticas beiravam a histeria coletiva – a certa altura do culto, diversas pessoas caíam ao chão, rindo descontroladamente ou emitindo sons de animais como leões e águias. Tudo era atribuído ao poder do Espírito Santo.

A chamada “bênção de Toronto” logo ganhou mundo, à semelhança das mais variadas novidades. Parece que, quanto mais espetacular a manifestação, mais ela tende a se popularizar, atropelando até mesmo o bom senso. Mas o que para muita gente é ato profético ou manifestação do poder do Senhor também é visto por teólogos moderados como simples modismos ou – mais sério ainda – desvios doutrinários. Pior é quando a nova teologia é usada com fins fraudulentos, para arrancar uma oferta a mais ou exercer poder eclesiástico autoritário. “A Bíblia diz claramente que haverá a disseminação de heresias nos últimos dias, e não um grande reavivamento, como alguns estão anunciando”, alerta Araripe Gurgel, pesquisador da Agência de Informações Religiosas (Agir).

Pastor da Igreja Cristã da Trindade, ele é especialista em seitas e aberrações cristãs e observa que cada vez mais a Palavra de Deus tem sido contaminada e pervertida pelo apelo místico. “Esse tipo de abordagem introduz no cristianismo heresias disfarçadas em meias-verdades, levando a uma religião de aparência, sensorial, sem a real percepção de Deus”, destaca.
“Não dá para ficar quieto diante de tanta bizarrice”, protesta o pastor e escritor Renato Vargens, da Igreja Cristã da Aliança, em Niterói (RJ). Apologista, ele tem feito de seu blog uma trincheira na luta contra aberrações teológicas como as que vê florescer, sobretudo, no neopentecostalismo.

“Acredito, que, mais do que nunca, a Igreja de Cristo precisa preservar a sã doutrina, defendendo os valores inegociáveis da fé cristã. A apologética cristã é um ministério indispensável à saúde do Corpo de Cristo”. Na internet, ele disponibiliza farto material, como vídeos que mostram um pouco de tudo. Um dos mais comentados foi um em que um dos líderes do Ministério de Madureira das Assembleias de Deus, Samuel Ferreira, aparece numa espécie de arrebatamento sobre uma pilha de dinheiro, arrecadado durante um culto. “Acabo de ver no YouTube o vídeo de um falso profeta chamado reverendo João Batista, que comercializa pó sagrado, perfume da prosperidade e até um tal martelão do poder”. acrescenta Vargens.

Autor do recém-lançado livro Cristianismo ao gosto do freguês, em que denuncia a redução da fé evangélica a mero instrumento de manipulação, o pastor tem sido um crítico obstinado de líderes pentecostais que fazem em seus programas de TV verdadeiras barganhas em nome de Jesus. “O denominado apóstolo Valdomiro Santiago faz apologia de sua denominação, a Igreja Mundial do Poder de Deus, desqualificando todas as outras. E tem ensinado doutrinas absolutamente antibíblicas, onde o ‘tomá-lá-dá-cá’ é a regra”. Uma delas é o trízimo, em que desafia o fiel a ofertar à instituição 30% de seus rendimentos, e não os tradicionais dez por cento. A “doutrina das sementes”, defendida por pregadores americanos como Mike Murdoch e Morris Cerullo nos programas do pastor Silas Malafaia, também rendeu diversos posts. Segundo eles, o crente deve ofertar valores específicos – no caso, donativos na faixa dos mil reais – em troca de uma unção financeira capaz de levá-lo à prosperidade. “Trata-se de um evangelho espúrio, para tirar dinheiro dos irmãos”, reclama Vargens. “Deus não é bolsa de valores, nem se submete às nossas barganhas ou àqueles que pensam que podem manipular o sagrado estabelecendo regras de sucesso pessoal.”

Crise teológica – Numa confissão religiosa tão multifacetada em suas expressões e diversa em termos de organização e liderança, é natural que o segmento evangélico sofra com a perda de identidade. O próprio conceito do que é ser crente no país – tema de capa da edição nº 15 de CRISTIANISMO HOJE – é extremamente difuso. E muitas denominações, envolvidas em práticas heterodoxas, vez por outra adotam ritos estranhos à tradição protestante. Joaquim de Andrade, pastor da Igreja Missionária Evangélica Maranata, do Rio, é um pesquisador de seitas e heresias que já enfrentou até conflitos com integrantes de outras crenças, como testemunhas de Jeová e umbandistas. Destes tempos, guarda o pensamento crítico com que enxerga também a situação atual da fé evangélica: “Vivemos uma verdadeira crise teológica, de identidade e integridade. Os crentes estão dando mais valor às manifestações espirituais do que à Palavra de Deus”.

Neste caldo, qualquer liderança mais carismática logo conquista seguidores, independentemente da fidelidade de sua mensagem à Bíblia. “Manifestações atraem pessoas. O próprio Nicodemos concluiu que os sinais que Cristo operou foram além do alcance do povo, mas não temos evidência de que ele tenha mesmo se convertido”, explica o pastor Russel Shedd, doutor em teologia e um dos mais acreditados líderes evangélicos em atuação no Brasil. Ele refere-se a um personagem bíblico que teve importante discussão com Jesus, que ao final admoestou-lhe da necessidade de o homem nascer de novo pela fé. “Líderes que procuram vencer a competição entre igrejas precisam alegar que têm poder”, observa, lembrando que a oferta do sobrenatural precisa atender à imensa demanda dos dias de hoje. “Mas poder não salva nem transmite amor”, conclui.

“A busca pela expansão evangélica traz consigo essa necessidade de aculturação e, na cultura religiosa brasileira, nada mais puro do que a mistura”, acrescenta o pastor Fabrício Cunha, da Igreja Batista da Água Branca, em São Paulo. “O candomblé já fez isso, usando os símbolos do catolicismo; o espiritismo, usando a temática cristã; e agora, vêm os evangélicos neopentecostais, usando toda uma simbologia afro e um misticismo pagão”, explica. Como um dos coordenadores do Fórum Jovem de Missão Integral e membro da Fraternidade Teológica Latinoamericana, ele observa que mesmo os protestantes são fruto de uma miscigenação generalizada, o que, no campo da religião, tem em sua gênese um alto nível de sincretismo.
Acontece que, em determinadas comunidades cristãs, alguns destes elementos precisam ser compreendidos como estratégias de comunicação e atração de novos fiéis.

Aí, vale tanto a distribuição de objetos com apelo mágico, como rosas ungidas ou frascos de óleo, como a oferta de manifestações tidas como milagrosas, como o já citado dente de ouro ou as estrelinhas de fogo – se o leitor ainda não conhece, saiba que trata-se de pontos luminosos que, segundo muitos crentes, costumam aparecer brilhando em reuniões de busca de poder, sobretudo vigílias durante a noite ou cultos realizados nos montes, prática comum nas periferias de grandes cidades como o Rio de Janeiro.

O objetivo das tais estrelinhas? Ninguém sabe, mas costuma-se dizer que é fogo puro, assim como tantas outras manifestações do gênero.
“Alguns desses elementos são resultado de um processo de sectarização religiosa”, opina o teólogo e mestre em ciências da religião Valtair Miranda. “Ou seja, quanto mais exótica for a manifestação, mais fácil será para esse líder carismático atrair seguidores para seu grupo”.

Miranda explica que, como as igrejas evangélicas, sobretudo as avivadas, são, em linhas gerais, muito parecidas, o que os grupos sectários querem é se destacar. “Eles preconizam um determinado tópico teológico ou passagem bíblica, e crescem em torno disso. Objetos como lenços ungidos, medalhas, sal ou sabonete santificados são exemplos. Quanto mais diferente, maior a probabilidade de atrair algum curioso”. A estratégia tende a dar resultado quando gira em torno de uma figura religiosa carismática. “Sem carisma, estes elementos logo provocam sarcasmo e evasão”, ressalva. O estudioso lembra o que caracteriza fundamentalmente um grupo sectário – o isolamento. “Uma seita precisa marcar bem sua diferença para segurar seu adepto. Quanto mais ele levantar seus muros, mais forte será a identidade e a adesão do fiel.”


“Propósito de Deus” – Mas quem faz das manifestações do poder do Espírito Santo parte fundamental de seu ministério defende que apenas milagres não bastam. “É necessário um propósito e uma mudança de vida”, declara o bispo Salomão dos Santos, dirigente da Associação Evangélica Missionária Ministério Vida. Como ele mesmo diz, trata-se de uma igreja movida pelo poder da Palavra de Deus, “que crê que Jesus salva, cura, liberta e transforma vidas”. O próprio líder se diz um fruto desse poder. Salomão conta que já esteve gravemente doente, sofrendo de hepatite, câncer e outras complicações que a medicina não podia curar. “Cheguei a morrer, mas miraculosamente voltei à vida”, garante o bispo, dizendo que chegou a jazer oito horas no necrotério de um hospital. “Voltei pela vontade de Deus”, comemora, cheio de fé.


Consciente, Salomão diz que milagres e manifestações naturais realmente acontecem, mas “somente para a exaltação e a glória do Senhor, e não de homens ou denominações”. O bispo também observa que alguns têm feito do poder extraordinário de Jesus uma grande indústria de milagres: “O Senhor não dá sua glória para ninguém. Ele opera maravilhas através da instrumentalidade de nossas vidas”. E faz questão de reiterar a simplicidade com que Jesus viveu sua vida terrena e que, muitas vezes, realizou grandes milagres sem nenhum alarde. “O agir de Deus não é um espetáculo.” (Colaborou Virgínia Martin) Sangue fajuto.

novidade chama a atenção pelo seu aspecto bizarro. Num templo da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), fiéis caminham através de pórticos representando diversos aspectos da vida (“Saúde”, “Família”, “Finanças”). Até aí, nada demais – os chamados atos proféticos como este são comuns na denominação. O mais estranho acontece depois. Caracterizados como sacerdotes do Antigo Testamento, pastores da Universal recebem as pessoas e, sobre um pequeno altar estilizado, fazem um “sacrifício de sangue”. A nova prática vem ganhando espaço nos cultos da Iurd, igreja que já introduziu no neopentecostalismo uma série de elementos simbólicos. Tudo bem que o sangue não é real (trata-se de simples tinta), mas a imolação simulada vai contra tudo o que ensina o Novo Testamento, segundo o qual Jesus, o Cordeiro de Deus, entregou-se a si mesmo como supremo e definitivo sacrifício pela humanidade. Com sangue puro, e não cenográfico.

FONTE: CRISTIANISMO HOJE

Sub-Zero

As vezes eu penso que congelei
Não falo muito em línguas mais
Não estou "caindo na unção"
Nunca "marchei na terra"
Não mais pulos, saltos e quase vôos "na unção"
Esqueci como é ser fervoroso
Nunca mais gritei um ALELÓIA no ouvido do meu irmão
Nunca mais dei aquele "OH GRORIA!" pro pastor se animar
Nunca mais disse "é mesmo assim" nem "fala jiová!"

É, devo ter congelado
Só quero saber de evangelizar
Falar a verdade
Escrever bobagens num blog
E ver gente dizendo "irmão, o senhor é muito frio"

É, eu devo ter congelado forever

Mas que friozinho bão, sô!

O evangelho que vivemos é o evangelho que Jesus viveu?

Por Márcio de Souza

Vivo me perguntando isso! Porque se o Evangelho que vivemos é o mesmo que Cristo viveu, tem algo errado comigo, porque o que vejo não condiz com o que leio nas Escrituras Sagradas.

Quando leio a Bíblia, vejo Jesus se relacionando frequentemente com ímpios (não crentes), andando com prostitutas (sem praticar prostituição), sentando e comendo com publicanos, evangelizando seu nenhum pudor e pregando a graça escandalosamente.

Certa feita, Ele transformou água em vinho, mas hoje o Evangelho diz que não se pode tocar em álcool. Noutra oportunidade, Ele se alegrou com pessoas que não professavam o mesmo credo dEle. Ele tocava em gente discriminada pela sociedade e os socorria nas suas necessidades sem esperar nada em troca, mas o Evangelho hoje diz que se nos misturarmos com gente que vive a margem da sociedade, nos tornaremos "farinha do mesmo saco".

O Evangelho que Jesus vivia, dava contra as portas do inferno e as portas do inferno não resistiam, mas o Evangelho que vivemos hoje suporta os ataques infernais, e é o inferno que dá contra as portas da igreja, enquanto nós "bravamente" resistimos.

No Evangelho que Jesus vivia o indivíduo pensava primeiro na comunidade, mas hoje pensamos, como diz o adágio, a filosofia de "farinha pouca, meu pirão primeiro". No Evangelho de Jesus o amor era a tônica, mas hoje amor é secundário, o importante é manter a igreja cheia e os gasofilácios transbordando. No Evangelho de Jesus, simplicidade era um estilo de vida, mas hoje acumular riquezas é mais do que necessário, é imperativo.

Pois é, ainda dizem por aí que é tudo igualzinho a Igreja primitiva, e que foi só o tempo que passou, mas na realidade estamos a léguas de distância do Evangelho de Jesus e vivemos abraçadinhos com o Evangelho dos evangélicos.


***
Márcio de Souza é herege por viver o evangelho que Jesus viveu. Todos os colunistas deste blog são igualmente culpados de viver este "outro evangelho".

Minha filha vai ser p***

P***, um "palavrão", pornofonia, palavra vulgar que significa "prostituta, promíscua, 'rapariga' (brasileirismo), 'quenga', vadia, mulher da vida, garota de programa, profissional do sexo", o que você achar melhor. Ou pior.

As vezes desconfio que mesmo que eu não queira, minha filha vai se uma p***. Por que eu digo isso? Porque o mundo anda muito distorcido. Hoje estava eu no comércio com minha mãe quando de frente pra mim duas meninas, com no máximo 8 anos de idade, estavam dançando tecnobrega e funk carioca. Pior que as mães das duas estarem incentivando, seja por fornecerem a música, seja por ficarem rindo, seja por uma delas ter se levantado e "entrado no clima"; pior que tudo isso é ver uma das meninas ensinando a outra. Triste realidade. Quando eu ainda era pequeno, há menos de 20 anos, uma mãe o que menos queria era ver sua filha vulgar. Hoje, acho que elas querem MESMO que suas filhas sejam p***s.

DJ Alpiste cantou em 2001 uma música chamada "Deus Não Se Engana". Nela, os versos "dança da motinha no Faustão e no Gugu, crianças vestidas com corpo seminu" já ilustravam uma realidade que em grande parte hoje explica a explosão em massa da pedofilia: os pais há muito exploram a sexualidade dos seus filhos de maneira podre, suja, maldita. Lembro-me na época da explosão do Axé Music no Brasil, eu com 8, 9 anos, a mesma idade dessas meninas que vi ai dançando, babando ao ver meninas mais velhas dançando na garrafa, segurando o tcham e rebolando a bunda. Eu já era um propenso a viciado em sexo. Graças a Deus só foi isso mesmo, não cheguei a passar dos limites, embora vontade não me faltasse por vezes na vida. Mas é triste isso ver o quão nossas crianças têm virado futuras Mulheres Melancias, Carois Mirandas, Pâmelas Butts, Brunas Surfistinhas, entre outras p***s desse país. Ou do mundo.

E sua filha, vai ser uma p*** também?

Vai deixar sua filha virar uma p***?

Ou você está mais chocado pelo fato de eu estar utilizando, mesmo que censurado, um palavrão? Deve ser né? Afinal, ver uma criança dançar e rebolar a "posição da rã", a quinta velocidade do créu ou o rebolation realmente não choca mais ninguém...

A Disney tem pacto com o diabo?

Existem igrejas que possuem uma enorme capacidade de satanizar a vida. Conheço inúmeras comunidades cristãs que ensinam que a Disney é o diabo, que a Xuxa vendeu a alma para o capeta, e que o natal é uma festa pagã e demoníaca. Para os pastores destas igrejas, assistir desenhos do Mickey, Pateta e Cia, é dar “legalidade” ao inimigo, permitindo assim com que ele destrua nossas vidas e famílias.

Pois é, Já houve tempos em que o principal inimigo dos pastores quixotescos era o bom e maravilhoso Rock in roll. Lembro que tocar rock na igreja era uma verdadeira aberração e quem isto fazia, tinha pacto com o demo.

Ora, um dos principais divulgadores destas loucuras proibitivas é o pastor Josué Yrion, que através de vídeos, CDs e pregações tem ensinado que o crente deve tomar cuidado com os personagens de Walt Disney.

Sinceramente fico admirado com o esforço que os ghostbusters evangélicos fazem para encontrar evidências de que os filmes e atividades da indústria do entretenimento são do diabo. São horas e horas de trabalho procurando órgãos genitais escondidos nas cenas. Se não bastasse isso, procuram palavras diabólicas escritas no chão, ritos macabros com crianças indefesas, além, é claro, do incentivo a prática sexual.

Caro leitor, as igrejas que vivenciam este tipo de comportamento manifestam uma enorme ignorância quanto aos ensinamentos bíblicos. Cristo nos libertou de todo tipo de rito e superstição. Nele e por ele verdadeiramente somos LIVRES. Em outras palavras isto significa dizer que não somos amaldiçoados por assistirmos o desenho da Pocahontas ou armarmos uma árvore de natal no mês de dezembro.

Isto posto, afirmo que o Evangelho de Cristo se contrapõem em muito aos ensinos dos teólogos quixotescos. Em Jesus e por Jesus somos libertos da escravidão do pecado, e do domínio do diabo. Vale à pena ressaltar que a Bíblia também nos ensina que somos de Deus e que em virtude disto maligno não nos toca. Em outras palavras, isto significa dizer que não existe esta história de que o diabo pode aprontar o que quiser na vida do cristão.

Louvado seja o Senhor que nos VERDADEIRAMENTE nos libertou e que por intermédio de sua cruz nos tornou livres.

Pense nisso!

Renato Vargens

Santa ignorância

Quantos anos vc tem de Evangelho? E quantas vezes vc leu a Bíblia inteira? Ou vc prefere ler As Crônicas de Nárnia INTEIRA 5 vezes ao ano e nenhuma vez sequer a Bíblia?

Pode parecer um mandamento de irmãozinho das antigas chato pracacete q que achaq só ler Bíblia serve pra alguma coisa. Maaaaaaaaaas o fato é q DEVEMOS ler e meditar na Lei do Rei DIA e NOITE, e devemos ser como obreiros aprovados, q não têm do q se envergonhar e que MANEJAM BEM a Palavra da Verdade. Ou seja, devemos conhecer muito, mas MUITO BEM a Lei do Senhor. Pra vergonha nossa, Ateus, Satanistas, Mórmons e outras seitas lêem muito mais a Bíblia q os protestantes (como eu) e os católicos, segundo pesquisas feitas nos EUA. Isto é um dado preocupante, pois devíamos conhecer a Bíblia como nenhum outro, para sermos o exemplo dos fieis. E ai, vamos ler a Bíblia hj? E amanhã? E depois de amanhã? E depois de depois de depois de depois... até a VINDA DO SENHOR!

Garotas Melancia

"Solteira sim, sozinha nunca
Sou garota melancia
E rebolo a minha bunda (2x)"

Hj em dia vejo cada vez mais uma espécie de revanchismo feminista, ou saiba Deus o que diabos seria isso. Vejo canções como essa dessa mulher "melancia" ou a da banda Kitara:

"Mulher não trai, mulher se vinga... Mulher cansou de
ser traída!
Mulher se vinga, mulher não trai... Eu era boba, não
sou mais!"

Só q me pergunto: onde isso vai parar? Só estaremos piorando cada dia mais a maldição chamada "traição". E não só no mundo secular, é bom q se diga isso. Vejo cada dia mais dentro do lugar que chamamos de igreja um aumento de traição dos dois sexos, de maneira perversa e maldita. Recentemente vi no álbum do Orkut de uma menina cristã uma fala assim: "Monogamia é ESCRAVIDÂO". Cheguei a exortar a irmã do erro dela, de maneira privada e talz, para ninguém ver a repreensão, e agradeço a Deus q ela me ouviu e tirou essa frase do seu Orkut, mas tem horas q desconfio que ela não mudou sua posição a respeito disso... Fico triste pq vejo em muitas igrejas a banalização do namoro de maneira perversa e anticristã. Nem vou comentar a respeito do q eu passei recentemente em minha própria vida sentimental pq prefiro preservar a imagem de minha ex, mas o fato é que as vezes eu nem sei mais se realmente vou casar. As vezes acho q Jesus vai voltar antes, de tão indignado q ele está com o q estamos fazendo com akilo q ele nos deu chamado AMOR...

A “Shekiná” de Deus está aqui. “Shekiná”?

Pr Marcello de Oliveira


É normal ouvir em nossos cultos, congressos, seminários, a palavra “Shekiná”. Desde adolescente ouço esta palavra na igreja. Pregadores a usam com freqüência. Os “ministros do louvor” têm o hábito de usá-la. Temos até um cântico muito conhecido: “Derrama a tua “shekiná” sobre nós.

Agora pergunto: De onde tiramos a palavra “shekiná”? O que significa esta palavra? Será “shekiná” uma expressão encontrada nas Escrituras?

Começando pela última pergunta, a palavra “shekiná” não é encontrada em nenhum lugar das Escrituras! Penso que você neste momento está perplexo. Esses dias atrás, pregando em uma grande igreja aqui em São Paulo, falei sobre isto no púlpito e imagine a reação que isto causou no plenário, bem como nos obreiros que ali estavam. Após o término do culto, várias pessoas me pararam e diziam: Pr Marcelo, já ouvimos vários “pregadores de renome” falar desta palavra, e agora o sr está dizendo que não existe? Será que o sr não está enganado?

Exatamente aqui reside nosso problema. Nós ouvimos os “grandes pregadores” falarem, e aceitamos tudo. Não procuramos pesquisar, averiguar, perscrutar. Tudo o que é novidade, e é falada por alguém de “peso”, nós aceitamos e logo começamos a falar. Falta em nosso meio, cristão bereanos, que analisam a cada dia as Escrituras, para verem se está correto ( At 17.11). Notemos que era Paulo que estava pregando! Homem de cultura invulgar, conhecedor de toda lei judaica, e acima de tudo, um dos maiores pregadores que o mundo conheceu. Ora, se Paulo teve que passar no crivo dos bereanos, o que dizer de nossos pregadores? Serão estes maiores que Paulo?

Mas voltando ao assunto da palavra “shekiná”, este vocábulo não aparece na Bíblia Judaica [ Tanakh] nem no N.T, sendo uma palavra derivada da raiz hebraica -ש-כ -נ(sh-k-n), cujo significado é “habitar”, “fazer morada”. Se perguntarmos a qualquer irmão, o que significa esta palavra, todos dirão: a glória de Deus, presença de Deus. Acontece que, “shekiná” não significa nada disso! O vocábulo “glória” no hebraico é “kavód” – o peso da glória de Deus. Então, quando cantamos: Derrama tua “shekiná” aqui, estamos dizendo: Derrama a tua habitação aqui. Soa estranho, não? Pedir para o Eterno derramar a habitação Dele sobre nós? Não consigo entender! Pois Ele já habita em nós, através da pessoa do Espírito Santo ( ICo 6.19)
A “shekiná”, como uma idéia concreta, aparece só na literatura rabínica, havendo somente “alusões” a esta presença divina, no meio do povo de Israel, na Torá, quando Deus disse ao seu povo “וְעָשׂוּ לִי מִקְדָּשׁ וְשָׁכַנְתִּי בְּתוֹכָם” – “e fareis um santuário para Mim, e habitarei no meio deles (dos israelitas)”[1];”וְשָׁכַנְתִּי בְּתוֹךְ בְּנֵי יִשְׂרָאֵל, וְהָיִיתִי לָהֶם לֵאלֹהִים” – “e habitarei no meio dos filhos de Israel, e serei-lhes por Deus”[2]; e “יְהֹוָה צְבָאוֹת הַשֹּׁכֵן בְּהַר צִיּוֹן” – “o Eterno dos exércitos, aquele que habita em Sião”[3].

Conclusão

Vimos por meio deste singelo estudo que a palavra “shekiná” não está nas Sagradas Escrituras. Aprendemos também que “shekiná” não significa : glória, presença de Deus. Ela vem da raiz “shakhan” que significa – habitar, fazer morada. Esta idéia de “skekiná” aparece somente na literatura rabínica, onde os judeus cabalistas [4] começaram a usá-la a partir do séc XIII. Devemos estar sempre prontos a aprender e não ir além da Escritura. Foi o que Lutero disse para Erasmo: “ A única diferença entre eu [ Lutero] e você [Erasmo] é que eu me coloco debaixo da autoridade das Escrituras, e você se coloca acima dela”.


Pr Marcello de Oliveira é hebraista.

Notas:

[1] Exodo 25.8 – “Shakhan’ti” [ habitarei]
[2] Exodo 29.45 -”Shakhan’ti” [ habitarei]
[3] Isaías 8.18 – “Shakhen” [ habito]
[4] Cabala é um sistema religioso-filosófico que investiga a natureza divina. Kabbalah (QBLH) é uma palavra de origem hebraica que significa recepção. É a vertente mística do judaísmo.

Extraído do Genizah


Confissões de Uma Ex Esposa de Pastor




Ela tinha 20 e ele 27 anos.

Ambos não sabiam que o outro existia.

Ela, nova convertida e cheia de alegria por ter sido encontrada pelo Caminho, pela Verdade e pela Vida.

Ele, não lembro exatamente agora, onde estava.

Ela veio a conhecer o mundo evangélico depois da sua compreensão da Verdade, que foi acontecendo enquanto caminhava pela vida, à sós com Deus. Deus a encontrou fora de qualquer religião, isso para ela é como um troféu. Tudo simples, apenas ela, o Evangelho e o Espírito.

Dois anos se passaram.

Ambos encontraram-se, então, numa pequena congregação que logo depois se tornou “igreja”, pois passou a preencher os requisitos requeridos no Manual Legislativo da denominação da qual havia passado a ser membro.

Ele, pastor denominacional e de família protestante “da mais alta linhagem teológica”, de 3º ou 4º geração, enfim, um invejável pedigree.

Ela, uma “trabalhadora de última hora”, ex-católica não praticante, sem família no ambiente religioso evangélico.

Ele, pastor formado em excelentes instituições, o totem da sua família.

Ela, a uma-boca-a-mais-na-mesa de uma família toda arrebentada, pais separados, mas, que na busca sedenta por Deus, com Ele encontrou-se aos 20 anos.

Ele e ela encontraram-se.

Em pouco tempo, casaram-se.

Ela...

Ela ainda acredita que apesar dos enganos da Religião, casou por amor.

Ele...

Não sei ao certo. Talvez tenha casado com ela pela cruel pressão psicológica que uma comunidade religiosa exerce sobre um pastor com quase 30 anos, ainda solteiro.

Ela tornou-se, então, uma nova convertida chamada por todos de Esposa-de-Pastor.

Esse foi seu único nome por muito tempo.

Ela, bem...

Ela nunca conseguiu deixar-se formatar pelo modelo de esposa-de-pastor.

Assim...

A comunidade religiosa não a aceitou. Começou a oprimi-la desde o início, houve uma rejeição coletiva da pessoa dela por ela não enquadrar-se nos padrões do que deve ser uma esposa-de-pastor segundo os moldes desse mundo evangélico doente.

Ela não conseguia entender simplesmente nada do que acontecia, as hostilidades gratuitas, os gritos agressivos em público contra ela, o fato de ser pauta na reunião do conselho da igreja por não conseguir estar presente sempre, as humilhações de senhoras em reuniões de senhoras.

Angústias profundas e ela adoeceu seriamente. Deprimiu-se com o fardo pesado que as pessoas da religião colocaram sobre seus ombros. Os domingos, que antes eram alegres, tornaram-se sufocantes, cheios de ansiedade, febres e outras somatizações.
Ela perdeu a alegria e ele também.

Ela...

Quanto mais deprimida ficava, mais humilhada era, pois correspondia cada vez menos às expectativas dos membros da “igreja” que tem a fixação de que mulher de pastor tem que ser, pelo menos, presidente de alguma sociedade feminina, pois isto “... a tornará mais feliz!”, era o que para ela diziam.

Ela refugiou-se no trabalho com crianças.

Ele, que sempre foi mais ele-pastor do que ele-mesmo, pois ser pastor era algo a que ele apegou-se mais do que ser ele próprio em primeiro lugar, perdeu-se de si mesmo diante dos olhos dela.

Ele deixou-se ser consumido pela instituição, que é pesadíssima e opera de maneira diametralmente oposta à simplicidade da proposta do Evangelho.

Ela, para minimizar tensões no lar, ouvia calada no café da manhã, no almoço, no jantar e em todas as horas do dia as lutas do pastorado dele, que giravam quase sempre em torno da burocracia da denominação, litígios no meio da comunidade e tribunais eclesiásticos, enfim, até a alma dela fadigar.

Ela adorava quando o dia terminava, pois ficava a sós com Deus buscando um pouco de alívio.

Ela chorava, pois via tudo desmoronar.

Ele foi adoecendo da doença chamada Religião sob os olhos dela e ficando uma pessoa cada vez mais agressiva.

Ela percebeu. Advertiu-o sobre o cultivar do amor entre eles. Ele não ouvia mais. Estava absorvido por tudo que dizia respeito à Santa Madre Igreja Protestante.

Ele tornou-se por dentro seco e frio como a Constituição da denominação à que servia, e servia como quem serve a um ídolo.

Ele, cujo Nome Próprio havia se tornado cada vez mais em Sr. Pastor-Ordenado-da-Igreja-Tal, não tinha paz em um segundo de sua vida.

Ela sempre questionou o que via e ouvia, e, calada e em oração, conferia coisa com coisa no coração.

Ela foi tornando-se cada vez mais convicta de que havia algo errado, pois não havia o Amor em nenhum lugar na “igreja” da qual ele era pastor, modo simples de aferição das coisas dado pelo Mestre, Amor, que é a marca da comunidade dos discípulos de Jesus.

Ela viu que tudo aquilo era antítese do Evangelho de Jesus e disse para si mesma observando, um certo dia, o ajuntamento de pessoas que apenas digladiavam-se o tempo todo no dia a dia da vida comunitária, e causavam danos umas às outras:

“Ou eu pago o preço alto e faço a ruptura com tudo isto aqui, e mantenho minha lucidez, ou me torno mais uma nessa linha de produção de gente adoecida e diluída na personalidade.”

Ele adoecia cada vez mais e era cada vez mais agressivo com ela. Ela passou a temer a companhia dele.

Ela havia cansado de lutar sozinha para manter acesa a última fagulha de sentimento que ainda existia.

Ele, adoecido, humilhava-a.

Ela estava traumatizada e sua alma em ruínas.

...

Tudo acabou.

Ambos seguem seus caminhos sozinhos.

Ela recupera devagar a alegria por ter sido encontrada pelo Caminho, pela Verdade e pela Vida. Tem o Evangelho, somente, como lâmpada para os pés e luz para o seu caminho.

Ela quase não tem notícias dele.

Ele, ouvi falar, estava novamente falando de um púlpito para algum ajuntamento de gente, pela denominação que lhe dá Nome e Sobrenome.

www.genizahvirtual.com

Infelizmente isso acaba se tornando uma realidade dentro das igrejas, talvez pela excessiva preocupação do pastor para com a igreja a ponto de ele se esquecer de apascentar as ovelhas da sua casa. Já vi casos de homens que faziam um bom trabalho, mas tiveram problemas com esposa e filhos por se esquecerem deles.

"O colapso do Movimento Evangélico" (Post nº 100)

Ricardo Gondim

Dois pastores paulistas se fantasiam de Fred e Barney. Isso mesmo, fantasiados de Flintstone, entre gracejos ridículos, acreditam que estão sendo "usados por Deus para salvar almas". Na rádio, um apóstolo ordena que tragam todos os defuntos daquele dia, pois ele sente que Deus o "ungiu para ressuscitar mortos".

Os jornais denunciam dois políticos de Minas Gerais, "eleitos por suas denominações para representar os interesses dos crentes", como suspeitos de assassinato. O rosário se alonga: oração para abençoar dinheiro de corrupção; prisão nos Estados Unidos por contrabando de dinheiro, flagrante de missionários por tráfico de armas; conivência de pastores cariocas com chefões da cocaína .

Fica claro para qualquer leigo: O movimento Evangélico brasileiro se esboroa. O processo de falência, agudo, causa vexame. Alguns já nem identificam os evangélicos como protestantes. As pilastras que alicerçaram o protestantismo vêm sendo sistematicamente abaladas pelo segmento conhecido como neopentecostal. Como um trator de esteiras, o neopentecostalismo cresce passa por cima da história, descarta tradições e liturgias e se reinventa dentro das lógicas do mercado. É um novo fenômeno religioso.

É possível, sim, separá-lo como uma nova tendência. Sobram razões para afirmar-se que o neopentecostalismo deixou de ser protestante ou até mesmo evangélico.É uma nova religião. Uma religião simplória na resposta aos problemas nacionais, supersticiosa na prática espiritual, obscurantista na concepção de mundo, imediatista nas promessas irreais e guetoizada em seu diálogo cultural.

Mas a influência do neopentecostalismo já transbordou para o "mainstream" prostestante. O neopentecostalismo fermentou as igrejas consideradas históricas. Elas também se vêem obrigadas a explicar quase dominicalmente se aderiram ou não aos conceito mágicos das preces. Recentemente, uma igreja batista tradicional promoveu uma "Maratona de Oração pela Salvação de Filhos Desviados".

Pentecostais clássicos, como a Assembléia de Deus, estão tão saturados pela teologia neopentecostal que pastores, inadvertidamente, repetem jargões e prometem que a vida de um verdadeiro crente fica protegida dentro de engrenagens de causa-e-efeito. Os "ungidos" afirmam que sabem fazer "fluir as bênçãos de Deus". É comum ouvir de pregadores pentecostais que vão ensinar a "oração que move o braço de Deus".

O Movimento Evangélico implode. Sua implosão é visceral. Distanciou-se de dois alicerces cristãos básicos, graça e fé. Ao afastar-se destes dois alicerces fundamentais do cristianismo, permitiu que se abrisse essa fenda histórica com a tradição apostólica.

1. A teologia da Graça

Desde a Reforma, protestantes e católicos passaram a trabalhar a Graça como pedra de arranque de um novo cristianismo. O texto bíblico, "o justo viverá da fé", acendeu o rastilho de pólvora que alterou a cosmovisão herdada da Idade Média. A Graça impulsionou o cristianismo para tempos mais leves. Foi a Graça que acabou com a lógica retributiva que mostrava Deus como um bedel a exigir penitência. Devido a Graça entendeu-se que a sua ira não precisa ser contida. O cristianismo medieval fora infectado por um paganismo pessimista e, por isso, sobravam espertalhões vendendo relíquias e objetos milagrosos que, segundo a pregação, " garantiam salvação e abriam as janelas da bênção celestial".

Lutero, um monge agostiniano, portanto católico, percebeu que o amor de Deus não podia ser provocado por rito, prece, pagamento ou penitência. Graça, para Lutero, significava a iniciativa de Deus, constante, unilateral e gratuita, de permanecer simpático com a humanidade. Lutero intuiu que Deus não permanecia de braços cruzados, cenho franzido, à espera de que homens e mulheres o motivassem a amar. O monge escancarou: as indulgências eram um embuste. Assim, Lutero solapava o poder da igreja que se autoproclamava gerente dos favores divinos.

Passados tantos séculos, o movimento neopentecostal, responsável pelas maiores fatias de crescimento entre evangélicos, abandonou a pregação da Graça. (É preciso ressaltar, de passagem, que o conceito da Graça pode até constar em compêndios teológicos, mas não significa quase nada no dia-a-dia dos sujeitos religiosos).

Os neopentecostais retrocederam ao catolicismo medieval. É pre-moderna a religiosidade que estimula valer-se de amuletos "como ponto de contato para a fé"; fazerem-se votos financeiros para "abrir as portras do céu"; "pagar o preço" para alcançar as promessas de Deus. Desse modo, a magia espiritual da Idade Média se disfarçou de piedade. A prática da maioria dos crentes hoje se concentra em aprender a controlar o mundo sobrenatural. Qual o objetivo? Alcançar prosperidade ou resolver problemas existenciais.

2. A compreensão da Fé

"A Piedade Pervertida" (Grapho Editores) de Ricardo Quadros Gouvêa é um trabalho primoroso que explica a influência do fundamentalismo entre evangélicos.

"O louvorzão, assim como as vigílias e as reuniões de oração, e até mesmo o mais simples culto de domingo, muitas vezes não passam de um tipo de superstição que beira a feitiçaria, uma vez que ele é realizado com o intuito de 'forçar' uma ação benévola da parte de Deus, como se o culto e o louvor fossem um 'sacrifício', como os antigos sacrifícios pagãos. Neste caso, não temos mais liturgias, mas sim teurgias, nas quais procura-se manipular o poder de Deus" (p.28).

Ora, enquanto fé permanecer como uma "alavanca que move os céus", as liturgias continuarão centradas na capacidade de tornar a oração mais eficaz. Antes dos neopentecostais, o Movimento Evangélico já se distanciara dos Místicos históricos que praticavam a oração com um exercício de contemplação e não como ferramenta de como tornar Deus mais útil.

Fé não é uma força que se projeta na direção do Eterno. Fé não desata os nós que impedem bênçãos. Fé é coragem de enfrentar a vida sem qualquer favor especial. Fé é confiança de que os valores de Cristo são suficientes no enfrentamento das contingências existenciais. Fé aposta no seguimento de Cristo; seguir a Cristo é um projeto de vida fascinante.

O neopentecostalismo ganhou visibilidade midiática, alastrou-se nas camadas populares e se tornou um movimento de massa. Por mais que os evangélicos conservadores não admitam, o neopentecostalismo passou a ser matriz de uma nova maneira de conceber as relações com o Divino.

A alternativa para o rolo compressor do neopentecostalismo só acontecerá quando houver coragem de romper com dogmatismos e com os anseios de resolver os problemas da vida pela magia.

O caminho parece longo, mas uma tênue luz já desponta no horizonte, e isso é animador.

Autor: Ricardo Gomdim
Original do website: www.ricardogondim.com.br

Momentos difíceis

"Porque os montes se retirarão, e os outeiros serão removidos; mas a minha misericórdia não se apartará de ti, e a aliança da minha paz não será removida, diz o SENHOR, que se compadece de ti." (Isaías 54.10)

Na caminhada cristã, muitas vezes nós passamos por momentos difíceis - de frieza, de fraqueza, de desânimo, e às vezes até de queda. Nesses momentos tão difíceis, vêm sobre nós uma terrível sensação de que é o fim, de que não há mais saída, de que Deus nos rejeitou para sempre e se afastou de nós de uma vez por todas.

Mas veja o que Deus diz aqui: é possível que os montes desabem; é possível que as mais altas montanhas desapareçam da paisagem um dia. Essas coisas parecem improváveis, porém elas de fato podem acontecer. O que NÃO pode acontecer em hipótese alguma é que a misericórdia de Deus seja removida dos Seus filhos.

Não importam quantas sejam as tentações da nossa carne; não importam quantos sejam os demônios a nos armarem ciladas; não importa o quão nós sejamos fracos em nós mesmos. Deus diz a cada crente verdadeiro: "A aliança da minha paz não será removida".

Cristão, não desanime! Nós temos um Salvador impecável que já comprou para nós eterna redenção.
Cristão, não desanime! Enquanto Jesus estiver no céu intercedendo por nós, nossas vidas estão completamente seguras.
Cristão, não desanime! O Espírito Santo é a fonte de todo o poder do qual nós precisamos para vencer a carne, o mundo e satanás.

Pense nisso!

Do meu amigo e irmão Vinícius Silva Pimentel.

Coisas que nunca vou entender

De Solomon

Saca aquele tipo de frase jogada que podemos entender tudo? No nosso mundo cristão isso é algo absurdamente jogado todos os momentos, pessoas que nem te conhecem falam que você é uma benção sem tamanho, e você acabou de matar seu irmão. Olham para você e profetizam que você será um grande homem de Deus e você nesse exato momento está pensando em como contar para o mundo que você é um tremendo fake do universo. Tá doente? Em nome de Jesus Ele vai te curar. Tá triste? Cristão não pode ter depressão, pelo sangue do cordeiro você vai ser curado agora! E tem uma que eu gosto muito e outro dia que eu fui entender:

Não há nada oculto que não seja revelado. Mateus 10:26 na forma clássica do verso é assim:

Portanto, não os temais; porque nada há encoberto que não haja de revelar-se, nem oculto que não haja de saber-se.

Essa frase é falada quase sempre quando um “irmão” quer ferrar com a vida do outro e olha bem nos olhos e fala: “Amigão, um dia a casa vai cair pro seu lado. Não há nada oculto que não seja revelado. Você vai passar vergonha, fome, dor, porque você não tem sido uma boa pessoa. E todos vão saber quem é você.”

Mas a real é simples. Jesus envia seus discípulos para não irem neste momento falar com estranhos nem pregar para estranhos, mas manda buscarem as ovelhas perdidas que estão dentro do próprio quintal. Sendo assim, busque as ovelhas, não exponha as ovelhas, não bata nas ovelhas, mas se a ovelha tiver machucada por favor cuide, se a ovelha estiver com fome por favor alimente-a. Cure os doentes, limpe os feridos, se encontrar algum cansado ajude-o a se levantar, encontrou algum demônio? Lute contra ele até ele ser derrotado. De graça recebeu? De graça dai.

No meio desse Mateus 10, Jesus vai falando várias coisas, conselhos, frases, mas todas as frases são linkadas com o fato dos discípulos irem buscar as ovelhas da própria casa que estão perdidas. Jesus envia cada um para o meio das ovelhas perdidas, mas nesse meio também existem os lobos; portanto Jesus afirma, sede prudentes como as serpentes e inofensivos como as pombas.

Chegando perto do encoberto a ser revelado, Jesus cita duas frases que poucos entendem no contexto da história:

Não é o discípulo mais do que o mestre, nem o servo mais do que o seu senhor. Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo como seu senhor. Se chamaram Belzebu ao pai de família, quanto mais aos seus domésticos?

Lembram quando afirmaram que Jesus curava porque ele tinha um “pacto” com Belzebu?

Ele Jesus começa então a bomba:

Portanto, não os temais; porque nada há encoberto que não haja de revelar-se, nem oculto que não haja de saber-se. O que vos digo em trevas dizei-o em luz; e o que escutais ao ouvido pregai-o sobre os telhados. E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo.

Esse verso não tem nada a ver com que é pregado hoje. Não é um verso para os que pecam que os pecados deles serão revelados em rede nacional, não é algo que o cristão consciente deva ficar “profetizando” para outros irmãos na ânsia de que ele seja revelado por quem ele realmente é. Você, eu, nós, se tivermos nossos pecados revelados seríamos massacrados e não teríamos chance de perdão, seríamos apedrejados, crucificados pelos nossos próprios irmãos. Jesus, no começo, manda seus discípulos buscarem as ovelhas perdidas, depois começa dizer o que fazer e o que não fazer.

Por isso não temas porque vão confundir você com uma pessoa que você não é, mas seja como Eu. Eu sou seu mestre. Não há nada oculto que não possa ser revelado e no tempo certo você será revelado, porque Eu sou a Luz do mundo e você sendo Luz não andarás em Trevas. Não temas… Não temas…

Depois desses versos Jesus começa a ensinar como você vai sofrer, como vão te perseguir, como vão fazer de você um cara (mina) que possivelmente será tratado pior do que Ele em terra. Ser como o mestre. Existe um significado sobre essas revelações, ou seja, que nós precisamos trabalhar na forma de seja o que for que tua mão alcance para fazer pela tua força, faça-o. É somente aqui que podemos agir; porém, obter a alma e vitalidade depende de Jesus.

Se você está no grupo das ovelhas perdidas, relaxa, NADA vai acontecer para que você seja constrangido, a não ser que você queira que o SEU oculto seja revelado. Se você faz parte do grupo onde você esta buscando ovelhas perdidas, não deixe seu ego superar o nome do seu Mestre.

Honra e Glória

Como tô aqui de bobeira resolvi escrever um pouco sobre honra, falo no sentido de glorificar a Deus em tudo que nós fazemos, isso me veio a cabeça porque estou estudando para o vestibular, embora eu ache que deveria estar estudando mais eu estou procurando fazer o melhor possível, tentando garantir um bom futuro, ter uma boa base de ensino para a minah futura profissão, mas principalemente glorificar a meu pai celeste, embora eu fiz/faço muita coisa que não glorifique o nome dele, talvez falte um pouco desse pensamento em nós para podermos fazer tudo que fazemos com o nosso melhor, nosso trabalho, nossos estudos, nossas atitudes com certeza teríamos uma melhora considerável, às vezes nos acomodamos com pouco talvez por preguiça e tal, mas deveríamos sempre pensar nisso, em dar nosso melhor para Deus em todos os sentidos e com certeza seríamos visto com outros olhos.
Apenas dei uma passada rápida, não tenho muito a escrever e tenho que voltar a estudar
UFF, UFRJ e UnB me esperam.

Pode ser...

Tou apaixonado. Que coisa linda, né? Eu realmente estou gostando pacas da Bianca, uma menina que meu maior desejo é casar com ela MESMO. Mas... pode ser que não aconteça isso.

Eu e ela estamos ainda "orando" um pelo outro (significa dizer que tecnicamente não estamos NAMORANDO ainda), e a distância da localidade em que moramos de certa forma dificulta ainda mais as coisas. Mas... pode ser que sim, nós fiquemos juntos e casemos. Deus sabe.

Se for de Deus, eu e ela vamos nos juntar, casar e sermos muito felizes. Mas pode ser que não dê certo. Pode ser que um de nós morra (sei lá...), pode ser que Jesus volte antes, pode ser que encontremos outras pessoas, nós nunca saberemos com certeza. Só podemos entregar nas mãos de Deus.

Deus... faça o melhor. Pois é isso que o Senhor SEMPRE fez!

Deus, onde estás? - Palavrantiga

Minha namorada mandou essa música e eu gostei ^^

Deus, onde estás?
Te procuro. Te procuraria na porta dessa rua.

Deus, onde estás?
Olha o que eu vejo agora
O menino dançou sem roupa
O menino botou na boca um doce
com gosto de fel

Deus, onde estás?
A Igreja arrancou o sino
O homem esqueceu o menino
Fez castelo de ouro e prata e perdeu a vida

Ah! Acende toda luz
Iluminando a Terra que convive com a dor
Sem esperança

Vai onde há a dor, e cura!
Vai onde não há amor, e ama!
Vai onde há a dor, e alegra!
Vai onde não há amor, transforma!

Teu toque forte muda a sorte de quem Te encontra.

Deus, onde estás?
Te procuro. Te procuraria no beco ou nessa rua.

Deus, onde estás?
Olha o que eu vejo agora
o menino dançou sem roupa
O menino botou na boca um doce
com gosto de fel

Deus, onde estás?
Eu passei por aquele palco
Vi um grande homem fardad
Que gritava ao povo: "Dinheiro"
Sem piedade

Ah! O homem passou
E se esqueceu da dor que sangra
Dentro do peito

Dentro do peito

Vai onde há a dor, e cura!
Vai onde não há amor, e ama!
Vai onde há a dor, e alegra!
Vai onde não há esperança!

Traz esperança!
Faz esperança!
Traz esperança!


reflitam nessa letra

Solidão... que nada!

Passei essa semana por um momento confuso. Sabe aqueles momentos em que a solidão sentimental te faz confundir alho com bugalho? Pois é, isso estava acontecendo comigo.

Nem digo que isso foi ruim. Muito pelo contrário. Percebi que é necessário as vezes vc passar por isso pra perceber que é bom sim estar com alguém do seu lado pra te amar, pra te falar aquilo que vc sempre quis ouvir, etc; mas que NÃO TER isso não te faz alguém desprezado, solitário, perdido. Quem tem Deus do seu lado não deve ficar se sentindo só, pois Deus é melhor companhia que qualquer pessoa. E se Deus quiser, Ele pode conceder-nos no tempo certo a pessoa certa para finalmente formar o cordão de três dobras, que não se parte jamais.

Publicado pela primeira vez como uma devocional no Christian Metal Freak.

Resurrection Band - Rooster Crow

Tava lendo um post no Genizah
e lembrei-me dessa música...

Rooster Crow
What did you say
What did you do
When they asked ya, who are you?
Did you tell 'em, who you know?
Did you hear that rooster crow?
How will you answer?
Where will you go?
Have you heard that rooster crow? 
 
Rooster Crow (tradução)
Galo cantou

O que você disse?
O que você fez?
Quando eles perguntaram, "quem você é?",
você falou-lhes, "quem vocês conhecem?"
Você ouviu aquele galo cantar?
Como você responderá?
Aonde você irá?
Você tem ouvido aquele galo cantar?


http://www.vagalume.com.br/resurrection-band/rooster-crow-traducao.html#ixzz12zyx3Q5c

Campanha de Serra faz ofertas a evangélicos

21/10/2010 - 08h09

BRENO COSTA
DE SÃO PAULO

A campanha de José Serra (PSDB) está oferecendo benefícios a igrejas evangélicas e a entidades a elas ligadas em troca de apoio de pastores à candidatura tucana. O mesmo foi feito na campanha do governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin.

O responsável pelo contato com os líderes é Alcides Cantóia Jr., pastor da Assembleia de Deus em São Paulo.

Ele responde pela "coordenadoria de evangélicos" da campanha, criada ainda no primeiro turno exclusivamente para angariar apoios entre evangélicos.

"Disparo entre 150 e 200 telefonemas por dia, mais ou menos", diz Cantóia, que trabalha numa espécie de guichê montado no térreo do edifício Praça da Bandeira (antigo Joelma), quartel-general da campanha de Serra. No local, ele também recebe pastores para "um café".

Os telefonemas são feitos para pastores de várias denominações em todo o Estado de São Paulo, em busca de pedido de voto em Serra entre os fiéis de suas respectivas igrejas.

Segundo Cantóia, entre os argumentos para conquistar o engajamento dos evangélicos, além do discurso relativo a valores, como a posição contrária à descriminalização do aborto, está a promessa de apoio a parcerias entre essas igrejas e entidades assistenciais a elas vinculadas com prefeituras e governo, em caso de vitória tucana.

Como exemplo, cita a possibilidade de, com os tucanos no poder, igrejas poderem oferecer apoio a crianças e adolescentes, complementando o período que elas passam na escola. Assistência a idosos também é citada.

"O objetivo é levar as crianças para dentro da igreja", afirma o pastor. "Esse é um dos argumentos. Seriam igrejas em tempo integral, complementando a atividade da escola."

Cantóia afirma, também, tentar intermediar demandas recebidas de pastores junto a prefeituras. Por exemplo, pedidos para que entidades funcionem como creche ou que virem intermediárias do programa Viva Leite, do governo estadual.

Alcides diz ter sido um dos articuladores que levou os pastores Silas Malafaia, do Rio de Janeiro, e José Wellington Bezerra, de São Paulo, ambos da Assembleia de Deus, a gravarem depoimentos de apoio a Serra, exibidos em sua propaganda na TV.

O Conselho dos Pastores de São Paulo, que reúne representantes de diversas denominações protestantes, estima que cerca de 80 mil pastores em SP apoiem Serra.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/817799-...angelicos.shtml

e aqui é eles admitindo isso http://www1.folha.uol.com.br/poder/817801-...angelicos.shtml

____________________________________________________________________

Parabéns, Malafaia, bonito pra vc e sua corja de pastores sugadores de dinheiro e da boa fé cristã fazerem toda essa palhaçada que vcs fizeram na campanha da Marina Silva e agora, de mansinho, mostram mais uma vez que vcs definitivamente não foram comprados pelo Sangue de Cristo, e sim pelo DINHEIRO! Parabéns, espero que no céu O Cristo Juíz possa te dar um "bom" juízo por vcs terem se vendido!

Ark of Suffering - Tourniquet


Arca do Sofrimento

You think it's alright to destroy God's creation

Você acha que é certo destruir a criação de Deus

They don't have a voice so who cares how we're treating them here

Eles não tem uma voz mais quem se importacomo nós tratamos eles aqui

If you read His word you should know that He blessed them

Se você lesse a palavra dele você deveria saber que ele abençôou eles

I know your defense is to say, "God said dominate them"

Eu sei sua defesa é dizer,''Deus disse para domina-los''

Do you think dominate means to kill just for sport?

Você acha que dominar significa matar apenas por esporte?

Wear the fur from their backs

Vestir a pele em seus lombos

Train them for circus acts

Treinar para atos de circo

Take our pets to be gassed once their "cute" age has passed

Pegar nossos animais de estimação para ser envenenado uma vez que sua idade ''fofa'' tenha passado

Don't you see in their eyes how they trust us?

Você não vê nos olhos deles como eles confiam em nós

But man in his sin turns that trust into horrible pain

Mas o homem em seu pecado volta a acreditar na horrivel dor

When God says to man, "Give account of your life's work"

Quando Deus disser para o homem,''De as contas do trabalho de sua vida''

We must be prepared to reply, "Your creation I loved"

Nós temos que estar preparados para responder,''Sua criação eu amei''

Locked behind steel cage

Trancado por trás de uma gaiola de aço

Forced to take drugs we've made

Forçados a tomar drogas que fazemos

Cut them up just to show

Corta-los para mostrar

What we already know

O que todos nós já sabemos

Before they die...

Antes da morte...

Who will hear them cry?

Quem vai ouvi-los chorar?


Genesis 1:20-30

Genesis 1:20-30
Habakkuk 2:17

Habacuque 2:17

Psalms 145:9, 16-17

Salmos 145:9,16-17

Psalms 150:6

Salmos 150:6

Exodus 23:11-12

Êxodo 23:11-12

Jonah 4:11

Jonas 4:11

Proverbs 12:10

Provérbios 12:10

Lembrei dessa música depois de ver 2 documentários e ver a maneira como os animais são tratados, ver que animais são mortos em faculdades para ver um funcionamento do que já sabemos, como a vida foi banalizada mesmo que seja de animais que não falam , mas que com certeza sentem dor, como também eles são descartados por indústrias alimentícias por não terem serventia alguma, e chego a pensar também se entendemos realmente o que Deus disse sobre dominar os seres vivos.
Dominamos sim, mas a indústria alimentícia, ou a ciência muitas vezes nem se importam com isso, porque querem sempre o lucro, os animais simplesmente viraram mercadoria

Insensível Demais

"Alegrem-se com os que se alegram e chirem com os que choram." Rm. 12.10 NTLH

Começo com esse versículo que acredito que a a maioria dos irmãos conhecem, mas quero entrar nos momentos de reflexão neste estimado blog sobre o que deixamos de praticar muitas vezes na nossa vida cristã que é compartilhar os sentimentos entre os irmãos em Cristo.
Como podem ver pelo título estamos cada vez mais insensíveis aos sentimentos do próximo, temos o domingo e tal todo mundo se confraternizando se abraçando mas e no dia-a-dia?? como fica????
será que há realmente um comparitlhamento de sentimentos??? Digo isso no sentido de que o que realemtne vemos é pessoas que muitas vezes dentro da igreja fica incomodada com a alegria de algum irmão e tal mas ainda não cheguei ao ponto que queria.
Uma pessoa transformada compartilha as alegrias e tristezas com os irmãos, é saber que sempre terá um ombro amigo pra chorar, alguém para compartilhar alegrias, e não te julgar dizendo que está passando por prova por estar em pecado, enfim precisamos agir com mais amor, e menos julgamento e legalismo.

Dança do Pingüim???????????????????????

OBS: Não tenho nada contra a Aline Barros, muito pelo contrário, gosto muito dela como intérprete e muitas canções que ela cantou (MAS NÃO COMPÔS) são uma benção até hoje na minha vida. Mas essa, definitivamente...

É assim, assim
Essa é a alegria do Senhor
Dentro de mim

É assim, assim
Eu vou te ensinar
Como é a dança do pingüim

Sabe o que inventaram agora?
Eu sei!
Tá rolando o maior buchicho!
Eu já ouvi!

Olha que esse papo é da hora!
Festa de esquimó só rola isso!

Arrasto o pezinho quase levantando vôo
Batendo as asinhas nesse balanço é que eu vou
Esquerda e direita. Assim, assim, prá lá e prá cá
Olha que maneiro ninguém vai querer parar

Quando você ouve essa música, você pensa "o que meu filho está aprendendo sobre Cristo nessa música?"  Ou "o que meu filho aprende de edificante, importante, sei lá, com essa música?" Mais parece aquelas músicas da Xuxa, como Ilariê, Tindolelê e coisas similares que ninguém entende nada. A primeira vista, eu realmente pensava que no mínimo a música falaria algo da natureza pras crianças, sei lá, mas nada, nada disso!

Que músicas cristãs para crianças devem ter uma linguagem leve e própria para crianças, isso é lógico, mas tem muito intérprete que ignora que deve-se ensinar sim a Bíblia e o Evangelho para a criança, pois é o caminho q ela deve andar, para quando crescer nunca se desviar dele. E para uma compositora como Solange de Cezar, que eu sempre considerei uma das melhores letristas do Evangelho, muito me envergonha ver uma letra como essa escrita por ela, porque não edifica ninguém, ninguém mesmo, me perdoem os fãs, mas a verdade é essa.

Aconselho aos mais fevorosos críticos que venham a ver essa postagem que leiam "Erros que os adoradores devem evitar", é um livro muito edificante, e explana inclusive sobre essa música.

Fiquem com Deus e que nossas crianças possam aprender de verdade o Evangelho ao invés de virarem futuras consumistas.

Geração Coca-Cola?

"Péssimos ídolos.
Péssimas tendências.

Acompanham a multidão.
Se contentam com pouco.
Consomem até enjoar, depois jogam fora.
Fazem qualquer coisa pra aparecer na internet.
Acham bonito fingir que é retardado.
E acabam por se tornar, realmente retardados.
Isso é o que eu chamo de BURRICE VOLUNTÁRIA."

Essa é a descrição da comunidade "Sinto PENA da nova geração", no Orkut. Não, esse não é um post zoando os emos, amantes do Justin Bieber ou do Luan Santana. Isto é uma reflexão sobre o consumismo que a mídia faz com a juventude.

Renato Russo, na música Geração Coca-Cola dizia que eles eram "os filhos da revolução... o futuro da nação, a geração coca-cola", já deixando implícito uma contradição: como poderiam ser revolucionários e o futuro da nação sendo ainda subservientes aos antigos valores (dominados pela Coca-Cola, símbolo-mor do reacionarismo e do liberalismo antirevolucionário). O dilema da geração de Renato, dos anos 80, permanece hj, só que decuplicado, quando vemos uma juventude como a que convive comigo consumindo bandas porque o cantor é LIIIIIIINDO, outros consomem por causa das dançarinas, que são "mó gostosas", enfim, pelos mais diversos e estúpidos motivos que também são os mesmos que os levam a copiar o estilo das bandas, a ponto de acharem lindo tudo o que as bandas fazem. E isso é em TODOS os estilos, embora pareça-nos mais visível nos que estão "no auge".

E no mundo "gospel", é diferente?

NÃO!

Não quando vemos todo mundo seguir a tendência de sucesso dos outros artistas, não quando vemos cantores que investem pesado na aparência, em shows e etc; mas têm letras estúpidas, idiotas e sem unção divina, mas ainda assim fazem tanto sucesso que COM CERTEZA o ministério é "de DEOZ". Mas será?

Não estou citando nomes. Estou apenas querendo que você, jovem cristão, pense bem se você está sendo um "maria vai-com-as-outras" ou se vc está buscando ir na direção DIVINA. Nosso ídolo deve ser o Cristo Filho de Deus, e ELE deve ser nosso Guia e Luz no Caminho, como ele mesmo disse "EU SOU O CAMINHO VERDADEIRO PRA VIDA, NINGUÉM CHEGA AO PAI SE NÃO PASSAR POR MIM!" Não é passar por um show de luzes e fumaça advinda de palcos iluminados e artistas "gospels", e sim passar pelo crivo da Palavra de Deus, o próprio Cristo.

Eleições 2010 e os Aproveitadores da Boa Fé e da Credulidade Evangélica

"ELEIÇÕES 2010 E OS APROVEITADORES DA BOA FÉ E DA CREDULIDADE EVANGÉLICA"

Por Rev. Sandro Amadeu Cerveira da Segunda Igreja Presbiteriana de BH

Talvez eu tenha falhado como pastor nestas eleições. Digo isso porque estou com a impressão de ter feito pouco para desconstruir ou no pelo menos problematizar a onda de boataria e os posicionamentos “ungidos” de alguns caciques evangélicos. [1]

Talvez o mais grotesco tenham sido os emails e “vídeos” afirmando que votar em Dilma e no PT seria o mesmo que apoiar uma conspiração que mataria Dilma (por meios sobrenaturais) assim que fosse eleita e logo a seguir implantaria no Brasil uma ditadura comunista-luciferiana pelas mãos do filho de Michel Temer. Em outras o próprio Temer seria o satanista mor. Confesso que não respondi publicamente esse tipo de mensagem por acreditar que tamanha absurdo seria rejeitada pelo bom senso de meus irmãos evangélicos. Para além da “viagem” do conteúdo a absoluta falta de fontes e provas para estas “notícias” deveria ter levado (acreditei) as pessoas de boa fé a pelo menos desconfiar destas graves acusações infundadas. [2]

A candidata Marina Silva, uma evangélica da Assembléia de Deus, até onde se sabe sem qualquer mancha em sua biografia, também não saiu ilesa. Várias denominações evangélicas antes fervorosas defensoras de um “candidato evangélico” a presidência da república simplesmente ignoraram esta assembleiana de longa data.

Como se não bastasse, Marina foi também acusada pelo pastor Silas Malafaia de ser “dissimulada”, “pior do que o ímpio” e defender, (segundo ele), um plebiscito sobre o aborto. Surpreende como um líder da inteligência de Malafaia declare seu apoio a Marina em um dia, mude de voto três dias depois e à apenas 6 dias das eleições desconheça as proposições de sua irmã na fé.

De fato Marina Silva afirmou (desde cedo na campanha, diga-se de passagem) que “casos de alta complexidade cultural, moral, social e espiritual como esses, (aborto e maconha) deveriam ser debatidos pela sociedade na forma de plebiscito” [3], mas de fato não disse que uma vez eleita ela convocaria esse plebiscito.

O mais surpreendentemente, porém foi o absoluto silêncio quanto ao candidato José Serra. O candidato tucano foi curiosamente poupado. Somente a campanha adversária lembrou que foi ele, Serra a trazer o aborto para dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) [4]. Enquanto ministro da saúde o candidato do PSDB assinou em 1998 a norma técnica do SUS ordenando regras para fazer abortos previstos em lei, até o 5º mês de gravidez [5]. Fiquei intrigado que nenhum colega pastor absolutamente contra o aborto tenha se dignado a me avisar desta “barbaridade”.

Também foi de estranhar que nenhum pastor preocupado com a legalização das drogas tenha disparado uma enxurrada de-mails alertando os evangélicos de que o presidente de honra do PSDB, e ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso defenda a descriminalização da posse de maconha para o consumo pessoal [6].

Por fim nem Malafaia, nem os boateiros de plantão tiveram interesse em dar visibilidade a noticia veiculada pelo jornal a Folha de São Paulo (Edição eletrônica de 21/06/10) nos alertando para o fato de que “O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, afirmou nesta segunda-feira ser a favor da união civil e da adoção de crianças por casais homossexuais.” [7]

Depois de tudo isso é razoável desconfiar que o problema não esteja realmente na posição que os candidatos tenham sobre o aborto, união civil e adoção de crianças por homossexuais ou ainda a descriminalização da maconha. Se o problema fosse realmente o comprometimento dos candidatos e seus partidos com as questões acima os líderes evangélicos que abominam estas propostas não teriam alternativa.

A única postura coerente seria então pregar o voto nulo, branco ou ainda a ausência justificada. Se tivessem realmente a coragem que aparentam em suas bravatas televisivas deveriam convocar um boicote às eleições. Um gigantesco protesto a-partidário denunciando o fato de que nenhum dos candidatos com chances de ser eleitos tenha realmente se comprometido de forma clara e inequívoca com os valores evangélicos. Fazer uma denuncia seletiva de quem esta comprometido com a “iniqüidade” é, no mínimo, desonesto.

Falar mal de candidato A e beneficiar B por tabela (sendo que B está igualmente comprometido com os mesmo “problemas”) é muito fácil. Difícil é se arriscar num ato conseqüente de desobediência civil como fez Luther King quando entendeu que as leis de seu país eram iníquas.

Termino dizendo que não deixarei de votar nestas eleições.

Não o farei por ter alguma esperança de que o Estado brasileiro transforme nossos costumes e percepções morais em lei criminalizando o que consideramos pecado. Aliás tenho verdadeiro pavor de abrir esse precedente.

Não o farei porque acredite que a pessoa em quem votarei seja católica, cristã ou evangélica e isso vá “abençoar” o Brasil. Sei, como lembrou o apóstolo Paulo, que se agisse assim teria de sair do mundo.

Votarei consciente de que os temas aqui mencionados (união civil de pessoas do mesmo sexo, descriminalização do aborto, descriminalização de algumas drogas entre outras polêmicas) não serão resolvidos pelo presidente ou presidenta da república. Como qualquer pessoa informada sobre o tema, sei que assuntos assim devem ser discutidos pela sociedade civil, pelo legislativo e eventualmente pelo judiciário (como foi o caso da lei de biossegurança) [8] com serenidade e racionalidade.

Votarei na pessoa que acredito representa o melhor projeto político para o Brasil levando em conta outras questões (aparentemente esquecidas pelos lideres evangélicos presentes na mídia) tais como distribuição de renda, justiça social, direitos humanos, tratamento digno para os profissionais da educação, entre outros temas. (Ver Mateus 25: 31-46) Estas questões até podem não interessar aos líderes evangélicos e cristãos em geral que já ascenderam à classe média alta, mas certamente tem toda a relevância para nossos irmãos mais pobres.

______________________

NOTAS

[1] As afirmações que faço ao longo deste texto estão baseadas em informações públicas e amplamente divulgadas pelos meios de comunicação. Apresento os links dos jornais e documentos utilizados para verificação.

[2] http://www.hospitaldalma.com/2010/07/o-cri...e-votar-na.html

[3]http://ultimosegundo.ig.com.br/eleicoes/marina+rebate+declaracoes+de+pastor+evangelico+silas+malafaia/n1237789584105.html
Ver também http://www1.folha.uol.com.br/poder/805644-...o-a-serra.shtml

[4]http://blogdadilma.blog.br/2010/09/serra-e-o-unico-candidato-que-ja-assinou-ordens-para-fazer-abortos-quando-ministro-da-saude-2.html

[5] http://www.cfemea.org.br/pdf/normatecnicams.pdf

[6] http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidada...acao-da-maconha

[7] http://www1.folha.uol.com.br/poder/754484-...-por-gays.shtml

[8] http://www.eclesia.com.br/revistadet1.asp?cod_artigos=206

Como nossa página não oferece o recurso de postar comentário diretamente nesta parte convido aos que desejarem faze-lo a enviar um email para segundaigreja@segundaigreja.org.br em nome do Rev. Sandro que publicaremos com prazer.

Fonte: Segunda Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte



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